sábado, 19 de março de 2011

DR. MARCOS WENDELL – UM ANTI-CULTURA

Nos últimos dias o que mais se falou no meio cultural foi uma matéria publicada por um profissional da saúde não adaptado, até agora, a cidade de Porto Velho, mas que se meteu a falar de nossa gente e dos costumes dos porto-velhenses. O que o dito médico escreveu foi de uma profunda infelicidade que, depois de ter lido diversas vezes, eu defino como: PRECONCEITO E RACISMO.
Analisando o texto do dito cujo, ele expôs o sentimento de ALGUNS recém chegados brasileiros, principalmente do Sul e Suldeste do país, que ainda pensam que Rondônia é terra de índio. Esses poucos que estão em nossa terra, antropologicamente se acham seres superiores aos nortistas. Por isso são arrogantes e discriminam a cultura local a ponto de se isolarem dos nativos, procurando pares de origem sulista com as mesmas características físicas e culturais: peles branquinhas, cabelos lisos, olhos claros e de preferência com o mesmo poder aquisitivo.
Pois bem, depois dessa pequena explanação acima, vou apresentar a ficha técnica do meliante:
Nome: Marcos Wendell Belarmino da Silva
Profissão: Médico
CRM – 1502/RO
Função: Médico Intensivista (UTI)
Locais de Trabalho: Pronto Socorro “João Paulo II” e
Um grande hospital de Porto Velho (me recuso a citar
o nome da instituição)
Domicilio: Mesmo tendo o endereço e telefone não vou dizer ainda
Bairro: Jardim América
Natural: São Lourenço, Minas Gerais.
Ano de Nascimento: 1974.
Casado: (me recuso a falar o nome da esposa e seu local de trabalho)

