Foto de Lima Neto |
Depois
de ficar fora do ar em virtude de pane no computador, justamente quando estava
produzindo material jornalístico sobre o aniversário de 108 anos, de
inauguração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
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Quando
de repente a máquina emperrou e como sou analfabeto juramentado em se falando
de tecnologia avançada, o jeito foi esperar a segunda feira chegar, para
procurar uma loja especializada no assunto, o que foi feito com sucesso, e aqui
estou escrevendo essa coluna, que espero seja apreciada por muitos.
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Na
última coluna publicada sábado, chamei a atenção das nossas autoridades para o
fato de intensificarem a fiscalização na frequência do público nos balneários,
foi mesmo que passar manteiga em venta de gato.
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Basta
olhar a foto que ilustra essa coluna, que foi batida pelo Lima Neto e
reproduzida pelo advogado e jornalista Antônio Fonseca.
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A foto
foi feita na praia de Fortaleza do Abunã que, diga-se de passagem, é muito
bonita e afrodisíaca. Talvez por isso, nessa época do ano concentra milhares de
turistas, em especial, oriundos do estado do Acre que vão se refrescar nas
águas do Rio Abunã.
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Pois
é, Fortaleza do Abunã é tão querida pelos acrianos, que nas pousadas, barracas de
ambulantes, lanchonetes, e em qualquer residência, o cardápio do café da manhã
é a famosa BAIXARIA.
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Só não
sei dizer, é se o coronavírus se dá bem com a iguaria e não infecta os acrianos
que frequentam a praia de Fortaleza do Abunã.
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Por
falar em praia, a de Calderita mais uma vez ficou repleta de banhistas domingo
passado. O mesmo aconteceu, segundo o radialista Cláudio Roca do programa
“Coração Sertanejo” apresentado de segunda a sexta feira no horário das 5 às 9
horas, pela FM 107,9 nos informou que domingo passado, mais uma vez a Ponte do
Rio Preto estava superlotada de banhistas e ninguém tava nem aí, para esse
negócio de usar máscara, quanto mais obedecer ao distanciamento entre pessoas.
Essa prática com certeza, aconteceu também nos demais balneários que fazem
parte do circuito turístico da Grande Porto Velho.
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A
frequência da população em locais que deveriam obedecer às regras ou o
protocolo da Pandemia, talvez tenha a ver, com o tédio que todos nós estamos
enfrentando, após mais de 120 dias de quarentena. Não é fácil ficar em casa, em
especial aos finais de semana, com o agravante, o calor em Porto Velho tá de
rachar.
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O que
se nota, é que, aqueles que não saíram da cidade por essa ou por aquela razão,
também não conseguiram ficar dentro de casa e sabe o que aconteceu?
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Foram
para o meio da rua empinar PAPAGAIO.
Uma
brincadeira que envolve praticamente toda a família. É pai, mãe, tios, filhos e
até os avós se envolvem.
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Aparentemente
uma brincadeira mais que sadia, que acontece sempre nos meses das férias
escolares, mesmo em tempo de Pandemia a turma foi para as ruas empinar papagaio
nas férias de julho e continua em agosto.
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Legal
é o linguajar utilizado pelos empinadores de papagaio exemplo: “Cortou e Arou”
quer dizer (cortou e aparou o papagaio do outro). “O cara me cortou na mão” (cortou
o papagaio do outro o mais próximo possível da mão). “Ta emrabiando” (rodando
feito louco, geralmente é falta de rabiola adequada);
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Essa
prática acontece pelos quatro cantos da cidade. Será que o coronavírus gosta de
empinar papagaio, pois o que se vê, são os empinadores sem proteção nenhuma,
não usam máscara, álcool em gel nem pensar e o distanciamento social, se
transforma em “guerra” de “VARA” cada uma maior que a outra na disputa pra ver
quem vai pegar o papagaio que vem quedando.
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Que
Deus continue nos abençoando, morreram de Covid 19 apenas 4 pessoas entre
sábado e domingo.
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Que
esse coronavirus seja levado para bem longe, pelas rabiolas dos papagaios.
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La vai
mais um ‘qEedando’, esse vai cair muito longe daqui, se Deus quiser!
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E a
Madeira Mamoré? To concluindo pra publicar domingo que vem.
Um comentário:
Como é dificil!... As pessoas (não é minha pretensão generalizar), mas uma boa parte, não colaboram e não respeitam as regras e nem a elas mesmas.
Tudo bem que o isolamento social é entediante. Porém, se a pessoa pretende sair, que saia com toda proteção possível.
Se chegar a um local de entretenimento, e perceber que o mesmo está lotado, que ali existe uma grande aglomeração, dê meia volta e procure outro local.
Assim penso, assim ajo.
Um grande abraço, amigo!...
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