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Recriando o gestual dos banzeiros

Com este título, a professora Lívian Luíza encerrou no último sábado (11), no Distrito de Nazaré (Baixo Rio Madeira-RO), a Oficina de Dança, cujo projeto foi premiado em 2010 pelo Governo Federal através do Minc/Funarte.  Em ações específicas dos  Micro Projetos da Amazônia Legal,  o trabalho de Lívian (pesquisadora e coordenadora do Grupo Waku’mã de Danças), concentrou seus trabalhos no Distrito de Nazaré (Antiga Freguesia da Boca do Furo), dando continuidade às atividades que já se estendem por mais de cinco anos.   Na área de Artes Cênicas, o Edital do Minc/Funarte, buscou ações que contemplassem espetáculos, oficinas, aquisição de materiais e outras formas de criação e espetáculos, garantindo ao público de forma gratuita, o acesso à obra originária da pesquisa e da Oficina realizada, alcançando e mantendo as linguagens,  costumes  e o cotidiano do lugar, dentro da esfera das artes cênicas, no caso presente, através da dança. Em Recriando o gestual dos banzeiros, de Lívian Luíza, as ações aconteceram naquele Distrito, em continuidade a outros projetos, e, onde já existe um núcleo de danças que vem sendo trabalhado em parceria com a Waku’mã Produções Artísticas e Culturais e o Grupo Minhas Raízes.  As Oficinandas foram: Andreza, Adréia, Camila, Carolaine, Jacilane, Maria Aparecida, Mirlane, Mirlene, Rafaela, Talita, Yasmim e Poliana, que em noite festiva para a comunidade de Nazaré, apresentaram o fruto do seu trabalho, em espetáculo cheio de talento e emoção.  Na programação, além das coreografias (Caiari a Dança dos Banzeiros, Povo Moreno e Gigante Sagrado), desenvolvidas durante a Oficina, emprestaram seu talento os artistas Timaia, Tálisson (Grupo Minhas Raízes), Paulinho Rodrigues e nas flautas (quenas andinas), a participação especial do professor Pedro Afonso Marques da Emater.  Após o espetáculo, a Oficineira Lívian Luíza (em parceria com a Waku’mã, Grupo Minhas Raizes e o professor Raimundo, diretor da Escola Manoel Maciel Nunes), ofereceu às oficinandas, professores, músicos, autoridades da comunidade, pais e alunos, um coquetel com iguarias regionais.   O espetáculo aconteceu no espaço da Da. Margarida e seu Getúlio, sendo bastante aplaudido a cada apresentação. Lívian informou que “... cumprindo as metas do Projeto, o resultado desta Oficina será reapresentado de 01 à 10 de julho próximo, durante os festejos  tradicionais  do Distrito, tendo como local o campo da usina, e, também, no Arraial da Escola Manoel Maciel no dia 15 de julho”.   Para o acervo local, o projeto entregou equipamento eletro eletrônico, e trinta e seis novos figurinos,  para compor o guarda roupa  do grupo de danças formado pelas oficinandas, o que virá abrilhantar ainda mais as apresentações e espetáculos locais e ao longo das localidades encravadas nas barrancas do Rio Madeira.  “Aqui,... o rio comanda a vida..., por isso, contemplar a natureza que a cada dia, engalanada, acorda mais cedo para festejar o milagre da vida, nos leva através da dança,  a imitá-la, recriando o gestual dos fortes banzeiros do Madeira...”, finalizou Lívian Luíza.   




