quinta-feira, 15 de setembro de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 16.09.11

CRONICA



Fora de contexto – Que pena

Por João Zoghbi (*)



Para quê existe uma instituição cultural, seja ela secretaria de estado ou fundação municipal, será que é só para empregar militantes? Ou será que é para iludir a opinião pública, os artistas e os produtores culturais ou mais ainda, dizer que temos uma política cultural pré estabelecida e implantada de fato e de direito. Nas ações estabelecidas, simplesmente iludem os artistas que realmente produzem cultura há décadas. “Entra governo e sai governo” soa como um chavão é o que ouvimos de quatro em quatro anos, quando anunciado o novo detentor da cultura.
Na mesmice dos conchaves políticos, são priorizados apenas os grupos que militaram nos palanques e encruzilhadas de panfletaria e que nunca produziram se quer, uma obra de cunho artístico e cultural, há não ser a sua própria inexpressiva figura conceitual. É evidente que no final da campanha política os “vencedores do pleito”, perguntam aos seus superiores: - “E agora chefe, onde o senhor quer que eu vá”? – Algumas assessorias desavisadas, indagam: Você faz o quê, qual é a tua área? O infeliz deve responder: -“Nada! Eu sou... Eclético, onde o “chefe me mandar, eu vou”! –“Então vá pra cultura”! Isso deve fazer parte dos acordos e já se tornou além de fato também cultural.
E diante deste fato, que já se tornou cultural. Lamentavelmente é de arrepiar o que vemos e ouvimos nos bastidores da cultura, o arrepio vem do nojo e não das grandes emoções que tínhamos das grandes inspirações quando há trinta anos, nos movimentos criados nas praças Marechal Rondon, Jonatas Pedrosa, Aluízio Ferreira e Madeira Mamoré: O encantador Projeto Urucum, para esses militantes contemporâneos desenformados, marcava a chegada da maior artista plástica de Rondônia retornando a sua terra natal trazia em sua bagagem informações e experiências preciosas vindas do Rio de Janeiro, Portugal e tantos outros lugares mais “civilizados”, e com isso, em seu atelier, despertavam novos talentos como Marcos Teixeira, Geraldo Cruz, Pedro Furtado, Zoghbi e tantos outros artistas e produtores culturais que por lá passaram.
Nesta mesma “gema” de produtores, artistas e intelectuais... Surgiram grandes projetos como a Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia, Flor do Maracujá, resgate da Festa do Divino o começo e a evolução dos bois-bumbás da fronteira, galeria Arte Centro e o Sart – Salão de Arte de Rondônia que resultou na Casa da Cultura Ivan Marrocos com a luta de Rita Queiroz para com as artes visuais através de decreto e edital criando a Galeria Afonso Ligório nessa leva surgiram tantos outros projetos musicais como: Anjos da Madrugada, Projeto Cinco e Meia e o fina flor do Samba por exemplo.
Não citarei mais para não causar nenhum constrangimento, por que ultimamente só se criou bobagens do tipo Corrida de Jerico, Trem de São João, balneário macabro na praia do arroto e parque ecológico sem fauna. “Pena” foi à palavra que Rita Queiroz escutou ao visitar a Fundação Iaripuna quando foi buscar o seu patrocínio para sua exposição promessa do presidente daquela instituição – Foi o que ela ouviu quando a vice presidente da instituição falou que não tinha recurso para tal e que o presidente prometeu antes por que ficou com “Pena” da Artista. Tipo do remédio paliativo, só para alimentar as esperanças e não traz nenhuma solução.
Rita Queiroz por ser a maior artista plástica de Rondônia por mérito e conquistas com um currículo invejável não precisa de que alguém tenha “Pena” dela. Aos “amiguinhos” militantes da cultura vai aí um conselho: Os artistas de Rondônia não estão precisando de esmola e que ninguém fique com pena deles, ajudar um artista é antes de tudo um investimento na cultura do estado. “Pena,”nós artistas, teremos quando acabar o mandato dos detentores da cultura que voltarão a ser o que nunca foram. E nós artistas somos imortais pela vontade de seu público e pelo talento concebido por Deus. Que “Pena”!
(*) O autor é Chargista, Artista Plástico e Jornalista
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Lenha na Fogueira – 16.09.11

Hoje o grupo “Dá o Bote” apresenta o espetáculo “Estreito Beco”, uma peça baseada no livro do Dom Lauro “Espia Poesia”, na Tenda do Tigre que nada-mais nada-menos é a sede da escola de samba Asfaltão que fica a rua Jacy Paraná entre a Brasília e a Getulio Vargas o bairro N.S. das Graças.

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Se você ainda está em dúvida, fica quase em frente ao Bar do Calixto e logo depois da peixaria Tucunaré.
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O espetáculo está marcado para começar às 18h, porém, como o Poeta Mado está na parada, é melhor dizer Seis Horas da Tarde.
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Por falar em Asfaltão o tema para o carnaval de 2012, é: Açaí – O Néctar dos Deuses da Floresta - da Amazônia para o Mundo.

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A sinopse já foi passada aos compositores da casa que com certeza, já estão se “lambuzando” de lilás ou como diz o Bainha, de Roxo.

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No Asfaltão só participa do concurso de samba enredo os compositores que petencerem a escola. Compositor no Asfaltão não pode participar de concurso de outra escola de samba.

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Parece até que eles abraçaram de vez o regime militar do tempo da ditadura.