A matéria do dito médico foi publicada em pleno carnaval e de seu cérebro tosco saíram todas as asneiras que um ser humano sem respeito para com a cultura alheia poderia dizer. Vou usar uma metodologia (se é que existe para isso) reproduzindo na íntegra alguns trechos do texto (em vermelho) que ele escreveu e logo abaixo dou minha opinião.
“Em Porto Velho também há carnaval. E dos piores. A festa daqui é uma imitação tosca, ridícula e mal feita dos carnavais de outras praças. É uma espécie de excrescência do nada, uma apologia ao ridículo, ao absurdo.”
Quando o meliante fala: “A festa daqui...” Mostra toda a sua distancia para com o costume local, como se fosse um turista, passageiro, e que não se coloca como um morador acostumado com a cultura local e nem quer dar sua contribuição para melhorar.
Será que na terra desse “passageiro” tem carnaval? Será que, quando jovem, participou das festas populares de sua terra? Sabe onde nasceu: São Lourenço. Só sei que fica no Estado de Minas Gerais. Porto Velho tem uma história rica construída por gente de todas as partes do mundo.
O meliante parece que não é terrestre. Saiba doutorzinho de meia tigela que, o nosso carnaval de rua, tem tradição. E só não é melhor ou de qualidade, porque algumas pessoas parecidas com sua espécie que passaram a dirigir os destinos do estado, não deram a atenção que merece a nossa cultura regional.
“O Hospital de Pronto Socorro João Paulo Segundo, por exemplo, em apenas três dias de comemorações e festejos realizou nada menos do que 640 atendimentos...”
Seu doutorzinho, saiba que Porto Velho recebeu (assim como você), nos últimos anos, mais de 100 mil pessoas e essa grande massa esta trabalhando nas construções das hidrelétricas do Madeira e foram inclusive liberados justamente nos dias de carnaval. E violência existe em todas as grandes cidades do país. Inclusive a capital do estado onde você foi ‘abortado’ tem índices de violência absurda.
E mais. Ao saber que você é “intensivista” no João Paulo II, me preocupei, por você ter um perfil preconceituoso. Será que trata bem os pacientes, que em sua maioria são pessoas humildes e caboclos nortistas? A direção tem que observar sua atuação na Instituição.
“E a maioria dos rondonienses e porto-velhenses não se acanha em sair por aí se drogando e pulando feito macacos no meio da rua.”
Essa frase define bem o seu perfil: um nazi-fascista. Como um preconceituoso assumido, você se enquadra bem no movimento que vem crescendo mundo afora, que são os neo-nazistas.
“São homens vestidos de mulheres e mulheres quase nuas, a maioria bêbados e drogados.”
Como disse anteriormente, você dá a entender que não é um terrestre. Parece que nunca viu o carnaval país afora. Bem, para quem nasceu em São Lourenço. Será que lá tem televisão e internet? Pois carnaval, caro tosco, é uma festa da fantasia. E drogas e bebidas têm em todo lugar do mundo.
Acho que em São Lourenço (me desculpem os habitantes de lá que tem um conterrâneo desse) também deve ter um pessoal que gosta de um baseado. Como diz um amigo, gosta de umas “borboletinhas”. E para você ter tido a coragem de escrever tamanhas asneiras, devia ter ingerido água que passarinho não bebe ou se drogado.
“Os babacas se esquecem de que moramos numa cidade suja e imunda, sem saneamento básico, sem água tratada, sem escolas públicas de qualidade, sem hospitais públicos decentes e quase também sem homens públicos honestos.”
Esse tópico é profundo e mexe com todos de uma forma geral.
1) “Cérebro tosco”, você é um daqueles poucos que contribuem para deixar a cidade suja e imunda só pelo fato de estar morando aqui. Pois se considere um lixo humano. Para limpar a cidade temos que mandá-lo para o nosso Lixão Público e queimá-lo como os outros resíduos sólidos lá depositados.
2) “Cérebro tosco”, você é um profissional da saúde (será que é profissional?) e porque não está atuando em seu estado de origem – Minas Gerais? Acho que sua incompetência ou medo da concorrência o trouxeram pra cá. Será que em Minas a saúde pública é toda de primeira qualidade?
3) “Cérebro tosco”, você diz “quase também sem homens públicos honestos”, você foi injustos com alguns políticos do seu estado que são desonestos. Pois políticos desonestos têm em todos os lugares do país. Assim, como também têm bons políticos em todos os lugares. A classe médica de Rondônia também deve está envergonhada com sua presença entre eles. Mas a nossa classe política tem que se manifestar contra esse declarado anti-Rondônia.
“Quase todas as escolas (de samba, destaque meu) estavam atrasadas, sem brincantes, com fantasias feias e derretendo na chuva fina que caia...” “Em Suma: o carnaval de Porto Velho é um espetáculo horrendo, maçante, ridículo e sem sentido. Algo que nem devia existir...” Espetáculo de idiotas para idiotas. É isso.”
Bem sabe o “Cérebro tosco” que atrasos fazem parte de qualquer festa. No carnaval das Escolas do Rio de Janeiro também houve atraso. E lá milhões são gastos no carnaval. E mais. Você não tem conhecimento de causa para julgar o nosso carnaval. A sua mediocridade não compete tal proeza. Além do mais, o único idiota na Avenida era você, que de tão insensível saiu de lá decepcionado pensando que ia conseguir alguma linda mulher para satisfazer seu sadismo doentio.
Em relação as mulheres ele diz:
“Nunca entendi porque nossas gordas passistas têm as pernas tortas e cheias de manchas de ferradas de insetos. Nenhuma delas sabe sambar, se vestem mal e estão sempre às voltas com enxames de mosquitos voando por perto. Deve ser por causa do fedor que exala de seus corpos mal feitos e suados.”
“Cérebro tosco”, você jamais pode dizer “nossas gordas passistas”, por não ser um rondoniense. Você, doutorzinho, é UM mineiro dá pior espécie que aquele estado gerou. E quando tenta ridicularizar as mulheres rondonienses você mais uma vez mostra a sua péssima educação e qualificação quanto a ser um homem no sentido masculino. Será que a sua esposa recebe esse mesmo tratamento? Temo por ela.
“Se esta porcaria (carnaval, destaque meu) é cultura, dá para entender por que em Porto Velho não existe nenhuma cultura de futuro. Eu até que poderia ter ido a um retiro, mas tenho a certeza de que o diabo, ao sair da Avenida dos Imigrantes, vai dormir nestes retiros que também são freqüentados, em sua maioria, por imbecis e feitos sob medida para otários.”
Ah, meu caro “tosco meliante” você não tem o mínimo de conhecimento para dizer o que é cultura. E nossa cidade dispensa sua presença (assim como outros sulistas que comungam com o seu pensamento e atitude), pois nunca farão falta para o desenvolvimento de Rondônia.
Você demonstrou que boa “bisca” você não é. O diabo é seu parceiro. Tanto que não deixou que fosse para um retiro fazer uma reflexão. Tenho certeza que nunca irá a um retiro porque sua inquietação mental o faz perturbar o recinto que tem que ser de harmonia e paz espiritual. Uma mente diabólica como a sua, nunca dará lugar ao que tanto você precisa: PAZ.
Boa viagem. São Lourenço lhe aguarda...











2 comentários:

Knight disse...

Engracado se se incomodar com comentarios reais sobre uma triste realidade de Porto Velho. Uma cidade suja, feia e mal cuidada, que geralmente os habitantes nao conseguem ouvir a realidade sobre a mesma em relatos como deste médico. Assino embaixo ao seu relato. Ao contrario, deveriam estar lutando para melhorar essa cidade deploravel. Com habitantes sem educacao, o que dizer entáo de cultura? Alexandre

Unknown disse...

Na realidade Alexandre não fui eu quem escreveu este texto.Foi extraído de uma publicação de uma jornalista e deturpado e armado por alguns colegas médicos.Dentro de uma grupo de Email ,aonde eu como coordenador na época da UTI do Hospital de Base e dentro da caótica situação de saúde que me parece que ainda há neste estado e em época de carnaval e com inúmeros pedidos de vaga em leito de UTI que abarrota os corredores do Hospital João Paulo II, querendo elevar uma discussão saudável este lamentável fato ocorreu.
Deus é fiel. E a justiça se fez.