MENINO BARRIGUDO
O galinheiro do Colégio Dom Bosco







Corria o ano de 1961, a Rádio Caiari havia sido inaugurada oficialmente no 21 de fevereiro, então, o então Padre Vitor Hugo, convocou os técnicos Artur Marques, Fernando  Barbosa e o sonoplasta faz tudo, Francisco Abemor para instalarem o equipamento para a transmissão da missa de Aleluia. Naquele tempo a missa começava a meia noite.
O Senai  - Serviço de Aprendizagem Industrial  também  tinha sido inaugurado e além dos alunos de Porto Velho recebeu alunos oriundos da Bolívia, Guajará Mirim e do estado do Acre, todos ficaram internados no Colégio Dom Bosco.
No feriado da Semana Santa, o diretor do Senai professor Chico Otero, decidiu liberar os alunos internos no colégio  Dom Bosco para passarem o feriado fora do internato.
Antes, é preciso lembrar que os padres salesianos  que residiam no Dom Bosco tinham uma criação de galinha. Eram galinha branca, acho que as primeiras que apareceram em Porto Velho criadas à base de ração e em conseqüência, poedeiras fora de série.
Os alunos do Senai marcaram encontro no pátio da catedral antes da missa começar. Não sei de quem foi a “brilhante” idéia: “Vamos roubar as galinhas dos padres!”. Foi mesmo que jogar gasolina em brasa, todo mundo concordou de imediato. Fomos todos, mais de 100 jovens, estudantes dos cursos de  carpintaria, mecânica de manutenção, eletricidade e construção civil  no rumo do campo de futebol do colégio Dom Bosco.
Os galinheiros ficavam pelo lado da Carlos Gomes e para o leitor fazer idéia da quantidade de alunos que participaram da “empreitada”, fizemos uma cobrinha que ia da porta do galinheiro até o final do muro do colégio pelo lado da D. Pedro II. As galinhas eram passadas de mão em mão até chegar ao último que a colocava num saco de sarrapilha de 60 quilos.
Tudo estava correndo bem, até o padre Vitor Hugo chegar correndo para buscar qualquer coisa que estava faltando para a transmissão da missa do galo pela Rádio Caiari. Aí um dos nossos, pensando que o padre havia descoberto o “roubo”, largou a galinha no meio do campo de futebol do colégio e em vez de pular o muro pelo lado da Julio de Castilho, correu para a porta de entrada do colégio e foi visto pelo padre. Resultado, com o alarme a turma largou as galinhas e pulou o muro e se espalhou. Vitor Hugo escolheu um de nós para seguir e o pegou na Sete de Setembro em frente ao Cine Lacerda. Levou o jovem que era um estudante boliviano até a Central de Polícia que ficava na Farquar com a Carlos Gomes.
O Boliviano apesar da pressão, não entregou ninguém.
O diretor do Colégio Dom Bosco expulsou os internos que estudavam no Senai, mas, o diretor do Senai não puniu ninguém.
Epilogo – Só quem saiu perdendo foram os padres, que ficaram sem as galinhas.
NA – Não aconselhamos essa prática!



