Em tempo de inicio dos
preparativos para o carnaval. Estamos colocando este espaço à disposição das
entidades carnavalescas, para divulgação (gratuita) de suas programações.
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Basta enviar o release para o
email zekatracasantos@gmail.com ou zekatraca@diariodaamazonia.com.br se
tiver foto é bom anexar, panfleto, cartaz etc. também pode. Se não tiver quem
produza um texto, manda apenas o nome do evento, o local onde será realizado, o
horário, as atrações (banda, show de mulata, DJ etc.).
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Por exemplo: nesta sexta
feira 13, a escola de samba Acadêmicos do São João Batista vai realizar o
concurso que vai eleger a Rainha Gay do Carnaval 2018 de Porto.
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A festa da azul e branco
será na Chácara do Enock com inicio às 20 horas, Mesa para 4 pessoas R$ 50 e
individual R$ 10.
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Gilson Macedo Dias que por
sinal foi o responsável por eu ter composto a marchinha Hino da Banda do Vai
Quem Quer em 1981 (Chegou a Banda a Banda a Banda...), publicou nas redes
sociais um texto muito interessante sobre o “Escambo”, ou o estilo de COMPRAR
FIADO em tempos passados até os dias de hoje. Acompanhem que muito legal:
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Primeiro você comprava no
armazém de secos e molhados ou na taberna e o dono do estabelecimento já tinha
o caderno, cada folha com o nome do “pindurante". Relação de absoluta
confiança entre as partes. Não tinha serviço de proteção ao crédito, muito
menos protesto em cartório. Advogado pra essa causa, nem pensar. Se no dia do
pagamento não viesse saldar a caderneta passava o mês só à água, não tinha nem
o pão.
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Foi quando apareceu o Sr.
Cheque. Quem tinha um talão gozava de ilibada reputação. Tinha taberna que
não aceitava di nheiro, só cheque. O status do cheque estava no topo da
pirâmide. E quem tinha o especial? Comprava tudo. Pagava conta no buteco, local
onde se reuniam grandes homens de negócio, portadores de cheque.
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O cheque chegou ao seu
apogeu quando inventaram a figura do "pré-datado". Servia como
garantia para grandes negócios como compra de casa e imóveis, substituía a
desgastada Nota Promissória. Mas a popularização do cheque o levou também à sua
derrocada. Todo mundo tinha talão e na hora da ostentação ninguém queria saber
se tinha lastro ou não. Ficou desmoralizado. Restaurantes exibiam painéis com
uma galeria de cheques sem fundos, expondo seus emissores estelionatários à
curiosidade popular. Foi declinando até ser humilhado publicamente em todos os
estabelecimentos comerciais com o aviso postado: "não aceitamos
cheque". Quantos BO's não ocorreram até a sua total marginalização.
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Hoje não é mais produto que
os bancos ofereçam aos seus clientes. Está em extinção.
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É um mico (leão dourado).
Surgiu o abençoado CARTÃO DE CRÉDITO, onde você pode parcelar suas compras em
qualquer estabelecimento comercial. Posto de gasolina é bem aceito.
Mas...
Mas...
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Já se começa a se sentir uma
discriminaçãozinha em relação a este dinheiro plastificado. Primeiro o
aparecimento de seu primo-rico, o Cartão de Débito. Já há locais que só aceitam
este, dada à sua rápida conversão em espécie. As coisas estão se transformando
e evoluindo muito rápido.
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Mas... peraí... acompanhando
essa velocidade digital, sinto um retrocesso no ar...
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Estabelecimentos comerciais
com descontos e promoções. "Só no dinheiro". Posto de gasolina dá
dois centavos de desconto, como promoção, mas "no dinheiro".
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E na periferia a prática das
cadernetas só para os conhecidos e vizinhança começa a crescer. Mas com
certeza, se não honrar seus compromissos a punição é mais severa que no
passado.
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Assim caminha a humanidade.
Como cachorro correndo atrás de seu próprio rabo.
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