quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Lenha na Fogueira - 20.12.19

Salão Nobre da Federon

No apagar das luzes ou como se diz no jargão futebolístico, nos acréscimos, a polêmica entre a Sejucel (leia-se, superintendente Jobson Bandeira) e Federon, tem mais um capítulo cheio de polêmica.
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Acontece, que na ABA da construção da Cidade da Cultura no Parque dos Tanques cuja Ordem de Serviço já foi assinada pelo governador Coronel Marcos Rocha, a Sejucel mandou derrubar o galpão que abriga a sede da Federon, existente no Parque.
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É do conhecimento de todos, que o dito Galpão, é de propriedade do governo do estado e por isso, ele dar a destinação que quiser pra ele.
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Há alguns dias ou no mês passado, a Sejucel enviou documento da Federon e a Escola de Samba Acadêmicos do São João Batista comunicando que as entidades teriam 48 horas para desocupar o Galpão.
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A Escola de Samba São João Batista conseguiu com o próprio superintendente da Sejucel um espaço na área do próprio Parque. No espaço aonde existe a Cancha Reta local das competições de Vaquejada, para a João Batista montar seu escritório, o que já está acontecendo, inclusive o presidente Alberto Rodrigues quer inaugurar o novo espaço, antes do final deste ano, com uma grande festa.
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Bom, para a Federon não sobrou nada. Para surpresa dos dirigentes da Federação de Grupos Folclóricos, no inicio desta semana, alguns Reeducandos começaram a demolir o Salão Nobre (que era utilizado como Camarim pelos grupos folclóricos durante o Flor do Maracujá), isso sem que a Sejucel comunicasse a direção da Federão que iria começar a demolição.
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Graças à senhora que toma conta da Sede da Federon o Diretor Financeiro Severino Castro ficou sabendo o que estava acontecendo e correu pro Parque dos Tanques na iminência de conseguir “salvar” algum material existente no Salão Nobre.
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Ao postar fotos dos trabalhadores demolindo o espaço, Severino foi questionado por alguns dirigentes de grupos folclóricos em especial o presidente da Junina Mocidade Junina Rodrigo Cerdeira. O diálogo via watts app foi assim:

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Rodrigo Mocidade Junina: Bom dia professor Severino analisando as fotos que você tem mandado no grupo, parece-me que esses cidadãos que estão desmanchando o Salão não são funcionários de empresa ou da Sejucel. Você pode informar quem são esses rapazes?
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Severino Castro: Rodrigo eles são detentos a mando do Dr. Jobson. O caminhão que está pegando o telhado é do governo do estádio... Ainda bem que a Jorgete me avisou e estou tirando o que restou da Federon.
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Rodrigo Mocidade Junina: Obrigado Professor pela informação, amanhã público exame final para o meus alunos, semana que vem estarei de recesso, vou passar aí na Federação também para fazer meu papel de cidadão e fiscalizar Essa Secretaria (Sejucel).
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Severino Castro: Acontece que ele está tirando um material que deveria ser doado à própria Federon que durante 04 anos, fez manutenção e zelou pelo patrimônio público...
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Severino Castro: Ato como esse, mostra abuso de poder e de uma pobreza psíquica lamentável. A Federon jamais se abaterá com atitudes arbitrária como essa.
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Severino prossegue: E o pior, é que o desmanche não é referente à obra da Cidade da Cultura, até porque, o engenheiro responsável pela obra da empresa me informou, que nessa fase não vão utilizar o espaço ocupado pela Federon.
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Pois é, o certo é que os folcloristas literalmente estão na rua, “Sem eira e nem beira”.

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