                      UM BREVE COMENTÁRIO PARA O PROFESSOR NAZARENO

POR: EMMANOEL GOMES, PROFESSOR, HISTORIADOR, MEMBRO DA ACADEMIA VILHENENSE DE LETRAS


Professor Nazareno, meu amigo. Sinto, já há algum tempo, o desejo de escrever sobre suas opiniões em relação ao nosso Estado, Porto Velho e essa cultura e história “beradeira”. Creio que esse seja o momento oportuno.
Tive a honra de conviver com o senhor quando lecionava em Porto Velho. Primeiro, no Coopeduc e depois no Classe A. Hoje estou residindo na cidade de Vilhena, onde mantenho minha militância em prol da cultura, história do Brasil e da Amazônia. Acompanho os seus textos com muita atenção, pois os considero de excelente qualidade, porém, gostaria de fazer alguns comentários sobre algumas opiniões que, a meu ver, não combinam, coadunam com sua postura equilibrada e humanitária com a qual convivi.
Em primeiro lugar, gostaria de lembrar que concordo com a maioria das afirmativas feitas em relação a Porto Velho, Rondônia e mesmo ao Brasil. A questão é, que seus textos, que são suas tentativas de ser e estar no mundo, assim como os meus ou os textos de qualquer pessoa séria, transmitem a idéia de que absolutamente tudo em Rondônia é profundamente ruim e de mau gosto.
Desculpe se estou exagerando, mas é o que sinto ao ler algumas afirmativas, como a comparação feita entre órgãos sexuais de jumento e as três caixas d’água que simbolizam a cidade de Porto Velho. Poderia citar outros exemplos de afirmativas que me fazem sentir seu profundo desprezo e até ojeriza pelos elementos históricos e culturais de Rondônia.
Quero lembrá-lo que na maioria das afirmativas o senhor acerta e possui o meu respeito. Porto Velho, realmente, é uma cidade possuidora de terríveis mazelas. A cidade e seus munícipes realmente penam por conta do gigantesco desrespeito praticado por governantes e por boa parcela da própria população.
O problema, professor, é que muitas coisas para serem boas ou ruins dependem dos olhos do observador e sua consciência crítica. Esse olhar é amalgamado pela caminhada cultural de cada um, que a meu ver, pode ser criticada, porém, precisa ser respeitada.
Temos, concretamente, a realidade dessa cidade, e deste Estado. Provavelmente seremos sepultados por essas terras e pouco restará de nós, nosso legado depende de nossas ações no hoje.  Em função disso, devemos fazer uma opção, ou ajudar para que as coisas melhorem, ou empurrar de vez para o fundo do precipício. Acredito, que por ter escolhido viver aqui, é muito mais coerente atuar para que a primeira opção se concretize.
Tenho a mais clara noção de que, tanto em Porto Velho quanto em Rondônia, existem elementos inspiradores que qualificam de alguma forma esse torrão e essa cultura em franca transformação, no qual elementos de várias regiões, inclusive o nosso Nordeste se entrelaçam. Gostaria de exemplificar: apesar do terrível quadro educacional, carregado de mazelas, sei da existência de professores que praticam um modelo de educação de altíssima qualidade. Para não ser injusto cito três exemplos de escolas em Rondônia que seriam modelo para o restante do Estado e até para a região Norte: João Bento, escola estadual de Porto Velho, Classe A, escola também de Porto Velho, onde, inclusive, o senhor leciona e com muita qualidade. Cito ainda a escola do Professor Vanks, aqui em Vilhena, educandário com características impressionante. São experiências educacionais que se diferenciam em muito de centenas de outras escolas rondonienses e brasileiras.
Professor, na história do Brasil, não existe e nem existiu uma região com tantas dificuldades para sua ocupação e colonização como Rondônia. As coisas por aqui só estão começando. Porto Velho possui menos de cem anos e os demais municípios rondonienses em média trinta anos. Só para lembrar, existem algumas centenas de cidades no Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil que possuem mais de trezentos e cinquenta anos que não passam de vilas miseráveis, com toda a sorte de males e chagas.
As pessoas que um dia resolveram carregar suas “matulas” para esse pedaço de Brasil, como você, eu e a maioria das pessoas que fazem parte de nossa geração, buscam ainda hoje reflexões sobre o homem, a natureza, o rio e a terra. Procuram um encontro com um mundo que ainda está em formação, um mundo não concluso, com dezenas de máculas, ferimentos, tragédias, porém, com experiências fantásticas que precisam ser ressaltadas para serem repetidas, preservadas etc.
As pessoas que se aventuraram nessas terras não possuíam ideia do que enfrentariam em relação a dificuldades e sofrimentos: a distância exaustiva, o calor equatorial, doenças com índices de mortalidade medieval, povos indígenas lutando por seus valores, em fim, uma cultura absurdamente diferente, contraditória, surrealista. Uma floresta, às vezes, alagada, outras enxuta; num momento, silenciosa, noutro ensurdecedora, comparada, num período com o paraíso, noutro com o inferno verde, que engole homens e coisas.
