Por Silvio M. Santos (Zekatraca)
Desde quando a sede do
Diário da Amazônia (no qual trabalhei de junho de 1994, até outubro de 2019),
saiu da Rua Joaquim Nabuco e foi para a Avenida Calama onde já funcionava a
RedeTV/RO, passamos a dividir a sala da redação do Jornal com a equipe da Televisão,
nós do Diário da Amazônia passamos a desfrutar da alegria contagiante do
Marcelo Bennesby.
Lembrando que as redações,
ficam no segundo piso do prédio da Calama, porém, quando o Marcelo chegava na recepção
do térreo a gente sabia. Sabia porque ele já abria porta fazendo brincadeira
com a recepcionista e com quem estivesse na sala, e era em voz alta (quase aos
gritos), não tinha quem ficasse sério enquanto ele estivesse produzindo os
textos, que iriam ao ar através do Fala Rondônia, programa que era apresentado
por ele. Na realidade, ele só ficava calado no momento que estava revisando os
textos, depois, sempre tinha alguém escolhido por ele para ser vítima de ‘gozações’,
ultimamente, a maior vítima era o Redator Chefe do Diário Solano Ferreira, aí
as zuações eram recíprocas, os dois sempre lembravam das gafes praticadas
quando começaram na TV Rondônia e essas lembranças não se esgotavam, todo dia
Marcelo entrava da redação chamando a atenção para uma das gafes cometidas pelo
Solano e de volta Solano lembrava de alguma sua. E assim, quando Marcelo estava
na redação ninguém conseguia ficar sério, era uma piada atrás da outra ou uma
brincadeira. Pouquíssimas vezes vimos o Marcelo sem estar de bom humor.
Nossa amizade vinha de
muito longe pois, apresentei junto com Peti Bannesby pai do Marcelo um Programa
de Carnaval na Rádio Caiari em meados da década de 1960. Além disso, sempre
encontrava o Marcelo na noite, já que ele era guitarrista roqueiro dos bons e
teve até banda de roque.
O interessante, foi que domingo (24) pela manhã, fui ao estúdio do João Luiz Kerdes acompanhar junto com a Ana a edição do vídeo com história do Boi Bumbá em Porto Velho e o João nos mostrou várias imagens com o Marcelo apresentando programas em vários canais de televisão do nosso estado.
Marcelo Silveira
Bennesby faleceu às 23h30 na noite
de domingo 24, vítima de complicações em virtude da Covid – 19.
“Ele
estava internado desde a manhã do dia 1º de janeiro deste ano, quando sofreu
AVC (Acidente Vascular Cerebral). Foi imediatamente socorrido pela esposa Aline
e deu entrada num hospital particular, em Porto Velho, onde passou por cirurgia
e permaneceu internado em UTI. O Diário da Amazônia apurou
que o quadro de saúde complicou após contrair infecção hospitalar, pneumonia e
por último foi positivado para a Covid-19 contraída na UT. Marcelo foi um
jornalista atuante na defesa de assuntos da coletividade. Era amante do
jornalismo comunitário e gostava de dar voz ao seu público. Sua carreira
profissional foi destacável em todas as empresas aonde trabalhou.
Bennesby
também era empresário e disputou eleições duas vezes para deputado estadual
ficando como suplente em 2006 pelo PV e em 2018 pelo PDT. Na vida social era
discreto e se dedicava a arte musical. Fundou e foi líder por mais de 20 anos
da banda Rock Soul Funk onde era guitarrista” (Fonte Diário da Amazônia)
Marcelo
Bennesby deixa a esposa, Aline Martinicano Ferreira, os filhos Eduardo
Ferracioli Bennesby, de 12 anos e Isabella Ferracioli Bennesby, 16 anos e a
enteada Sara Martimiamo Ferreira.
Ao querido
colega de redação Marcelo Bennesby nossas sinceras saudades.
3 comentários:
Que Deus o receba em Seu Reino e conforte os corações de seus familiares e amigos. Amém! Vá com Deus grande guerreiro!
Que Deus o receba em Seu Reino e conforte os corações de seus familiares e amigos. Amém! Vá com Deus grande guerreiro!
Que Deus o tenha!!!...
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