quarta-feira, 20 de março de 2019

Lenha na Fogueira - 21.03.19


Estamos chegando ao período dos ensaios dos grupos de danças folclóricas. Aliás, os grupos de dança de quadrilha junina já estão ensaiando para suas apresentações do “Circuito Junino” que começa no mês de maio, com a realização do Arraial Flor de Cacto e só termina no mês de agosto com a realização da Semana do Folclore.
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As quadras dos colégios de Porto Velho em sua maioria, abrigam todos os dias, ensaios dos grupos de quadrilhas. Por exemplo: a Rádio Farol ensaia na quadra esportiva do colégio Castelo Branco no bairro Arigolândia;
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A Quadrilha A Roça é Nossa ensaia na quadra do complexo esportivo Esperança da Comunidade na rua Mamoré, já a Flor da Primavera ensaia na quadra do colégio Tancredo Neves no bairro Caladinho e a Girassol ensaia na quadra do colégio Eduardo Lima e Silva e por aí vai…


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O Circuito Junino começa justamente com o Arraial Flor de Cacto no final do mês de maio. Por falar em Flor de Cacto, estive conversando com o presidente da Entidade que administra o Arraial, nosso amigo Clodoaldo mais conhecido como Negaça o engenheiro da cultura. E fui informado que os grupos que se apresentarem no Arraial do bairro Caladinho este ano, vão concorrer a uma premiação no valor de R$ 15 MIL.
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É isso mesmo, R$ 15 MIL que será distribuído do primeiro ao sétimo colocado. Vale lembrar que o Negaça faz o Flor de Cacto com poucos recursos, a prefeitura via Circuito Junino fornece apenas a sonorização. A coordenação do Arraial tem que correr atrás de patrocínio para bancar as arquibancadas, segurança e etc.
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E mesmo assim, o Flor de Cacto vai premiar os sete primeiros colocados, com dinheiro. O sétimo lugar deve levar apenas R$ 500 mangos, o mesmo que a Fulcutural está pagando para cada Banda de Rock que vai se apresentar no “Boto Rock”.
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Agora pergunto: Por que será que a Federon também não premia com dinheiro, os melhores classificados no Arraial Flor do Maracujá? Até o Flor do Maracujá do ano passado, a Federon conseguiu ratear entre os grupos de quadrilhas e bois bumbás que fazem parte do Grupo Especial R$ 200 MIL.
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Os bois recebem em média 10 Mil, depois que descontam as taxas cobradas pela empresa responsável pela produção do Arraial. As quadrilhas rebem menos que os Bois.
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Se a Federon pegasse os R$ 200 MIL e transformasse em premiação. Com certeza, os grupos caprichariam mais em suas apresentações, na tentativa de levar o prêmio maior.
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Se o Negaça vai premiar até o sétimo colocado na disputa do Flor de Cacto, com certeza a Federon poderia também fazer o mesmo e o valor seria bem maior.
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Os grupos se preparam para o Flor do Maracujá e quando ganham, levam para suas sedes, um troféu de acrílico, que não vale CEM REAIS.
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Alô Fernandão, Severino e direção da Federon, seria bom, vocês estudarem uma maneira de transformar os recursos oriundos da venda das barracas, espaço para o Parque de Diversão e exclusividade da cerveja que dizem, chega a mais de R$ 150 MIL, em premiação.
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Outra coisa que é preciso ser olhada com o maior carinho e responsabilidade, é o Regulamento das apresentações dos BOIS BUMBÀS no Flor do Maracujá. Ano passado tiraram o quesito TOADA o que consideramos como irresponsabilidade e falta de respeito para nossa tradição.
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Tiraram da planilha de julgamento o Quesito TOADA para usarem as toadas dos bois de Parintins. Não temos nada contra os bois de Parintins, mas, o Flor do Maracujá foi criado para fomentar a nossa cultura, e não a de outros estados.
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É preciso que a direção da Sejucel chame os dirigentes da Federon para exigir respeito para com a nossa tradição.

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