A Rede Globo está anunciando a
estréia da nova novela da 18h00 – “Meu Pedacinho de Chão”
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Para recordar! Essa novela tem tudo a
ver com Enchente do Rio Madeira.
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O Bairro “Meu Pedacinho de Chão” onde
existe a Câmara de Vereadores, Colégio Santa Marcelina, Colégio Brasília,
Paróquia São Luiz Gonzaga e outros prédios e moradias.
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Foi criado em virtude de um das
enchentes do Rio Madeira que alagou as casas da Baixa da União.
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Isso aconteceu no ano de 1976/77
quando o governador era o Coronel Humberto da Silva Guedes (que precisa ser
mais considerado pelo povo e as autoridades de Rondônia) e sua esposa a 1ª Dama
dona Gilsa Guedes, que para socorrer as vítimas da enchente, criou o bairro e o
denominou de “Meu Pedacinho de Chão”.
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Na história da Creche Santa
Marcelina, consta que o bairro foi batizado com esse nome, em virtude da
alegria do povo sofrido que era tão grande, que diziam: “Finalmente estamos
pisando em um pedaço de chão”.
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A minha versão é a seguinte: Na época
que o bairro foi criado pela dona Gilsa Guedes, a TV Educativa – TVE Canal 2 em
Porto Velho, estava exibindo ou reprisando a Novela “Meu Pedacinho de
Chão” e então o povo ligou o nome da novela com a nova comunidade que
estava sendo criada e até porque na Baixa da União ninguém, era dono da terra,
e no novo bairro, o terreno foi escriturado no nome de cada assentado.
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É bom que se esclareça que a enchente
de 1976/77 não chegou nem na metade da deste ano de 2014. Acontece que naquela
área, que chamamos de Baixa da União tinha também o Alto do Bode e por trás
desse morro, o Igarapé Grande que naquele tempo abastecia as casas da cidade de
água potável, via o que hoje chamamos de CAERD através do Igarapé do Burrinho
(Grande). Por isso bastava as primeiras chuvas caírem, que alagava tudo. No
meio das casas da Baixa da União passava um córrego ou um braço do igarapé
Grande, que desaguava num outro canal na Sete de Setembro.
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Aí, facilmente a água chegava a Sete
de Setembro. Por isso alguns dizem nos dias de hoje, que a enchente do Rio
Madeira já chegou na Sete de Setembro. Chegou sim, mas, através do Córrego que
desaguava na Sete de Setembro com a hoje Rogério Weber.
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Por outro lado, mesmo com Dona Gilsa
criando o bairro Meu Pedacinho de Chão e levando os moradores da Baixa e do
Triângulo pra lá, o povo voltou a ocupar aquele espaço e então, veio outra
alagação, tiraram o povo de lá e criaram a Vila Tupi.
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Não vou me admirar, se após tirarem
os moradores atuais para outra área ou para o Conjunto Orgulho do Madeira, se
na próxima enchente, o local não esteja cheio de casas novamente. Sempre foi e
será assim. Enquanto não urbanizarem condignamente aquela área, o fato vai
continuar acontecendo.
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O que me admira, é que a alagação
daquele pedaço de Porto Velho, que ficou conhecido como Baixa da União e Cai
N’água, acontece praticamente todos os anos e mesmo assim, apenas aterraram os
córregos e construíram um bocado de prédios entre eles, o Shopping Popular, a
Feira do Agricultor, o TSE, a Justiça Federal e mais um bocado de casa,
pensando que por terem aterrado o igarapé Grande, o Canal de Santa Bárbara, o
Igarapé dos Padres e outros córregos, que de uma maneira ou de outra deságuam
no Rio Madeira.
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Escapariam da enchente ou da
alagação. A natureza “borrou” os diplomas de um bocado de Engenheiro Civil e
Arquitetos.
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Por conta disso, hoje as 10h00, tem
reunião sobre desfile carnavalesco na Funcultural de Porto Velho!
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