quarta-feira, 29 de abril de 2020

Lenha na Fogueira - 30.04.2020


E o puxa encolhe sobre a abertura ou não do comercio de Porto Velho, ganhou novas nuances com a decisão do prefeito em suspender os efeitos do Decreto 16.629, alterado pelo Decreto 16.633/2020 que permitia a abertura gradual do comércio.
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Porém, o negócio não ficou apenas na revogação do Decreto municipal, Hildon Chaves na realidade, desabafou e denunciou que alguma coisa estranha está acontecendo no governo estadual, em especial com os secretários da Casa Civil e o secretário da Saúde.
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Que segundo o prefeito, de uns dias para cá, passaram a deixar de fora qualquer assunto relacionado a prefeitura e governo estadual.
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Durante a coletiva, o prefeito explicou que a decisão foi tomada para acompanhar de modo igual, as medidas decretadas pelo governo e evitar eventuais conflitos.
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“Para evitar conflito de decisões e dar previsibilidade e tranquilidade à população, suspendemos os efeitos do nosso decreto e a partir de hoje está valendo apenas o decreto do governador, que, em última análise, o governo é a maior autoridade do estado. Então, é preferível que ele legisle e regulamente esta questão em nível estadual”, explicou o prefeito.
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É aquele jogo de empurra, empurra e quem sai prejudicado, é a população e em especial, os empresários do comercio.
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Não sei se o motivo da suspensão do Decreto, é mesmo cumprimento das ordens do governo estadual, ou atende as recomendações sugeridas pelo MP.
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Entre elas, a que sugere a prefeitura de Porto Velho que para autorizar a abertura do comercio em geral, primeiro é preciso garantir a nossa população, uma unidade de saúde que comporte a demanda que com certeza será provocada com a proliferação do Covid +19.
Daí, descobriu-se que Porto Velho município, está totalmente desprevenido para enfrentar uma pandemia como a provocada pelo novo coronavírus.
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Na realidade, a cidade de Porto Velho, não está apenas desprovida de Unidade de Saúde, que atenda seus pacientes em qualquer que seja a situação.
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Porto Velho não tem um Estádio de Futebol o Aluizão é do governo estadual. Porto Velho não tem teatro municipal.
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Porto Velho não tem um sistema de transporte coletivo a altura de sua população;
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Para completar, agora ficou comprovado que Porto Velho não tem um Sistema de Saúde para atender seja qualquer epidemia.
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Daqui a pouco não vamos ter um cemitério, que comporte a demanda dos óbitos provocados pelo Covid+19.
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Quer dizer, estamos entregues ao “Deus Dará”. Para você fazer ideia do caos da saúde na capital de Rondônia, basta lembrar que o município não tem sequer um Pronto Socorro.
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Em tudo quanto é canto, o Pronto Socorro é de responsabilidade da administração municipal. Em Porto Velho isso não acontece.
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Tudo consequência da herança de quando éramos Território Federal onde quem inclusive, nomeava o prefeito era o governador.
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Tudo era feito ou construído pelo governo do Território, até a limpeza das ruas era feita pelos Guardas da Guarda Territorial.
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Isso fez com que o município sempre dependesse do governo do Território e depois do Estadual.
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Agora ninguém sabe a quem recorrer, para ver Porto Velho voltar a funcionar em sua plenitude.
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Antes disso, precisamos saber quem é que manda na cidade de Porto Velho:
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O Governador ou o Prefeito?

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