Um mundo carregado pelo sagrado e profano, fantástico, incoerente e mágico. Permeado por absurdos impraticáveis que misturam o novo com o velho, o mitológico com o real, o claro com o obscuro. As pessoas de ontem e de hoje não podem dar conta do espaço resultante desses conflitos.
Hoje, esse mesmo mundo, é ocupado e castigado por uma imensidão de mazelas praticadas por coronéis políticos e seus jagunços, lacaios, escondidos pela proteção dos altos cargos, alimentados pela prática excludente e parasitária desse Estado tão nocivo ao seu pobre e ignorante povo.  Políticas que perpetuam as práticas culturais que assolam e assaltam os valores éticos, morais e humanos aqui e nas periferias existentes em todo o planeta.
Professor, ocorre que aqui também tem gente boa, pessoas nobres, beradeiros e beradeiras, que em suas simplicidades vivem seu mundo com dignidade, trabalhadores, agricultores, professores, feirantes, cantores, aliás, temos uma musicalidade que até os mocos reconhecem. Sei que sua visão não se seduz pelo por do sol seja do Guaporé, Mamoré, Madeira ou Cabixi, mas acredite, milhares de pessoas são seduzidas, inclusive este pobre e claudicante historiador.
Talvez eu cometa o pecado de gostar mais do por do sol, das curvas dos nossos rios, dessa floresta equatorial do que das obras de Oscar Niemeyer, as pinturas de Cândido Portinari ou das praias nordestinas. Gosto dos textos do Antônio Serpa do Amaral, nosso querido Bazinho, Paulo Queiroz, Professor Nazareno, Zola Xavier, Antônio Cândido, Francisco Matias, Kafka, Montezuma Cruz, Nietzsche, Borges, Alberto Caldas, Júlio Hiriarte, Carlos Moreira, Hugo Evangelista, Shakespeare etc.
Gosto muito das toadas de Boi do Silvio Santos, Chico da Silva, musicalidade do Binho, Bado, Gilson, Betânia, Baaribú, Chico César, Paulinho Pedra Azul, Ceissa, Keila, Chico Buarque, Nilson Chaves, Rogério Cabal, Miléo, Gonzagão, Torrinho, Zeca Baleiro, Gil, entre tantos outros.
Talvez eu seja indesculpavelmente ridículo ao ser assim, mas sou e não posso negar. Gosto dos temperos de Rondônia, como gosto do sabor da Bahia e do Pará.
Tenho apego aos eventos históricos dessa terra. Tenho profundo apego a este “gueto”, esta tribo, este lugar. Viajo pelo mundo e sinto saudades daqui. Desculpe se isso é atraso cultural, literário e musical, é o meu jeito de ser e sentir o mundo.
Acredito que você, amigo, já sabia disso tudo, pois acompanhou um pouco minha caminhada no Barco Escola, na Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que mesmo apodrecida insiste em sobreviver. Você conhece minha luta em prol do pobre Forte, enfraquecido e abandonado pelo cinismo desmedido dos homens, minha militância que tenta recontar, relembrar aos jovens o abandonado cemitério da Candelária. Em fim, você sabe que tudo pode ser refletido, revelado com grandiosidade, até aquilo que parece em sua estética com algo sem valor ou sem importância.  
Tenho desenvolvido uma militância exaustiva em prol de nossa musicalidade, história, poesia. Professor, assim como você, constantemente sou convidado a me calar, sofro enxovalhos, intimidações, minha vida achincalhada, amigos e familiares ameaçados e importunados. Os donos do poder não admitem a independência o livre pensar.
Tenho atirado com minha metralhadora cultural contra uma imensidão de situações que nos desqualifica nos extermina, nos bestifica. Tenho enfrentado consequências que atingem minha filha, mulher e minha intimidade, pois vivemos numa sociedade, no qual a covardia e hipocrisia são os elemento culturais mais presentes.
Nosso Estado é infestado por “Coronéis” da pior espécie, gente que em pouco tempo de atividade política supera as práticas nefastas dos Coronéis exploradores da ignorância, seca, miséria e despolitização nordestina.
Não pretendo abandonar minhas convicções e militância em função dos problemas e retaliações sofridas ao longo dessa atuação cultural, nem desejo, meu amigo, que você abandone a sua digna, nobre caminhada. Porém, gostaria de afirmar ao amigo que podemos encontrar neste pobre Estado, lutas, militâncias, combates, guerrilhas em prol da música, história, literatura e poesia.
Existem expressões musicais dentro das toadas de boi que brotam dos sonhos e devaneios de pessoas beradeiras que desejam um mundo melhor. Os poucos elementos que compõem o nosso patrimônio arquitetônico que vive apodrecendo, são sim resultado de sonhos e devaneios de outrora. De alguma forma, os homens e mulheres do tempo das minas do Guaporé, da Fundação de Vila Bela da Santíssima Trindade, do Forte Beradeiro de Costa Marques, da Esquecida Estrada de Ferro, dos pobres prédios que compõem nossa cinzenta experiência arquitetônica, aqueles homens e mulheres que sobreviveram nos seringais em meio às onças, cobras e insetos, nunca se deram conta de que estavam abrindo o caminho para o Nordeste e demais regiões que o senhor, eu e tantos outros representamos. Eles, assim como nós, deixaram suas marcas quando parecia impossível a própria sobrevivência. E agora, quais serão as nossas marcas para os que desejarem no futuro olhar para o nosso tempo?
Uma vez Nietzsche afirmou: “... E zombei do mestre que não soube zombar de si”. Sei o quanto já zombamos de nós mesmos. Forte abraço.







