Cada vez mais em evidência, o movimento feminista ainda gera falta de
conhecimento. Pensando nisso, especialistas do Clube de Autores, a maior plataforma de
autopublicação da América Latina, selecionaram dez livros escritos por
mulheres sobre feminismo para quem quer conhecer a importância social e
histórica do movimento. Confira:
Bianca Rubim fala sobre a sociedade patriarcal e sexista e os modelos de
mulher definidos pelo patriarcado. Neste livro, publicado via Clube de Autores,
a escritora feminista provoca os leitores a imaginarem uma sociedade
igualitária, sem conteúdos machistas e perigos para a mulher.
2.
Os homens
explicam tudo para mim, Rebecca Solnit
O título desta obra é bastante chamativo e, por si só, já sugere uma
conversa informal com a autora. Essa impressão é reforçada ao longo da
narrativa com tom irônico, dividida em sete histórias diferentes, contando
situações em que os homens acreditam saber mais do que as mulheres. É um livro
bastante reflexivo e que pode levantar muitas discussões sobre gênero e o
comportamento da sociedade.
“Quando um homem diz para uma mulher, categoricamente, que ele sabe do
que está falando e ela não, mesmo que isso seja uma parte mínima de uma
conversa, perpetua a feiura deste mundo e tira dele a sua luz” – Trecho
extraído do livro.
A pesquisa de Bianca Rubim identifica as principais diferenças de sexo e
gênero, além dos conceitos que reforçam a discriminação contra as mulheres.
Muito além de um livro argumentativo, a escritora apresenta um estudo completo
sobre o sexo feminino a partir de inúmeros historiadores, provocando reflexão
sobre o feminismo e o alto grau de violência contra a mulher. A obra também foi
publicada através do Clube de Autores.
4.
Mulheres
incríveis, Kate Schatz
Quem são os maiores exemplos femininos? Neste livro, são apresentadas 44
mulheres incríveis que abriram caminho para que outras mulheres, agora ou no
futuro, também possam viver de forma mais igualitária.
“Feche seus olhos e pense numa pirata. Agora imagine uma espiã. Ou uma
presidenta. Pense numa guerreira em ação. Uma grande pintora ou na maior
jogadora de futebol de sua época. Estas são apenas algumas das mulheres
incríveis que você encontrará neste livro.” – Trecho extraído do livro.
Qual foi o papel social desempenhado pelas mulheres nos bandos de
Lampião? Neste livro publicado via Clube de Autores, Teresa Nogueira resgata a
imagem das mulheres no contexto do cangaço, suas influências e o risco que
representava, para a estrutura e manutenção dos grupos. Conheça a história de
Maria Bonita, Dadá, Sila, Adília, Lídia e tantas!
6.
Minha
história, Michelle Obama
Todo mundo conhece a esposa do ex-presidente dos Estados Unidos como “a
primeira dama”. Porém, realmente sabemos que é Michelle Obama? Mulher, negra,
advogada, esposa, mãe, defensora dos direitos humanos… Em sua autobiografia
lançada em 2019, Michelle detalha sua infância e juventude, questões
raciais, suas escolhas profissionais e pessoais. O livro é leve, fluído e fácil
de ler. Além disso, apresenta a Casa Branca de outros ângulos.
Quais são os desafios de empreender no Brasil? E quando se é mãe, esposa
e responsável pelo lar? Neste livro publicado via Clube de Autores, Beth
Pinheiro fala sobre as dificuldades de ser uma mulher empreendedora e dá dicas
de como superar os obstáculos das desigualdades sociais!
Neste livro publicado via Clube de Autores, Vilma Pereira recupera o
Mito das Mulheres Guerreiras Amazonas, desconstruindo lendas do mundo Antigo. A
escritora faz uma retrospectiva sobre a influência da sociedade matriarcal na
antiguidade e apresenta um panorama da Grécia Antiga e do Mundo Árabe,
abordando a primeira derrota islâmica por uma mulher.
9.
Eu não sou uma
mulher?, Bell Hooks
Neste livro, inspirado no discurso de Sojourner Truth, mulher negra, escravizada
e liberta, na Women’s Convention (1851), Bell Hooks discute o racismo e sexismo
presente no movimento feminista e pelos direitos civis. É, com certeza, uma
obra fundamental para quem luta por um mundo mais igualitário.
10.
O mito da
beleza, Naomi Wolf
Em sua obra, a jornalista Naomi explica como o mito da beleza e da
juventude são estimulados pelo patriarcado como forma de controle social, além
de reforçar que as imagens da beleza são usadas contra as mulheres – projetando
distúrbios mentais e alimentares. É um clássico indispensável da terceira onda
feminista, repleto de realidade dos dias atuais.
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