Salão Nobre da Federon |
No
apagar das luzes ou como se diz no jargão futebolístico, nos acréscimos, a polêmica
entre a Sejucel (leia-se, superintendente Jobson Bandeira) e Federon, tem mais
um capítulo cheio de polêmica.
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Acontece,
que na ABA da construção da Cidade da Cultura no Parque dos Tanques cuja Ordem de Serviço já foi assinada pelo
governador Coronel Marcos Rocha, a Sejucel mandou derrubar o galpão que abriga
a sede da Federon, existente no Parque.
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É do
conhecimento de todos, que o dito Galpão, é de propriedade do governo do estado
e por isso, ele dar a destinação que quiser pra ele.
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Há alguns
dias ou no mês passado, a Sejucel enviou documento da Federon e a Escola de
Samba Acadêmicos do São João Batista comunicando que as entidades teriam 48
horas para desocupar o Galpão.
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A
Escola de Samba São João Batista conseguiu com o próprio superintendente da
Sejucel um espaço na área do próprio Parque. No espaço aonde existe a Cancha
Reta local das competições de Vaquejada, para a João Batista montar seu
escritório, o que já está acontecendo, inclusive o presidente Alberto Rodrigues
quer inaugurar o novo espaço, antes do final deste ano, com uma grande festa.
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Bom,
para a Federon não sobrou nada. Para surpresa dos dirigentes da Federação de
Grupos Folclóricos, no inicio desta semana, alguns Reeducandos começaram a
demolir o Salão Nobre (que era utilizado como Camarim pelos grupos folclóricos
durante o Flor do Maracujá), isso sem que a Sejucel comunicasse a direção da
Federão que iria começar a demolição.
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Graças
à senhora que toma conta da Sede da Federon o Diretor Financeiro Severino
Castro ficou sabendo o que estava acontecendo e correu pro Parque dos Tanques
na iminência de conseguir “salvar” algum material existente no Salão Nobre.
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Ao
postar fotos dos trabalhadores demolindo o espaço, Severino foi questionado por
alguns dirigentes de grupos folclóricos em especial o presidente da Junina Mocidade
Junina Rodrigo Cerdeira. O diálogo via watts app foi assim:
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Rodrigo
Mocidade Junina: Bom dia professor Severino analisando as fotos que você tem
mandado no grupo, parece-me que esses cidadãos que estão desmanchando o Salão
não são funcionários de empresa ou da Sejucel. Você pode informar quem são
esses rapazes?
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Severino
Castro: Rodrigo eles são detentos a mando do Dr. Jobson. O caminhão que está
pegando o telhado é do governo do estádio... Ainda bem que a Jorgete me avisou
e estou tirando o que restou da Federon.
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Rodrigo
Mocidade Junina: Obrigado Professor pela informação, amanhã público exame final
para o meus alunos, semana que vem estarei de recesso, vou passar aí na
Federação também para fazer meu papel de cidadão e fiscalizar Essa Secretaria
(Sejucel).
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Severino
Castro: Acontece que ele está tirando um material que deveria ser doado à própria
Federon que durante 04 anos, fez manutenção e zelou pelo patrimônio público...
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Severino
Castro: Ato como esse, mostra abuso de poder e de uma pobreza psíquica
lamentável. A Federon jamais se abaterá com atitudes arbitrária como essa.
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Severino
prossegue: E o pior, é que o desmanche não é referente à obra da Cidade da
Cultura, até porque, o engenheiro responsável pela obra da empresa me informou,
que nessa fase não vão utilizar o espaço ocupado pela Federon.
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Pois
é, o certo é que os folcloristas literalmente estão na rua, “Sem eira e nem
beira”.
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