BETO CEZAR - Uma semana de amor no mercado

Prestes a lançar seu terceiro e mais produzido CD o cantor e compositor Beto Cezar volta a se apresentar no Mercado Cultural em Porto Velho na tarde de hoje a partir das 13h30. Beto Cezar deve embarcar rumo ao Rio de Janeiro dentro em breve onde vai participar da mixagem do CD que está sendo produzido pelo maestro Alceu Maia e o grande compositor Carlos Cola.
Na tarde de hoje Beto Cezar vai contar com o acompanhamento do violonista Norman Júnior, Neguinho do Pagode (rebolo), Walber (pandeiro) e como convidado especial Walber do Bandolim. “Nossa meta é apresentar apenas samba de raiz”, afirma Beto. A Roda de Samba do Mercado Cultural vem acontecendo desde janeiro deste ano numa parceria do Beto Cezar com os dirigentes dos ambientes, Café Com Arte e Bar do Zizi.
Durante o espetáculo musical, Beto abre espaço para aqueles que têm como propósito, cantar samba autêntico. “O bom sambista sempre será bem chegado”, disse Beto Cezar.
O bom da roda de samba do Beto Cezar é que a entrada é franca.
Quanto à produção do CD que está sendo finalizado no Rio de Janeiro o compositor chama atenção para músicas que falam das belezas de Rondônia como é o caso do “Pagode do Guaporé”, cuja letra faz alusão as belezas do Rio Madeira.
Quem teve a oportunidade de ouvir o “Demo” com todas as músicas que farão parte do CD pode chamar a atenção do governo estadual e municipal no sentido de investirem no trabalho do artista Rondoniense que em breve estará fazendo sucesso em todo Brasil. “Rondônia precisa investir nos seus valores”.





Pontos de Cultura recebe veiculo




Em solenidade que aconteceu no pátio do prédio do relógio onde funciona a Secretaria dos Esportes da Cultura e do Lazer – Secel, na manhã de ontem, o secretário Chicão Leilson fez a entrega de um veículo adquirido através do convênio Nº 357/2007 celebrado entre o Governo do Estado de Rondônia e o Ministério da Cultura, à coordenação dos Pontos de Cultura.
Marcaram presença, além dos funcionários da Secel, o deputado estadual Davi Chiquilito (PC-do-B), Superintendente de Turismo Julio Olivar e representando os Pontos de Cultura Evaldo Leão e Rita Queiroz. Ao fazer uso da palavra o coordenador dos Pontos de Cultura Rondônia José Monteiro, disse da satisfação em receber o veículo que foi adquirido apenas com o saldo da aplicação da verba conveniada entre o governo federal e o governo estadual. “Conseguimos junto à coordenação nacional dos Pontos de Cultura autorização para fazer o investimento, o que muito nos orgulha, pois fomos o único estado brasileiro a conseguir junto ao MinC autorização para fazer esse tipo de aquisição”, disse Monteiro. Davi Chiquilito disse que estava feliz em participar de uma ação positiva como a entrega do veículo aos Pontos de Cultura. “Assim posso me orgulhar em dizer que a gestão do nosso partido frente à cultura estadual está dando certo”, disse o deputado. Encerrando a solenidade o secretário Chicão, lembrou que dentre o compromisso assumido para os Cem dias do governo Confúcio Moura talvez a Secel seja a que se prontificou a apresentar o maior número de ações. “Em vez de cinco, vamos apresentar dez ações colocadas em prática durante esse período”, disse Chicão. Quanto à entrega do veículo o secretário foi enfático em dizer que “Os Pontos de Cultura de Rondônia estão entre os cinco que mais se destacam no Brasil, porém não devemos nos debruçar em cima desse título, vamos em busca de mais parcerias junto ao Ministério da Cultura com o objetivo de dar condições aos nossos produtores culturais de colocarem em práticas seus projetos, que também serão do governo do estado”.
Após a solenidade de entrega da chave os presentes degustaram um saboroso café da manhã regional com direito a vinho de açaí, bolo pé de moleque, tapioca e outra iguarias da culinária local.

