Por todo canto que se anda
na cidade de Porto Velho e creio que também em Jacy e Mutum Paraná, Nova
Mamoré, Guajará Mirim, além das comunidades do médio e baixo rio Madeira onde
ainda se pode chegar.
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O assunto é a enchente do
rio Madeira. Não tem como escapar, no intervalo musical da balada, no botequim
da esquina, na padaria, na fila do caixa do supermercado, em frente às igrejas
após a missa ou o culto, o assunto é o mesmo
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Numa gravação realizada no
distrito de Nazaré uma beradeira, ao tempo que elogia o trabalho que vem sendo
desenvolvido pelas Defesas Civil Estadual e Municipal, critica o conteúdo da
cesta básica.
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Diz a ribeirinha: “Eles nos
dão a cada 15 dias uma cesta básica, só que na cesta vem arroz, feijão, açúcar,
café, macarrão e produtos de limpeza. Falta mistura, é uma lata de sardinha
para 15 dias.
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A mistura bem que poderia
ser charque, peixe seco (pirarucu) e até conserva. Uma lata de sardinha mal dá
para um almoço reclama a senhora, com toda razão.
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Vale lembrar que a população
ribeirinha, não é miserável, não gosta de ser tratada como mendiga. No beradão
todos trabalham para se manter, inclusive as crianças. Uns pescam, outros
plantam mandioca, milho, açaí, pupunha e tantas outras frutas como banana;
fazem farinha, plantam legumes e verduras.
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É claro que numa situação
como a que estão vivendo agora, com a cheia incomum do rio Madeira, o auxilio
através de cesta básica é bem vindo, porém, precisa ser uma cesta digna.
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Por que não colocar carne
bovina? Sem essa de dizer que a carne vai estragar por não ter onde conservar.
O povo ribeirinho sabe muito bem salgar a carne assim como salgam o peixe para
comer no período do defeso.
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Voltando a conversa das
esquinas. Todo mundo dá uma de engenheiro hídrico e muitos de meteorologistas.
As soluções são as mais diversas.
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Numa dessas conversas,
alguém questionou. Será que a prefeitura de Porto Velho está realizando estudos
sobre o futuro urbano da cidade?
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O que será providenciado
após o rio Madeira voltar ao seu curso normal? Como ficará os moradores do
Triângulo, Cai N’água, Baixa da União, Nacional, Balsa e outros bairros
atingidos?
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Será que ainda vão construir
o Complexo Beira Rio? E a frente da cidade ali no Porto da Madeira Mamoré?
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Ninguém soube responder ao
questionamento colocado à mesa, e o que rolou foi mais uma cerveja, enquanto os
pensadores voltaram a divagar em seus sonhos.
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Pelo menos o problema
causado pela enchente do rio Madeira, serviu para mostrar aos técnicos da
Semtran, que a inversão do trânsito da avenida Sete de Setembro não é
aconselhável.
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Já pensou se eles (da
Semtran) já tivessem viabilizado a inversão da Sete de Setembro?
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Com a Almirante Barroso no
seu inicio inviabilizada pela enchente, o trânsito de veículos não teria como
fluir. Ficaria todo mundo encalhado na Sete.
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É por isso que concordo com
o dito popular: “Tudo que Deus faz, é bem feito”.
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Uma cidade cujos governantes,
não foram capaz de concluir a construção de um viaduto, uma passarela e de uma
rua (Da Beira), como será que vai ficar após a enchente do rio Madeira?
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Precisamos de políticos
sérios e não de políticos que peguem carona em repasse de recurso do governo
federal para ficar se vangloriando.
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Em uma usina a fio d’água, fica-se refém dos
humores da natureza! O resto é conversa fiada!
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