Sou
da Sete de Setembro, lá do quilômetro 1, terra de gente bamba de muita mulher
futebol e samba...
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Versos
da obra prima do aniversariante deste dia 11 de agosto. Nosso particular amigo
e parceiro Waldemir Pinheiro da Silva – Mestre Bainha.
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Para
comemorar a data, Ernesto Melo e a Fina Flor do Samba promovem o show musical
“Especial Mestre Bainha, o Senhor Samba”. A festa começa as 20 horas no
Calçadão Maneão e já tem a confirmação dos seguintes cantores;
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Waldison
Pinheiro, Bado, Mávilo Melo, Sílvio Santos. Oscar Knightz, Beto do Cavaco,
Makumbinha, As Pastoras e muitos outros.
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Com
certeza o Calçadão Manelão ficará repleto de sambistas, fãs do nosso “Zé
Pereira”. Bainha além da escola de samba Os Diplomatas que ajudou a criar em
1958, participou também da criação das seguintes agremiações carnavalescas:
Escola de Samba Unidos da Castanheira, Unidos da Nova Porto Velho, Unidos do
Mamoré de Ji Paraná e da Mocidade Independente do KM-1.
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Foi
Mestre da bateria na escola de samba Pobres do Caiari para qual compôs vários
sambas enredos. Na realidade, como compositor de samba de enredo, Bainha foi
campeão pela Diplomatas, Caiari, Armário Grande e Asfaltão entre outras
agremiações.
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É
o autor do Hino do Galo da Meia Noite “Alô seu Cabo Omar...”, faz marchinhas
para a Banda do Vai Quem Quer e praticamente todos os blocos de trio elétrico
de Porto Velho entre eles o “Até que a Noite Vire Dia” do Mocambo.
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Carnavalesco
nato, Bainha junto com seus amigos de boemia, colocou e coloca vários blocos de
sujo durante o período carnavalesco. Um dos blocos mais famosos criados pelo Mestre
foi o “Só Vai Quem Bebe” que só desfilava na segunda feira de carnaval, com os
homens vestidos de mulher e as mulheres de homem. Na maioria das vezes as
mulheres eram as prostitutas dos cabarés, Mãe Preta, Tambaqui de Ouro,
Tartaruga e outros lupanares que existiram em Porto Velho.
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O
bloco Mistura Fina que desfila todo dia 31 de dezembro, contou com a
participação do Bainha na sua criação. Líder do grupo de samba de raiz “Samba
Sete” que contava com os músicos Jorge Andrade, Sílvio Santos, Deusdete,
Galego, Pedro Wilson, Pedro Silva, Osires Lobo, Haroldo, Baba e Pelado que
apesar do nome, jamais se apresentou apenas com Sete integrantes, ou era mais
ou era menos.
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Foi
um dos criadores do badalado Conjunto Bossa Nova que na década de 1960, fazia o
maior sucesso tocando na Varanda Tropical do Porto Velho. O Bossa Nova tinha ao
violão Paulo Santos, na Guitarra Dinoel, Nos metais João Henrique o Manga Rosa,
na Conga Bainha, no Afoxé Leônidas e no Agogô Cabeleira. Essa turma acompanhou
cantores como Ângela Maria, Altemar Dutra, Waldik Soriano, Silvinho, Orlando
Dias, Anísio Silva e tantos outros.
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Bainha
completa na data de hoje 79 anos de vida e está em plena forma, participando
das rodas de samba e compondo samba de enredo e marchinhas para várias
entidades carnavalescas. É figura constante nas rodas do Projeto Samba Autoral
sempre apresentando músicas novas.
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Hoje
no Mercado Cultural durante a Fina Flor do Samba, o nosso querido amigo, Bainha
será homenageado pelo Ernesto e a Fina Flor do Samba.
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Apesar
de todo esse trabalho em prol do samba, Bainha assim como a maioria dos
sambistas de Porto Velho, não conseguiu apoio cultural para registrar seu
trabalho como compositor, em CD. Esse trabalho é de responsabilidade das nossas
autoridades governamentais.
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Vamos
abrir campanha, no sentido dos nossos governantes patrocinarem o registro em CD
ou DVD de artistas como Bainha. Nosso Mestre Zé Pereira merece muito mais.
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Parabéns
amigo BAINHA por esses 7.9.
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