quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Amir Haddad é homenageado no encerramento do Encena na Rua

Não é a primeira vez que Amir Haddad vem a Porto Velho para participar do Encena na Rua, já esteve presente no evento trazendo o seu grupo "Tá na Rua", criado em 1980. "Gosto muito de estar aqui e fico sempre surpreendido com a aceitação que a cidade tem para as atividades culturais nos espaços abertos, isso é muito bom. Em geral, o povo gosta da arte na rua. Nas grandes cidades também gostam, não vão mais porque não lhes é oferecido com regularidade, mas aqui eu sinto que eles tem um gosto especial por essa manifestação". A análise de Amir Haddad revela a importância do Festival que já é conhecido nacionalmente e um dos mais aguardados pelos artistas que fazem parte da Rede Brasileira de Teatro de Rua. "Eu gostaria que houvesse mais investimento aqui, para que Porto Velho pudesse se transformar na capital das artes das ruas, da Amazônia e também do Brasil e estou feliz de estar aqui e ter sido convidado".


O evento este ano foi realizado pelo grupo rondoniense "O Imaginário", com patrocínio da Caixa, Governo Federal e apoio da Semdestur - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo. A programação contou com a participação de mais de 20 grupos e artistas. Rodas de conversa, debate, oficinas e apresentações foram as atividades desenvolvidas de 24 a 30 de julho, todas oferecidas gratuitamente. Para Chicão Santos, diretor do O Imaginário e idealizador do Festival Amazônia Encena na Rua, o momento é de comemoração e agradecimento pelo sucesso da realização do evento. "Esse foi o Festival do amor, da solidariedade, que trouxe para cá muitos artistas e que fez também com que, nesse momento de crise no Brasil, os grupos, os artistas compreendessem que precisávamos estar juntos, partilhando, fazendo trocas. Então o Festival cumpriu rigorosamente os seus objetivos. Gostaria de fazer um agradecimento ao público de Porto Velho, a toda imprensa de Porto Velho, que foi fantástica divulgando as ações e agradecer aos grupos e artistas e toda a nossa equipe de trabalho porque somos poucos, mas nos agigantamos e fizemos com que a nossa equipe pequenininha se tornasse grande. Fizemos um Festival sem dinheiro praticamente e mostramos que com essa força, essa determinação podemos realizá-lo da melhor forma possível” Finalizou Chicão Santos.

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