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Nem no Rio de Janeiro esse sistema é adotado.
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Depois eles perdem o carnaval e apelam pro tapetão.
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O carnavalesco Flávio Daniel tão logo foi divulgado que o resultado do carnaval de 2011, havia sido anulado, graças a um recurso impetrado pela escola de samba Asfaltão.
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Saiu-se com essa: Hoje a escola de samba Asfaltão pode ser considerada CUTUBA.

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Aí o Flavio explicou: No tempo da Pobres do Caiari da dona Marize Castiel ainda existiam as facções Cutuba e Pele Curta. Cutuba eram os “Categas” do bairro Caiari e os Peles Curta eram os menos favorecidos da escola de samba Os Diplomatas.
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A Caiari sempre apelava para os bastidores do carnaval que geralmente contava com os Cutubas no poder e assim ganhava praticamente todas da Diplomatas do Samba

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A Caiari deixou de se apresentar e a Asfaltão assumiu seu lugar no que diz respeito, querer ganhar tudo na base do tapetão. Por isso, disse Flávio Daniel, considero a escola Asfaltão a representante dos Cutubas na atualidade.

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É de se pensar com muita cautela sobre a analise do carnavalesco Flávio Daniel.

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Por outro lado, o atual presidente da Fesec Ariel Argobe que já foi da escola Asfaltão e agora defende a Diplomatas com unhas e dentes.

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Vive dizendo pelos quatro cantos de Porto Velho e Guajará Mirim, que enquanto a Asfaltão não contratar um Gay para criar os figurinos de suas alas, jamais vai ganhar carnaval em PVH.
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E assim vamos bebendo do Açaí cor de Asfaltão.
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Aliás, o Tatá escreveu uma crônica muito interessante sobre a disputa do samba enredo da escola do Makumbinha. Amanhã vamos publicar o que o presidente da Fundação Iaripuna escreveu a respeito dos compositores que pegaram a sinopse com o tema do carnaval 2012, da escola de samba Asfaltão.
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Hoje o negócio é o Fim de Tarde que vai acontecer na Tenda do Tigre com o Grupo Dá o Bote a partir das 18h.

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Hoje também tem show musical lá na beira do Rio Madeira, ou melhor, no Plano Inclinado. Quem comanda é o Telêmaco e o Júnior Lopes. Vamos ver o por do sol curtido o som da turma da Escola de Música Jorge Andrade.
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À noite (20h), a pedida é A Fina Flor do Samba com o Ernesto Melo e sua turma no Mercado Cultural.
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Vamos combinar: As das 18h até as 20h o negócio é no Plano Inclinado com o espetáculo musical instrumental.

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Das 20h em diante bom mesmo é curtir a Fina Flor do Samba no Mercado Cultural.

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Para finalizar fiquem com a frase criada pelo arquiteto Oscar Niemeyer >
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"Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores para vocês usarem como pinico.

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Hoje eu vejo, tristemente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de Avião e sim de Camburão...”. (Oscar Niemeyer)
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Nesta sexta feira 16 de setembro a boa MPB - Música Popular Brasileira também estará em alta no Zé Beer.
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No Show do Meio, LOS DINOS dividirão o palco com: Duo Pirarublue - Sandro Bacelar & Gioconda a partir das 23h.
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ACORDES NA PRAÇA



Música instrumental na Madeira-Mamoré

A música instrumental ganha espaço nesta sexta-feira (16), na praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, às 18h30, durante a apresentação do projeto ‘Acordes na Praça’, com patrocínio da Secretaria Estadual de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e apoio da Fundação Municipal de Cultura Iaripuna. O projeto é uma iniciativa dos músicos Telêmaco Farias e Júnior Lopes, que lecionam na Escola Municipal de Música Jorge Andrade, e foi iniciado em 2008, nas manhãs de sábado, na praça Jonathas Pedrosa. Com a reinauguração da praça Getúlio Vargas, as apresentações do grupo ganharam um novo cenário, atraindo a atenção de moradores e turistas no centro da cidade, e há 15 dias o projeto fez sua reestréia na Madeira-Mamoré.
Na apresentação desta sexta-feira, o trabalho contará com Telêmaco e Júnior revezando a bateria, Benamini no contrabaixo, Carlos Gueri nos teclados e Heitor Costa na percussão. O grupo conta com um repertório variado, formado por músicas regionais, chorinho, a chamada MPB, blues e jazz. Os participantes do show são músicos já conceituados em Porto Velho e a apresentação, realizada ao por-do-sol, na beira do Madeira, promete ser emocionante, a exemplo do que ocorreu há 15 dias, quando o ‘Acordes na Praça’ se apresentou no mesmo espaço.
Com o patrocínio da Secel e apoio da Iaripuna, o ‘Acordes na Praça’ será apresentado até dezembro próximo, intercalando as sextas-feiras com o projeto ‘Cinco e Meia’. As primeiras apresentações estão sendo realizadas na Madeira-Mamoré, mas deverão acontecer em outros bairros da cidade e também em outros municípios, como Guajará-Mirim e Nova Mamoré. Para Telêmaco Farias, o patrocínio do Governo do Estado e apoio da Prefeitura de Porto Velho estão sendo muito importantes para dar continuidade ao projeto. “A música instrumental dispõe de poucos espaços para apresentações, não só em Rondônia como em outros estados brasileiros, e o projeto oferece esta oportunidade, que é rara tanto para os músicos como para o público”.

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