Banda deve sair sem ‘general’
Aos 62 anos, o carnavalesco Manuel Costa Mendonça, conhecido como ‘Manelão’, o general da Banda do Vai Quem Quer, continuava até às 13h de ontem respirando com a ajuda de aparelhos após sofrer três ataques cardíacos na noite de sábado. Ele foi hospitalizado no pronto-socorro João Paulo II em estado grave. Manelão, que também é empresário, já havia sofrido um princípio de infarto há dois anos.
O médico cardiologista do carnavalesco, Antônio de Azevedo Accioly, estava viajando e chegou à Capital ainda na madrugada de ontem para avaliar seu estado de saúde. Manelão chegou a ficar 15 minutos sem sinais vitais e mesmo depois de reanimado teve outra parada. Segundo a família, o quadro clínico deve-se à um endema pulmonar ou à falta de respiração com parada cardíaca.
Mesmo com o estado grave do general da banda, a filha dele, Cecília Andrade, disse que o cronograma do carnaval está mantido. “Independente do Estado dele, a banda vai sair, pois é o sonho dele”, garante.



Banda dos Imigrantes desfila hoje



De acordo com programação distribuída pela Fundação Iaripuna através da Assessoria de Comunicação da prefeitura, o carnaval de rua de Porto Velho será aberto na noite de hoje com os desfiles dos blocos: “Banda dos Imigrantes”, “Bloco  do Lixo” e Bloco “União Sinistra”.
Entre os três blocos que desfilam na noite de hoje o mais antigo, é a  Banda dos Imigrantes que foi fundada em 2003 por um grupo de servidores da Secretaria Estadual de Finanças – Sefin tendo a frente o carnavalesco Enéas Ferreira Lisboa.
O sucesso da Banda veio com o apoio de colegas de trabalho que vieram de outros Estados puxando a cachorrinha, ou seja, sem muitas perspectivas e se deram bem em terras rondonienses” explica Enéas. Os foliões podem adquirir a camiseta, que dá direito a brincar carnaval dentro da corda de isolamento com toda segurança, no Bar Estação do Porto.
Melhores informações através dos telefones: 9984-0990/ 8417-3235/ 9914-8676/8404-1837.
Concentração: será a partir das 20h00 na Avenida Pinheiro Machado com Presidente Dutra.
Percurso: Avenida Pinheiro Machado/Joaquim Nabuco/Carlos Gomes – Pres. Dutra.


Bloco do Lixo – Desfile atrás da Banda dos Imigrantes, porém com sonorização própria, o abada é um saco de lixo padronizado com a logomarca da entidade.
Concentração: As 22h00 na Avenida Pinheiro Machado com Rogério Weber
Percurso: Avenida Pinheiro Machado, Joaquim Nabuco, Carlos Gomes. Encerramento: Praça das Caixas D’Água.

Bloco União Sinistra – O mais novo bloco do bairro do Areal vai desfilar pela segunda vez no carnaval de rua de Porto Velho.
Concentração: A partir das 18h00 na Avenida Rio de Janeiro com Presidente Dutra (Bairro Areal) Percurso: Avenida Rio de Janeiro – Joaquim Nabuco – Alexandre Guimarães – Rogério Weber. Encerramento: Ponto de origem.



