terça-feira, 11 de março de 2014

Lenha na Fogueira - 12.03.14

O museólogo Antonio Ocampo Fernandes o cara que brigou e conseguiu, que o exército retirasse as peças do museu da EFMM que estavam prestes a submergir com a enchente do rio Madeira, ficou surpreso com as declarações do Superintendente da SPU:

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“Engraçado. Assistindo a reportagem sobre o acervo da Madeira-Mamoré, a SPU (Secretaria do Patrimônio da União) está preocupada em catalogar as peças. Devia, sim, se preocupar em salvar o acervo que está alagado, tanto nos galpões como na parte externa, como locomotivas e vagões”.


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Esse negócio de Patrimônio Histórico em Porto Velho precisa ser olhado com mais carinho e respeito.

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Ontem durante reportagem no jornal Bom Dia Amazônia da TV Rondônia, o que desrespeitaram o nosso patrimônio público, não esta escrito em nenhum “gibi”, como se dizia antigamente.

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Começou com a repórter dizendo que estava falando direto da praça do Baú e prosseguiu com o secretário da Semdestur também dizendo que os camelôs que estão na “Praça do BAU”, e entra outra repórter também se referindo ao logradouro como “Praça do BAÚ”.
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Foram aproximadamente dez minutos de desrespeito e falta de conhecimento da nossa história.

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O local de onde a reportagem estava sendo transmitida chama-se Praça Marechal Rondon.

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Para comprovar a falta de conhecimento sobre a história de Rondônia, a entrevista com o secretário da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sócio Econômico e Turismo - (Semdestur) Antônio Geraldo Afonso, foi ao lado do busto do Marechal Rondon.

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Era só olhar pro lado e ler a placa com nome, “Praça Marechal Rondon”

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Sobre o tal Baú, nem mesmo o prédio onde a loja, que é de propriedade do poeta Lauri conhecido nas rodas de sarau como Dom Lauro, defensor ferrenho da história de Rondônia, como disse, nem mesmo o prédio chama-se Baú.
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O nome do prédio onde está o Baú Barateiro é Sônia Maria e foi construído na década de 1950.
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O Estranho é o secretário de turismo do município não saber o nome correto de uma das praças mais antigas da cidade, cujo patrono também emprestou seu nome ao estado.
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As duas repórteres, também têm a obrigação de informar corretamente, o nome dos logradouros que são considerados monumentos históricos da cidade.

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Que as colegas jornalistas me desculpem, mas, não posso concordar, que profissionais da informação, não saibam os nomes corretos dos nossos logradouros públicos.

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O nome da praça é “Praça Marechal Rondon”. Deu pra entender Zé de Nana?

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Nem só de impedir os desfiles das escolas de samba e blocos carnavalescos vive o MP. De vez em quando eles acertam e por isso recebem elogios, nosso e de muita gente.
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Todos nós, que sempre desconfiamos que os estudos dos impactos ambientais foram feitos "nas coxas" pelas usinas e aprovado pelo IBAMA (por ordem expressa da Sra. Dilma quando era chefe da Casa Civil do Lula), devemos parabenizar esses órgãos, como o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Estado (MP/RO), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RO), a Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do Estado em Rondônia, que obtiveram uma decisão liminar favorável na ação civil pública contra o IBAMA, a Energia Sustentável do Brasil (Usina de Jirau) e a Santo Antônio Energia (Usina de Santo Antônio), que resultou, por meio da Justiça Federal, que as hidrelétricas do Madeira refaçam novos estudos sobre os impactos de suas barragens. (Ocampo Fernandes) 

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