O Governo de Rondônia, por meio da Casa Militar, está preparando para o próximo dia 15, uma grande homenagem ao ex-governador Jorge Teixeira de Oliveira (Teixeirão), para celebrar seu centenário de nascimento, com uma vasta programação que se inicia às 9h, na sede do Memorial Governador Jorge Teixeira, em Porto Velho.
O
governador Marcos Rocha vai presidir a homenagem programada, inclui
especialmente a outorga da Medalha da Ordem do Mérito Marechal Rondon, a
honraria mais importante concedida pelo Governo do Estado, instituída pelo
Decreto nº 30, de 05 de novembro de 1982, assinado pelo próprio governador
Jorge Teixeira, e que é entregue para distinguir personalidades ou instituições
que se destacaram pela notoriedade do saber ou por relevantes serviços
prestados ao Estado de Rondônia e ao seu povo.
A Casa
Militar, responsável pela realização do evento, detalhou a programação,
destacando uma série de atividades que complementam a homenagem alusiva ao
centenário do ex-governador Jorge Teixeira, que entre outras, prevê a
“obliteração do Selo Comemorativo ao Centenário, descerramento da Placa do
Centenário, entrega de lembrança aos agraciados (funcionários da residência
ainda vivos), discursos e visitas das autoridades ao Memorial”.
CONVIDADOS
ESPECIAIS
A
solenidade promete ser bastante concorrida, eis que além da presença de
autoridades municipais e estaduais, a festa do centenário do coronel Jorge
Teixeira de Oliveira será também prestigiada pelo general de Exército e
comandante Militar da Amazônia, Estevam Vale Theóphilo Gaspar de Oliveira, pelo
comandante do Centro de Instruções de Guerra na Selva (CIGS) da Amazônia
(criado por Teixeirão), coronel Fábio Pinheiro Lustosa, além do coronel Paulo
Benevenute Tupan e de funcionários e auxiliares antigos do ex-governador.
De acordo
com a programação, em norma expressa da Casa Militar, militares e autoridades
convidados devem atender aos critérios de distanciamento social e demais
protocolos de enfrentamento à pandemia da covid-19, conforme decretos em vigor,
com o estabelecimento do limite de 100
pessoas na solenidade.
POR
RONDÔNIA E PELO BRASIL
Nomeado
pelo presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, seu primo, o coronel
Jorge Teixeira de Oliveira tomou posse em 10 de abril de 1979, no cargo de
governador do Território Federal de Rondônia, ao lado do também coronel Mário
David Andreazza, então ministro do Interior, que se tornou seu maior aliado na
gestão do então Território, com a missão de prepará-lo para novos tempos, com
sua transformação, mais tarde, em Estado de Rondônia.
Numa imagem de rotina durante sua gestão, Jorge
Teixeira, a esposa Aida e seus auxiliares em vistoria e inauguração da creche
Marise Castiel, em Porto Velho, na década de 1980
Na
opinião de políticos e de vários historiadores, o presidente Figueiredo
precisava naquele momento de um homem de decisão, inteligente, responsável e
arrojado em suas ações, eis que deveria cumprir a grande missão de preparar a
infraestrutura administrativa e física do novo Estado que nasceria com o mesmo
nome de Rondon (Rondônia), criado em 22 de dezembro em 1981 pela Lei
Complementar 41, e instalado em 4 de janeiro de 1982.
Conhecendo
Teixeirão como ninguém, o presidente não teve dúvida ao nomeá-lo para governar
o Território e o Estado de Rondônia, e tornar-se ponto fundamental de sua
história, indicado à posteridade por seu legado ao Estado, ao povo rondoniense,
à Amazônia, bem como o Brasil num todo.
MILITAR
DA AMAZÔNIA
Jorge
Teixeira de Oliveira, que faria 100 anos no último dia 1º de junho, nasceu em
General Câmara, no Rio Grande do Sul (1/6/1921), filho de Adamastor Teixeira de
Oliveira e de Durvalina Stilben de Oliveira. No Rio de Janeiro, já oficial do
Exército Brasileiro foi declarado aspirante da Arma de Artilharia na Academia
Militar das Agulhas Negras em 1947. Formou-se também em educação física pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1950, casou-se com Aida Fibiger de
Oliveira, com quem teve um filho, Rui Guilherme Fibiger Teixeira de Oliveira.
Homem de
visão de futuro privilegiada e arrojado em tudo que fazia, Jorge Teixeira de
Oliveira foi paraquedista oficial do Estado Maior do Exército, e tornou-se
especialista em guerra na selva. Uma de suas grandes obras, além do grande
legado que deixou ao Estado e ao povo de Rondônia, foi o Centro de Instrução de
Guerra na Selva (CIGS) da Amazônia, que ele criou e do qual tinha muito
orgulho.
Fonte
Texto: Cleuber Rodrigues Pereira
Fotos: Montezuma Cruz e Rosinaldo
Machado
Secom - Governo de Rondônia
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