Mulher é tema na Vai Quem Quer
A Banda do Vai Quem Quer nos seus 31 anos de carnaval presta homenagem as mulheres através da marchinha de autoria do Altair Lopes Tatá interpretada pelo Duo Pirarublue “Mulher,  de Salto Alto e Batom a Banda da o Tom”. “Não podemos negar que  na atualidade quem está dando o tom em todos os seguimentos sociais e empresarias são as mulheres, basta lembrar que o Brasil atualmente tem na presidência uma mulher”, assim se expressou o presidente da Banda Manelão.
A marchinha de autoria do Tatá foi muito bem interepretada pelo Duo Pirarublue integrado pelo casal Sandro Bacelar & Gioconda e pode ser ouvida a qualquer hora do dia ou da noite através da Rádio Weber  através do site www.rondoniaovivo.com.br.
Ouça a rádio e aprenda a letra da marchinha para cantar durante o desfile da Banda do Vai Quem Quer que vai acntecer no dia 5 de março pelas ruas: Carlos Gomes, Joaquim Nabuco, Sete de Setembro e Rogério Weber.
DE MULHER, SALTO ALTO E BATOM
De: Altair Lopes – Tatá
Canta: Duo Pirarublue

É carnaval Porto Velho sabe
Sabe o que quer,
Sabe o que é bom
A Banda passa em 2011
De Mulher, Santo Alto e Batom
Nessa de Brincar carnaval
Fantasiado ou vestido de mulher
Veja só o que aconteceu
Com a Banda do Vai Quem Quer
Ela vestiu saia, botou salto alto e se pintou de  batom
A mulher manda no país inteiro
Manda em ti, em tu em você
Manda até no seu dinheiro
Eu quero pular, eu quero brincar
Ademais isso é bom
Vai maestro solta o som
Eis a banda toda formosa
De mulher, salto alto e batom
Desfiles das escolas de samba permanecem na Imigrante


A pretensão do presidente da Fesec foi descartada na reunião do final de semana

Os dirigentes das escolas de samba em reunião da Fesec resolveram que os desfiles devem permanecer na Avenida dos Imigrantes (antiga Costa e Silva), no setor Industrial Zona Norte de Porto Velho. Na decisão dos carnavalescos pesou os comentários do Zekatraca publicado em vários sites, alertando para a falta de opção de acesso ao local anunciado pela direção da Fesec, o trecho da Avenida Rio de Janeiro entre a Rua Guaporé e a Mamoré na Zona Leste. Segundo o presidente da Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas – Fesec Ariel Argobe, tão logo termine o carnaval deste ano, a Federação vai provocar a realização de um seminário para se discutir a necessidade da existência de um espaço definitivo para os desfiles das escolas de samba e outros eventos como Carnaval Fora de época Marcha para Jesus, Sete de Setembro e arraial Flor do Maracujá. “Não podemos mais ficar a mercê da boa vontade da autoridade de plantão. É necessário que se trate nossas agremiações carnavalescas e o público de um modo geral com mais consideração”, disse Ariel.
Ariel Argobe informou que durante a semana que está iniciando vai procurar a Chefe de Gabinete do prefeito de Porto Velho Mirian Saldaña no sentido de agilizar o mais urgente possível o repasse dos subsídios das escolas de samba. “Precisamos informar as agremiações a data que o repassa será depositado na conta da Fesec. Afinal de contas, sem dinheiro não se faz nem bloco de sujo”, lembra Ariel.

Armário Grande na revoada de pipas



A escola de samba Acadêmicos do Armário Grande fez apresentação especial durante o evento “Revoada de Pipas”, realizado pelo jornal Diário da Amazônia domingo 23, no Espaço Alternativo. Com show de mulatas, rainha da bateria, mestre sala e porta bandeira e a bateria comandada pelo mestre Hudson Guedes a escola do Conjunto Guaporé apresentou o samba “O Sonhos do Historiador Marco Teixeira – O Cara que Contava História” de autoria do compositor Silvio Santos.




Walcy do Cavaco foi o responsável pela harmonia da apresentação enquanto dona Agnes Neguinha juntamente com o presidente da Escola Antonio Chagas Campo o Cabeleira comandaram a apresentação dos integrantes da verde e branco da Zona Sul.

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