Apesar
da ameaça de chuva, o Calçadão Manelão em frente ao Mercado Cultural ficou
literalmente lotado pelo público, que foi prestigiar a festa em comemoração ao
Dia Nacional do Samba que aconteceu neste sábado 07, sob a coordenação da
Escola de Samba Acadêmicos da Zona Leste, em parceria com a Fesec e escola de
samba Asfaltão, com o devido apoio da prefeitura de Porto Velho por meio da
Funcultural.
Com
um pequeno atraso, a programação iniciou com a realização da 49ª edição do Projeto
Samba Autoral que colocou no palco, além de excelentes músicos como Walber do
Cavaco e Padoca os jovens ritmistas do Asfaltão entre outros, os compositores
Bainha, Oscar e Zé Baixinho (Trio de Ouro), Rafael, Silvio Santos e As
Pastoras. “Devido termos que obedecer ao horário da programação, os
compositores Makumbinha e Waldison Pinheiro concordaram em abrir mão de suas
apresentações” informou o Mestre Oscar.
O
Grupo Camafeu tomou conta do palco, para acompanhar as Damas do Samba; Carol Aguiar,
Sara Soul e Iná. A apresentação das sambistas encantou deveras o público que ficou
pedindo mais e mais. “Nossas sambistas há muito, aguardavam esse
reconhecimento, afinal de contas, Porto Velho abriga uma gama de ótimas
interpretes de samba”, lembrou a Pastora Silvia Pinheiro.
Outro
show que levantou o público espalhado pelo Calçadão Manelão e praça Getúlio
Vargas, foi o do Beto Cezar com o Grupo Doce Melodia. “Sem dúvida nenhuma o Beto Cezar é o
sambista que mais leva o nome do samba de Rondônia para fora do estado e se
isso acontece é porque ele é bom”, disse o promoter Amauri.
E como
diz Bainha em uma de suas letras: “O samba tá me chamando” o Mestre de Cerimônia
Altair Lopes – Tatá passou o comando da festa, ao presidente da Fesec Reginaldo
Makumbinha que comandou as apresentações das escolas de samba, começando com a
Unidos da Rádio Farol, Acadêmicos
da Zona Leste que levou além da graciosa
Rainha da Bateira Vanessa, o casal de Mestre Sala e Porta Bandeira. Em seguida
a escola Império do Samba presidida pelo Waldomiro Mirim tomou conta da praça
com os interpretes Marcio e Edglye apresentando uma série de sambas enredos de
escolas do Rio de Janeiro. O bicho pegou de vez, com a apresentação da escola
de samba Asfaltão e sua famosa bateira Pura Raça, a escola do Santa Bárbara
levou suas passistas que deram show com a Madrinha da Bateria Isabella Marinho
além da equipe de interpretes de samba enredo respeitadíssima.
Quem
encerrou as comemorações pelo Dia Nacional do Samba foi a escola Acadêmicos do
São João Batista dirigida pelo carnavalesco Alberto Rodrigues o Pai Beto. Sem
sombra de dúvida a São João Batista foi quem melhor se apresentou em se falando
de escola de samba, pois além do interprete Claudiomar Rocca (Banana), cavaquinhista
Walcir Nonato e apoio Silvio Santos, colocou no Calçadão Manelão a Rainha da
Bateria Jack Treme Terra, Musa Dulce Silva, Casal de Mestre Sala e Porta
Bandeira Entone e Terezinha e uma ala de Baiana. A direção de Harmonia foi do
Paulinho Santana com a participação do presidente de honra Aldo, Taiguara e
Jojô. A bateria comandada pelo Mestre Marezinho foi show. “Agora as rivalidades
entre as escolas começaram a pegar fogo”, comentava o interprete da Zona Leste
Hudson Mamedes com o Antônio Neto.
No
intervalo do show do Beto Cezar e das Escolas de Samba, a prefeitura de Porto
Velho via Funcultural prestou homenagem com o Título de Tributo ao Menestrel ao
agora saudoso Mestre Sala Cabeleira cuja família marcou presença em massa e
agradeceu a homenagem.
Também
recebeu o título Tributo Menestrel o sambista compositor e intérprete José Luiz
Machado de Assis o popular Torrado que também recebeu homenagens de seus
familiares. A todos nossos parabéns!
“Agora
é esperar o dia 29 de fevereiro chegar, para ver quem tem realmente roupa no
quaradouro” finalizou o presidente Reginaldo Cardoso – Makumbinha.
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