quinta-feira, 25 de julho de 2019

Lenha na Fogueira 26.07.19


Pronto, chegou o grande dia! Hoje começa a 38ª edição da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbá do Arraial Flor do Maracujá.
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Durante dez dias, ou melhor, de hoje até o dia 4 de agosto, Porto Velho assume a condição da capital das danças folclóricas da Região Norte.
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Durante esse tempo todo, estarão dançando na arena montada no Parque dos Tanques, 05 grupos de quadrilhas e dois grupos de bois bumbás pelo Grupo de Acesso.
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Pelo grupo especial vão dançar 19 quadrilhas, sendo 14 adultas e 5 (cinco) mirins.
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Mais 7 grupos de bumbás, sendo Cinco (5) adultos e 2 mirins, todos pelo Grupo Especial. Quer dizer, vamos aplaudir 36 grupos de dança de quadrilha e boi bumbá e ainda teremos todas as noites, apresentações de bandas de forró e pagode, além de apresentações especiais nos intervalos das apresentações dos grupos de quadrilhas e bois o que somados, passam de 40 atrações. Tudo de graças para o público.
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Vamos a algumas curiosidades relativas à existência do evento:
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Você sabia que o principal motivo do governo do estado ter criado a Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás no ano de 1982, foi o resgate da Brincadeira de Boi Bumbá.
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É isso mesmo, a Brincadeira de Boi Bumbá desde o inicio dos anos de 1970, estava praticamente parada, apenas o Boi Malhadinho do Amo Lourenço se apresentava e assim mesmo sem sair do curral, que ficava na rua Brasília com a rua Princesa Izabel no bairro Tucumanzal.
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O mesmo não acontecia com as quadrilhas, que participavam dos arraiais promovidos pelos colégios. Um dos maiores arraiais que reunia os grupos de quadrilhas da cidade, acontecia na quadra da Escola Barão do Solimões.
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Pensando em resgatar a Brincadeira de Boi Bumbá foi que aquela equipe da Secet, recém-nomeada pelo governador Coronel Jorge Teixeira e contava entre outros como o Flávio Carneiro, José Monteiro, João Zoghbi, Gutemberg, Isaias, professora Yeda Bozarcov e outros, cujos nomes me falha à memória. Em especial o Flávio Carneiro literalmente “Amante” da Brincadeira de Boi Bumbá.
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Para realizar a primeira Mostra, resgataram bois como Flor do Campo, Caprichoso, Pai do Campo e é claro convidaram o Malhadinho e realizaram a festa que aconteceu na Quadra do Colégio Rio Branco.
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Em 1983 já com a participação da professora Nazaré Silva nasceu o Arraial Flor do Maracujá que abrigou a Mostra. O Flor do Maracujá passou a acontecer no espaço ao lado do Ginásio Claudio Coutinho (hoje Complexo Esportivo Deroche Pequeno Franco).
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O nome Flor do Maracujá foi assim: Os funcionários da Secet Flávio Carneiro, Zé Monteiro e João Zoghbi foram escalados para pesquisar um nome que se adequasse ao Arraial criado pela professora Nazaré.
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Os três ouviram a história da quadrilha Flor do Maracujá que se apresentava no terreiro da residência do senhor Joventino no bairro do Triângulo, justamente ao lado da linha férrea da Madeira Mamoré, retornaram a Secet e quando relataram a história da quadrilha Flor do Maracujá aos seus superiores, convenceram e daí pra frente, à festa tomou novo rumo e cresceu tanto que hoje o governo estima em 200 Mil pessoas prestigiando a 38ª edição da festa.
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Os bois bumbás dominaram o Flor do Maracujá até o inicio dos anos 2000, daí perderam a hegemonia para as quadrilhas. Tudo provado pelo surgimento da quadrilha Rádio Farol em 1998.
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Hoje os bois bumbás são meros coadjuvantes das apresentações das quadrilhas. Tanto que antes, os bumbás encerravam as apresentações todas as noites e agora quem encerra são as quadrilhas. Porque os bois perderam muito público.

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