segunda-feira, 5 de setembro de 2011

LENHA NA FOGUEIRA - 05.09.11

História dos grupos de teatro portovelhenses




Sob a coordenação de Fabiano Barros começou na tarde do último sábado , o Projeto Subsolo que acontece paralelo ao Festival Palco Giratório do Sesc. O principal objetivo do Subsolo, é fazer o registro dos grupos de teatro que têm sede em Porto Velho e estão em atividades. Todos os sábados do mês de setembro, mais o primeiro sábado do mês de outubro, os dirigentes dos grupos de teatro de Porto Velho, vão falar sobre a trajetória de cada grupo, respondendo as perguntas que são feitas ao vivo, pelos jornalistas Rose Viegas editora do Jornal da Integração da Rádio Caiari e Silvio Santos articulistas cultural do Diário da Amazônia.

O Subsolo - Arqueologia do teatro portovelhense - Tem como objetivo fazer o registro dos grupos que nasceram e atuam na capital de Rondônia. As dificuldades enfrentadas no início da formação do grupo, a falta de incentivo e até o ciúme que existe entre os grupos, ao ponto de integrantes de uma entidade, não prestigiarem o espetáculo da outra para “não dar moral”.

Os três primeiros grupos a responder as perguntas dos jornalistas na tarde do último sábado, foram pela ordem: Grupo de Teatro Evolução representado pelo presidente Lycon e pela Secretária Mika; Associação Cuniã representada pelo presidente Cláudio Vrena e o grupo de teatro Quebra Cabeça representado por: Alejandro Bedotti, Ângela Cavalcante e pelo Marlucio. Cada entidade teve uma hora para responder as perguntas de Silvio e Rose Viegas.

O evento foi transmitido on line e contou com a intervenção via facebook de internautas de várias estado e cidades brasileiras. “Não esperava tamanha aceitação do público de outros estados pelo nosso Subsolo”! Disse Fabiano Barros emocionado.

No próximo sábado dia 10, mais três grupos estarão contando suas histórias para o público que comparecer ao Cine Sesc e para internautas do mundo interessados na trajetórias dos grupos de teatro portovelhenses.
PALCO GIRATORIO
O gordo e o magro vão para o céu
O Festival de Teatro Palco Giratório que está acontecendo desde o dia 1º em Porto Velho numa promoção do Serviço social do Comercio - Sesc, vai apresentar nesta segunda feira 05, a partir das 20h30 no Teatro Um da Unidade Esplanada, o espetáculo teatral “O Gordo e o Magro vão para o céu” uma comédia que tem como principais personagens dois ícones do cinema, o Gordo e o Magro, transpostos por Paul Auster para um lugar indefinido que pode ser o céu, a terra ou os campos Elíseos, têm uma tarefa definida: construir um muro com 18 pesadas pedras. O trabalho é constantemente vigiado e obriga que eles sejam eficientes em suas funções, que não é mais apenas fazer rir.
O espetáculo conta com a direção de Liane Venturella e Nelson Diníz e o elenco é composto dos seguintes artistas: Carlos Ramiro Fensterseifer e Heinz Limaverde. Iluminação Nara Maia; Trilha sonora original Álvaro Rosa Costa; Cenário e figurino Rodrigo Nahas; Produção In.Co.Mo.De-Te; Fotografia Nara Maia e Álvaro Rosa Costa. “São 60 minutos de muita gargalhada” informa a diretora Liane Venturella. Classificação; 14 anos.
Final de semana
O Festival Palco Giratório que está acontecendo em Porto Velho em dois ambientes: Teatro 1 do Sesc Esplanada e Anfiteatro do Complexo da Madeira Mamoré, está com boa aceitação por parte do público, basta lembrar, que na última sexta feira 02, apesar do mal tempo o Anfiteatro ficou parcialmente lotado pelo público que foi prestigiar a encenação da peça “O Mundo tá Virado” apresentada pelo Grupoimbuaça/Se. “Quando começou a chuviscar a encenação estava chegando ao fim”, disse o coordenador Fabiano Barros.
A chuva, na realidade, prejudicou a apresentação do segundo espetáculo da noite “Oré” apresentado pelo Corpo de Dança do Amazonas, que aconteceu no Teatro 1 para uma platéia reduzida em virtude da forte chuva que caiu sobre a cidade a partir das 20h00.
Imbuaça em Ji Paraná
Sábado dia 03, o público compareceu e lotou o Teatro Um do Sesc esplanada para aplaudir a apresentação da peça “A Grande Serpente” do Grupoimbuaça de Sergipe. O grupo se apresenta amanhã dia 6 na cidade de Ji Paraná dentro da programação do Palco Giratório com a peça “O Mundo Tá Virado”.
LENHA NA FOGUEIRA

Depois de amanhã, estaremos festejando mais um ano da Independência do Brasil. 189 anos.
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A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política.

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Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal.

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Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes.

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Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

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Outros casos muito mais graves que o do Tiradentes vem ocorrendo por esse Brasil de meu Deus ou Brasil que sabe Deus onde vai parar.

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Em nome da ”Independência” financeira de uns poucos, estão destruindo a floresta Amazônia.

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Em nome da “Independência” financeira de outros poucos, estão poluindo nossos rios, igarapés e igapós.

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Em nome da “Independência” da severgonhice, estão se comendo uns aos outros, toda hora, em qualquer lugar.

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Em nome da “Independência” estão transformando nossa juventude num monte de drogados.

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Em nome da “Independência” qualquer desabafo pode ser considerado homofobia.

