O
vereador Professor Aleks Palitot, acompanhado do presidente e vice-presidente
da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (Asfemm),
visitou na manhã da última sexta-feira (30), o Complexo Ferroviário para
verificar o andamento das obras de revitalização.
Um
projeto orçado em R$ 23 milhões que prometia transformar o local em um moderno
centro turístico e gastronômico para a capital, e que seria, à priori,
realizado pelo 5º Batalhão de Engenharia e Construção, se transformou em uma
novela mexicana.
Em
reunião promovida há algumas semanas na Câmara Municipal pelo Professor Aleks
Palitot, e que contou com a presença de representantes do Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia (CREA/RO) entre outros órgãos regulamentadores,
especialistas afirmaram que o talude, estrutura construída que serviria como
muro de contenção no entorno dos módulos do enroncamento, e que eram
recomendações da justiça federal, não foram feitos a contento, ou da maneira
devida.
Vistoria
“Estamos acompanhando
as ações referentes a EFMM. Na última reunião que tivemos na Câmara em que
também estava presente a Dra. Gisele Bleggi, Procuradora do Ministério Público
Federal em Rondônia, a Santo Antônio Energia reconheceu o erro, se
responsabilizando inclusive com a retificação deste. Ficou ainda de, em uma
nova reunião, nos apresentar o novo projeto para a área”, afirmou Palitot.
Com apoio de
parcerias público-privada, a obra também foi enquadrada como compensação da UHE
Santo Antônio e o projeto após muita discussão com os órgãos normativos recebeu
autorização para o início das obras, porém, o projeto aprovado sofreu
modificações e o resultado foi o desbarranque de uma parte do da beira do
complexo próximo à Estação Central da ferrovia.
Para piorar a situação, na última quinta, um
novo imprevisto ocorreu no local. Uma escavadeira automática, tipo PC, foi
praticamente engolida pelas águas do Madeira atrasando ainda mais o cronograma
de ações.
Segundo o vereador,
serão encaminhados documentos ao Ministério Público e demais órgãos fiscalizadores
para que a empresa possa cumprir o acordado.(Fonte: 015
– Assessoria)
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