Chegamos ao segundo mês do segundo semestre. Isso
nos leva a refletir, sobre o que foi realizado nos primeiros seis meses deste
ano, em prol da cultura do Estado de Rondônia e do Município de Porto Velho em
especial.
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Vamos começar por Porto Velho. O prefeito Hildon
Chaves assumiu no dia 1º de janeiro, com a missão de realizar através da
Funcultural os desfiles carnavalescos das escolas de samba. Destaco as escolas
de samba, porque os demais desfiles, acontecem por conta dos dirigentes dos
blocos e a prefeitura só tem que dar o apoio logístico.
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Até que o começo da gestão nos deixou esperançosos,
de que as coisas em relação a CULTURA POPULAR mudariam, pois de cara, a
Funcultural promoveu a inauguração do Calçadão Manelão, prometendo que a partir
de então os eventos populares teriam prioridade.
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Aproveitaram a deixa e realizaram o Baile Municipal
justamente no Calçadão Manelão, foi festa boa pra ninguém botar defeito, O
prefeito saiu pelo meio do povo filmando tudo e todos, fazendo self com Deus e
o Diabo na Praça Manelão.
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Aí chegou o carnaval propriamente dito e os
dirigentes carnavalescos, vendo que não daria tempo para a Funcultural montar o
Processo Carnaval das Escolas de Samba 2017 com tempo suficiente para repassar
o subsídio em tempo hábil, solicitaram o adiamento dos desfiles para o mês de
março.
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Para encurtar a conversa, até hoje os carnavalescos
das escolas de samba estão esperando o tal repasse que seria de R$ 400 Mil e
nada. Prometeram realizar um Seminário sobre Carnaval de Rua com parte do
dinheiro e também até agora não fizeram nada.
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Nesse meio tempo, chegou o Flor do Maracujá e os
dirigentes dos grupos folclóricos em especial a Federon passaram a madrugar nas
escadarias da Funcultural na esperança de conseguirem algum recurso, para os
grupos montarem seus temas;
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As negociações foram parar no gabinete do
Procurador Hèverton Aguiar, do presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia
Maurão de Carnaval o que provocou a promessa por parte do prefeito, do
remanejamento de R$ 200 Mil para a Funcultural repassar aos grupos.
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O prefeito diz que promoveu o tal remanejamento,
só, que até agora, nenhum grupo recebeu um tostão (furado) do tal recurso. A
equipe que negociou esse dinheiro com o prefeito, também foi a responsável pela
negociação com a empresa Marquise. Pelo menos a Marquise salvou a pátria
repassando aos grupos via Federon o valor de R$ 200 Mil.
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Isso quer dizer, que em prol da Cultura Popular a
prefeitura de Porto Velho o mais que fez foi prometer o show com a Banda Fala
Mansa e mesmo assim pisou na bola, deixando a direção da Federon a ver navios.
Aliás, como a Federon já havia negociado o Flor do Maracujá ´prometendo o show
com o Fala Mansa, teve que contratar uma outra atração por sua conta e então,
abriu o Arraial com o show da Banda “Rabo de Vaca”.
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Aí o curioso pergunta. Quer dizer que a prefeitura
do prefeito Hildon Chaves não realizou nada em prol da cultura. Da Cultura
Popular não!
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Está realizando em outros segmentos culturais.
Citamos o “Show Livre” na Madeira Mamoré e ultimamente o “Tacaca Musical” no
Calçadão Manelão.
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Não podemos esquecer, que os arrais Flor de Cacto,
ArraiaLeste, Arraial da Amizade e outros, contaram com apoio da Funcultural que
disponibilizou som e banheiros químicos.
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Sem esquecer do esforço que a prefeitura está
fazendo para manter o complexo da Madeira Mamoré limpo e com segurança. Nessa
parte a prefeitura está nota dez.
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Quer dizer, o primeiro semestre de 2017,
culturalmente falando, foi fraco. Falta a parte do governo estadual. Essa,
publicaremos amanhã se Deus quiser!
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