O museólogo Antonio Ocampo
Fernandes o cara que brigou e conseguiu, que o exército retirasse as peças do
museu da EFMM que estavam prestes a submergir com a enchente do rio Madeira,
ficou surpreso com as declarações do Superintendente da SPU:
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“Engraçado.
Assistindo a reportagem sobre o acervo da Madeira-Mamoré, a SPU (Secretaria do
Patrimônio da União) está preocupada em catalogar as peças. Devia, sim, se
preocupar em salvar o acervo que está alagado, tanto nos galpões como na parte
externa, como locomotivas e vagões”.
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Esse negócio de Patrimônio Histórico em Porto Velho precisa
ser olhado com mais carinho e respeito.
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Ontem durante reportagem no jornal Bom Dia Amazônia da TV
Rondônia, o que desrespeitaram o nosso patrimônio público, não esta escrito em
nenhum “gibi”, como se dizia antigamente.
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Começou com a repórter dizendo que estava falando direto da
praça do Baú e prosseguiu com o secretário da Semdestur também dizendo que os
camelôs que estão na “Praça do BAU”, e entra outra repórter também se referindo
ao logradouro como “Praça do BAÚ”.
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Foram
aproximadamente dez minutos de desrespeito e falta de conhecimento da nossa
história.
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O local de
onde a reportagem estava sendo transmitida chama-se Praça Marechal Rondon.
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Para
comprovar a falta de conhecimento sobre a história de Rondônia, a entrevista
com o secretário da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sócio Econômico e
Turismo - (Semdestur) Antônio Geraldo Afonso, foi ao lado do busto do Marechal
Rondon.
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Era só
olhar pro lado e ler a placa com nome, “Praça Marechal Rondon”
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Sobre o tal
Baú, nem mesmo o prédio onde a loja, que é de propriedade do poeta Lauri
conhecido nas rodas de sarau como Dom Lauro, defensor ferrenho da história de
Rondônia, como disse, nem mesmo o prédio chama-se Baú.
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O nome do
prédio onde está o Baú Barateiro é Sônia Maria e foi construído na década de
1950.
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O Estranho
é o secretário de turismo do município não saber o nome correto de uma das
praças mais antigas da cidade, cujo patrono também emprestou seu nome ao
estado.
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As duas repórteres,
também têm a obrigação de informar corretamente, o nome dos logradouros que são
considerados monumentos históricos da cidade.
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Que as
colegas jornalistas me desculpem, mas, não posso concordar, que profissionais
da informação, não saibam os nomes corretos dos nossos logradouros públicos.
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O nome da
praça é “Praça Marechal Rondon”. Deu pra entender Zé de Nana?
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Nem só de
impedir os desfiles das escolas de samba e blocos carnavalescos vive o MP. De
vez em quando eles acertam e por isso recebem elogios, nosso e de muita gente.
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Todos nós,
que sempre desconfiamos que os estudos dos impactos ambientais foram feitos
"nas coxas" pelas usinas e aprovado pelo IBAMA (por ordem expressa da
Sra. Dilma quando era chefe da Casa Civil do Lula), devemos parabenizar esses
órgãos, como o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Estado
(MP/RO), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO), a Defensoria Pública da
União e a Defensoria Pública do Estado em Rondônia, que
obtiveram uma decisão liminar favorável na ação civil pública contra o IBAMA, a
Energia Sustentável do Brasil (Usina de Jirau) e a Santo Antônio Energia (Usina
de Santo Antônio), que resultou, por meio da Justiça Federal, que as
hidrelétricas do Madeira refaçam novos estudos sobre os impactos de suas
barragens. (Ocampo Fernandes)
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