quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Lenha na Fogueira - 06.02.2020


A pauta de hoje, é a programação e a preocupação do Bloco Pirarucu do Madeira.
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Acontece que a Luciana Oliveira e o Segismundo promovem pela primeira vez, ensaio do Bloco “Mais Democrático” de Porto Velho segundo a carnavalesca blogueira, fora de seu reduto (Arigolândia).
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O encontro vai acontecer na próxima terça feira dia 11, na Feirinha do Conjunto Santo Antônio. A Banda Puraqué e alguns dos Bonecos Gigantes marcarão presença.
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Por falar em Pirarucu do Madeira cuja inspiração maior, mora a beira do rio Capiberibe, o Bloco está divulgando campanha sobre a IMPORTUNAÇÃO SEXUAL. Veja a matéria distribuída pela direção do cordão.
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De setembro de 2018, a Lei nº 13.718, curiosamente assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli (leia: https://bit.ly/2SmiAni) acumulando à ocasião da chancela também o cargo de mandatário da República, tornou crime a importunação sexual.
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No carnaval de Rondônia, o Bloco Pirarucu do Madeira, que é dirigido pela jornalista Luciana Oliveira e presidido por Ernande Segismundo, advogado, saiu na frente a fim de alertar os foliões sobre as consequências de incorrer nas condutas trazidas pela norma. 
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Em decorrência disso, a agremiação lançou, nesta quarta-feira (5), campanha oficial para combater o assédio durante a farra.
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O dispositivo também levou em conta as denúncias apresentadas ano após ano por mulheres que, de acordo com Luciana Oliveira, “cansaram de reclamar no período momesco”.
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Beijo forçado, toques indesejados, enfim, tudo isso se enquadra no tipo penal conhecido como importunação sexual:
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As condutas agora são vedadas pela legislação aprovada e as penas aplicados, caso a pessoa seja condenada, variam de um a cinco anos de reclusão. 
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A campanha do Pirarucu do Madeira foi veiculada em seus canais oficiais de comunicação social, incluindo Facebook, Instagram e listas de transmissão no WhatsApp.
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Com artes que realçam fotografias de foliãs do bloco, as cenas demonstram a diferença e o limite da entre paquera e assédio.
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“As mulheres têm o direito à folia com liberdade e segurança; os homens, o dever de respeitar a lei aprovada há tão pouco tempo. Isso exige compromisso de quem lida com o público para ser conhecida [refere-se à lei]. O Pirarucu quer isso: ajudar a transformar consciências”, sacramenta Luciana. 
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O desfile está programado para o dia 16 de fevereiro, a partir das 15 horas, no circuito Pinheiro Machado, no centro da Capital.
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A tradição do bloco em homenagear um elemento ou ritmo da cultura popular brasileira se cumprirá com foco nos povos indígenas.
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O objetivo é claro: defender os territórios e o valioso patrimônio étnico e cultural de mais de 30 povos que vivem em aldeias espalhadas por todo o estado.
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Sem cordas e venda de camisetas, o bloco estimula o uso de fantasias e a participação de todos com paz e a  alegria costumeira que define desde os tempos mais primórdios os festejos de ordem carnavalesca no Brasil, período cuja expressão cultural é realçada especialmente em fevereiro. 
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“Vale ressaltar que são foliãs nas fotos da campanha. São mulheres que pedem e proliferam a ideia de uma folia segura”, acrescentou Segismundo.
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Por fim, Luciana prometeu:
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” No carnaval de 2021, vamos transformar num manual e distribuir em todos os eventos e blocos de carnaval”, concluiu.
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E hoje é o dia “D” das Escolas de Samba de Porto Velho. Segundo a direção da Fesec. Nesta quinta feira 06, acontece a tão esperada reunião entre vereadores, prefeito e Fesec sobre o repasse de subsídios às nossas escolas de samba.
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Dependendo dessa conversa, saberemos se vai ou não acontecer os desfiles das escolas de samba em 2020.
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Uma coisa é certa, caso aconteçam, a data dos desfiles será adiada, ou seja, não será mais o 29 de fevereiro. Vamos ficar na expectativa de que os vereadores consigam convencer o prefeito de que os desfiles das escolas de samba são importantes para a capital Porto Velho.

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