Em solenidade realizada no salão do Rondon
Palace Hotel, na quinta-feira (20), os membros do Conselho Estadual de
Políticas Culturais (CEPC) foram empossados e o Conselho devidamente instalado.
O evento contou com a presença do coordenador do Sistema de Cultura do
Ministério da Cultura, Pedro Ortale, que anunciou recursos de seis milhões de
reais para o Conselho rondoniense ainda em 2014.
O Conselho Estadual de Políticas Culturais é
o órgão colegiado consultivo e deliberativo, integrante da
estrutura básica da Superintendência de Esportes, Cultura e Lazer, com
composição paritária entre o poder executivo e a sociedade civil organizada. E
foi criado com o intuito de promover a participação social institucionalizada
na estrutura do Sistema Estadual de Cultura. É formado por 32 membros titulares
e respectivos suplentes. Dezesseis conselheiros são representantes de órgãos
públicos e outros dezesseis de setores da sociedade civil.
O coordenador do Sistema Estadual de Cultura,
Chicão Santos, destacou o momento como importante para a formação de uma
política cultural voltada para todos os cidadãos, sem que se importe com
classe social ou se mora em área rural ou urbana. “A posse desses
conselheiros, é um marco para a cultura no Estado de Rondônia”, enfatizou.
Pedro Ortale, coordenador do Sistema
Nacional, destacou que Rondônia está entre os cinco primeiros estados
brasileiros a organizar-se com implantação e posse do Conselho e que vem
fazendo bem o dever de casa, sendo por isso um dos poucos Estados a ter os
recursos financeiros para o ano de 2014 autorizados. São seis milhões de reais
para serem aplicados no Estado. De acordo com o representante do Ministério da
Cultura, a Secretaria de Articulação Institucional do Ministério trabalha
no projeto da construção do sistema de cultura há pelo menos dez anos. “O
sistema tem ganhado musculatura institucional com participação de
parlamentares em todo país” o que, segundo ele, fortalece o sistema, mas ao
mesmo tempo, os desafios continuam crescendo, citando o desejo da indústria do
entretenimento, que continua a querer determinar o tipo de cultura que
deve ser consumida pela população. E, neste aspecto,
ele destaca o papel dos conselheiros como estratégico em defesa da
política cultural. Segundo ele, dos R$ 30 milhões de reais destinados ao
sistema ao longo deste ano, seis milhões virão para Rondônia, para atuar
nos eixos de fomento e democratização de equipamentos culturais.
Texto:
Alice Thomaz
Fotos:
Marcos Freire
Fonte:
Decom
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