terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Lenha na Fogueira - 06.02.18


Unidos da Rádio Farol, a escola de samba, de acordo com o presidente Cristóvão vai desfilar sim.
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Acontece que a prefeitura de Porto Velho expediu matéria jornalística, dando conta de que a escola de samba, que vai homenagear o artista plástico João Zoghbi ficou fora do repasse feito às escolas de samba filiadas à Fesec e sendo assim, ficou fora da programação dos desfiles, programados para acontecer no dia 24.
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Conversamos na tarde de ontem com o presidente da escola e fomos informados que os trabalhos de confecção de fantasias e alegorias continuam a todo vapor. “Não entendemos o porquê de ficarmos fora do repasse, uma vez, que fomos a terceira escola de samba a dar entrada na papelada”, disse Cristóvão.
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O dirigente da verde e branca do bairro Panair disse que já tomou todas as providências e que, caso a Funcultural não providencie o depósito na conta da agremiação, do montante referente ao subsídio das escolas de samba do Grupo de Acesso, vai procurar a justiça para que se cumpra o que é de Lei.
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Na realidade, a Funcultural, talvez prevendo que a Rádio Farol não iria se conformar em ficar fora do carnaval, não fez uso do dinheiro do repasse que seria da escola. Está lá guardadinho. Ocampo apenas disse que ia procurar dar destino cultural ao dinheiro.
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A direção da escola também informou a esse colunista, que não sabe qual a razão da direção da Fesec não ter tomado as providências cabíveis. “O Correto era o Hudson nos procurar para saber o que estava acontecendo”, disse Cristóvão lembrando, que só veio ser informado que sua escola tinha ficado fora do repasse, no dia que a prefeitura anunciou o depósito. “Isso está muito estranho”, questionou o presidente afirmando que já contratou uma banca de advogados para entrar se for o caso, com uma LIMINAR pleiteando o repasse a que faz jus.
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Tomara que a turma da Funcultural saiba administrar mais esse problema com sabedoria. Afinal de contas, a escola de samba já investiu uma grana visando os desfiles do dia 24.
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E tem mais, a Fesec tem por obrigação defender suas afiliadas e não concordar com tudo que vem do governo. Afinal de contas, é a Federação das Escolas de Samba e não defensora de secretário de cultura. Esse negócio de “Vaca de Presépio” não é legal!
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Por outro lado, os blocos estão mandando ver em seus desfiles. Domingo o Furacão da Zona Sul arrastou uma multidão pela rua Jatuarana. A cantora Edneide Souza mais uma vez colocou os foliões do seu bloco no maior astral. “Que tiro é esse, Edneide?”.
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O Furacão da Zona Sul conseguiu desfilar antes da chuva chegar pra valer. E mesmo com algum chuvisco, os foliões não tavam nem aí, o negócio era extravasar, esquecer o preço da gasolina e transformar a tristeza em alegria.
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Enquanto isso, o Até Que a Noite Vire Dia não contou com a mesma sorte, pois no sábado à noite, choveu exatamente na hora da saída do bloco do Mocambo e quando o desfile estava na melhor parte a Polícia Militar mandou parar o cortejo, alegando que já havia dado a hora solicitada pela direção do bloco.
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Só acho que a Polícia Militar deveria ter mais jogo de cintura num caso desses, pois o folião (turista), compra o abadá para brincar carnaval, porém, quando chove, os bombeiros proíbem o deslocamento do Trio Elétrico o que impede o bloco de desfilar.
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O desfile só é autorizado após a chuva. A licença teria que ser em cima de tantas HORAS e não entra horários.
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Exemplo: o bloco fulano de tal terá quatro horas para desfilar após o início do seu deslocamento da concentração. E não desfilar até hora tal.
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A LIGA dos blocos deveria trabalhar em cima dessa nossa sugestão.

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