A
prefeitura de Porto Velho via Funcultural, realiza na noite deste
sábado a 3ª edição do Projeto “Tributo ao Menestrel”. Desta
feita o homenageado será o jornalista, compositor e ativista
cultural Silvio M. Santos o Zekatraca.
A
equipe comandada pelo presidente Antônio Ocampo Fernandes preparou
uma superprodução, que além das apresentações artísticas, conta
com toda a estrutura de palco, tenda, iluminação artística e
banheiros químicos entre outras. “Essa estrutura será montada no
Calçadão Menelão, porém nos preparamos também para o caso de
chover quando o show já estiver começado, então a festa passa a
acontecer dentro do Mercado Cultural”, comunica Ocampo.
O
show está previsto para começar as 19h30 com o desfile das Portas
Bandeiras das escolas de samba com os respectivos pavilhões,
encaminhando Sílvio ao palco, ladeado pelas bandeiras da escola de
samba Os Pobres do Caiari e Acadêmicos do São João Batista, ambas
agremiações, contaram com a participação do Menestrel homenageado
em suas fundações. Durante esse desfile, os interpretes de samba
enredo Claudiomar Roca (Bana Split) e Thiago Paiva cantam o samba de
Ernesto Melo “Sílvio Santos, o Menino de São Carlos que se Tornou
Zekatraca”.
De
acordo com o diretor musical do show, Silvinho Santos o repertório
será todo com composições do Menestrel homenageado. “Selecionamos
músicas do Sílvio compostas em vários ritmos com Salsa, Bolero,
Xote, Baião, Xaxado, Samba de Breque, Reggae, Samba Romântico,
Toada de Boi Bumbá, Marchinhas e é claro Samba Enredo”, confirma
Silvinho.
Alguns
parceiros do compositor, subirão palco como será o caso do Bainha e
do Torrado.
Os
convidados especiais são Bado, As Pastoras do Asfaltão, Thiago
Paiva e Branco Moraes e o Zezinho dos Cobras.
Escolas
de Samba
A
direção da Federação das Escolas de Samba de Rondônia – Fesec
convidou as agremiações filiadas, para também, prestarem homenagem
ao Sílvio Santos apresentando o Casal de Mestre Sala e Porta
Bandeira, Rainha da Bateria e cantando os sambas de enredo para o
próximo carnaval. “Nesse naipe, a escola pode optar por apresentar
apenas o samba de 2018, caso o hino de 2019 ainda não esteja
harmonizado”, disse o presidente Reginaldo Makumbinha. A Fesec
também foi a responsável pela seleção dos ritmistas que irão
acompanhar os interpretes das escolas de samba. “É uma trupe de
responsa”, informa Reginaldo.
Segundo
programação da Funcultural, as escolas de samba apresentarão seus
sambas a partir das 22 horas. “Acontece que o show do Sílvio está
previsto para ser realizado em no máximo 2 (duas) horas, quer dizer,
termina as 21h30, então entram as escolas de samba”, disse
Makumbinha.
Banda
Base
Silvinho
Santos convidou para fazer parte da banda os músicos: Maestro Alkbal
Sodré (teclados), Louro Rodrigues (cavaco), Catatau (bateria),
Etmilson Macedo (baixo), Thiago Paiva (percussão), Branco Moraes
(percussão), Júnior de Castro Alves (teclado – toada de boi) e
Silvinho Santos (direção e violão). “Para a apresentação dos
sambas enredos, cada escola leva o seu cavaquinista”, disse
Silvinho.
Tributo
ao Menestrel
O
Projeto Tributo ao Menestrel é uma criação da Funcultural de Porto
Velho que tem como objetivo, valorizar o trabalho dos artistas
nascidos ou que residem em Porto Velho.
Sílvio
Santos – Breve biografia
Sílvio
Macedo do Santos nasceu no Distrito de São Carlos do Madeira (RO),
na localidade Santa Terezinha, no dia 8 de dezembro de 1946, filho de
Inez de Macedo dos Santos e José Caminha dos Santos.
Ainda
adolescente, começou a compor músicas em especial as marchinhas de
carnaval e logo se transformou no primeiro compositor de um samba
enredo para uma escola de samba de Porto Velho, no caso a escola “Os
Pobres do Caiari”, agremiação da qual fez parte da fundação em
1964.
Paralela
a atividade musical, Sílvio Santos passa a se envolver com a
comunicação, ao ser contratado em 1958, como office boy do Jornal
Alto Madeira.
Em
1960, ingressa na Sociedade de Cultura Rádio Caiari como seu
primeiro sonoplasta e daí pra frente, não mais parou de atuar nos
meios de comunicação de Porto Velho.
Desde
de junho de 1994 escreve para o jornal Diário da Amazônia a coluna
Lenha na Fogueira.
Sílvio
é um dos fundadores das escolas de samba Os Pobres do Caiari (1964),
Mocidade Independente do KM-1 (1975), Banda do Vai Quem Quer (1981),
Escola de Samba Unidos da Nova Porto Velho (1983), Acadêmicos do São
João Batista (2002).
Além
de compositor de samba enredo, é Amo do Boi Bumbá Corre Campo e tem
mais de 100 toadas apresentadas ao longo dos anos no Arraial Flor do
Maracujá.
Tem
músicas gravadas pelo Zezinho Maranhão, Os Cobras do Forró,
Alciréia Calmon, Jossé, Quinzinho e Jorginho da Mocidade (Rio de
Janeiro), Quarteto dos Cobras, Vivaldo Garcia, Baba, Walfredo Tadeu
(da Esquina), Torrado, Bainha, Claudiomar Roca (Banana Split) e
Silvinho Santos entre outros.
Fez
samba enredo para a escola de samba “Praça da Bandeira” de
Roraima; Unidos de Rolim de Moura e Falcões do Planalto também de
Rolim de Moura.
Participou
como parceiro de Mazinho da Piedade e Murilo Colares do concurso de
Samba Enredo no ano de 1990, da Escola Portela do Rio de Janeiro.
Em
2019, a escola de samba Acadêmicos do São João Batista vai cantar
o samba de autoria de Sílvio Santos:
“Meu
Caiari Minha Vida – De Sinhá Moça e a Abolição ao Ceara de
Iracema. Por Marize Castiel, Chagas Neto, Bianor e Cabo Omar”.
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