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Em nome da “Independencia” os colégios só participam da Parada de 7 de Setembro se quiserem.

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Ninguém tá mais nem aí pra esse negócio de Parada escolar e olha que a população gosta de assistir as Paradas de 7 de setembro.

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Quem não gosta são nossos gestores da educação que não dão condições para os alunos dos vários colégios participarem de tão bonito gesto patriótico.

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Em nome da “Independencia da falsa moralidade, não autorizaram a realização do JOER.

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Agora vamos para o saudosismo:

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Antigamente, é só consultar as fotos que o Ivo Feitosa publica no site Gente de Opinião em sua coluna “Imagem da Nossa História”, no dia 7 de Setembro, desfilavam os alunos e alunas dos colégios Dom Bosco e Maria Auxiliadora.

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Os alunos e alunas do Colégio Normal Carmela Dutra (Hoje Instituto de Educação).

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Os alunos e alunas do Grupo Escolar Barão do Solimões e Duque de Caxias.

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Os alunos e alunas da Escola Samaritana e da Escola Frederico Trota.

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Citei apenas esses nomes, porque se constituíam em grupos que transformavam a Parada de 7 de setembro numa verdadeira “batalha” (no bom sentido).

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Apesar de oficialmente não acontecer disputa, os alunos desses estabelecimentos de ensino, quando os desfiles aconteciam na rua Presidente Dutra ficavam festejando na praça Mal. Rondon como se o seu colégio ou grupo escolar tivesse ganhado o 1º lugar.

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Depois a praça Aluizio Ferreira virou palco dos festejos.

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Lembro que os alunos do Colégio Dom Bosco e as alunas do Colégio Maria Auxiliadora desfilavam com as chamadas fardas de gala.

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Um dos pelotões mais esperados de todos os colégios e grupos que desfilavam, era o pelotão das bicicletas, que eram enfeitadas na noite anterior nos pátios dos estabelecimentos.

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Todo mundo ou tinha fanfarra ou banda marcial.

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Lembramos também da fanfarra do Eduardo Lima e Silva.

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Depois veio o Colégio Castelo Branco que ficou conhecido como “Castelão” pelas performances de sua fanfarra.

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O Castelão parou e surgiu à fanfarra do Padre Chiquinho que passou a brigar com a fanfarra do Tancredo Neves, que brigou com a fanfarra do Daniel Nery, que passou a disputar a hegemonia com a fanfarra do Carmosina e assim o negócio foi “degringrilhando”, até chegar aos dias atuais, onde pelo menos, até o ano passado, ainda podemos ver as apresentações das fanfarras do Carmosina, Tancredo Neves e Daniel Nery,

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Mesmo assim, já sem o brilho e o entusiasmo de antigamente,

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E no 7 de setembro da próxima quarta feira, o que vamos assistir na Avenida dos Imigrantes (muita gente erradamente fala avenida do Migrante).

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Nos últimos anos, quem está salvando a Parada são os militares da PM, Exercito, Aeronáutica, Marinha e os Ex Pracinhas da FEB.

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Em se falando de colégios citamos: O colégio Tiradentes (Militar), Os Pioneiros e os pedaços dos colégios estaduais.

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Aliás, nem sei se vai ter mesmo o desfile, pois, pelo menos até ontem à tarde, a Casa Civil do governo de Rondônia, não havia divulgado nada!
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SONORA BRASIL


No próximo dia 13 dia do aniversário do Sesc Rondônia a Banda de Congo Panela de Barro vai se apresentar em Porto Velho dentro do Projeto Sonora Brasil, que vai acontecer as 19h no Sine Sesc Esplanada.

As bandas de congo estão presentes em várias cidades do litoral do Espírito Santo, sendo a principal manifestação da tradição oral nesse estado, estando relacionadas às festividades religiosas de devoção a São Benedito, e em alguns locais também a São Sebastião, São Pedro e Nossa Senhora da Penha. Os registros mais antigos de sua existência, de meados do século XIX, são atribuídos ao Padre Antônio Siqueira (1832 – 1897), que, em seus escritos, se referia às “bandas dos índios”.
A cerimônia profano-religiosa pode apresentar características próprias em cada local, mas está sempre associada a um naufrágio ocorrido no litoral capixaba, quando um grupo de escravos se salvou agarrado a um mastro que tinha uma imagem de São Benedito. Reza a lenda que, a partir de então, as comunidades de negros do litoral do estado passaram a “fincar o mastro” todos os anos em agradecimento ao milagre.
A Banda de Congo Panela de Barro tem seu calendário iniciado no dia oito de dezembro, quando segue em procissão em direção à mata para a cerimônia da cortada do mastro, ato simbólico que é acompanhado pelos devotos. No dia 25 de dezembro, o grupo segue em procissão até a igreja católica local para a cerimônia da fincada do mastro. Junto com este, então decorado e com a bandeira de São Benedito, seguem o andor com a imagem do santo, o barco e a corda. Na igreja, o mastro recebe a benção e é fincado num local previamente escolhido, onde fica até o domingo de Páscoa, quando em nova cerimônia acontece a retirada do mastro. Em todas essas etapas são entoados cânticos de devoção ao santo e após cada cerimônia a população segue com a festa cantando dezenas de músicas tradicionais das bandas de congo, de caráter profano, que aludem a diversas situações do cotidiano.
O grupo, formado pelas cantadeiras Ruth Victor, Teresa Barbosa, Emília Ferreira e Maria Conceição, se apresenta com o Mestre Valdemiro Sales e o percussionista Marcos Pereira.