As
barrancas de terras caídas, faz barrento o nosso Rio Mar. Amazonas rio da minha
vida, imagem tão linda, que meu Deus criou. Fez o céu, a mata e a terra, uniu
os caboclos, construiu amor. Bate forte o tambor, eu quero é tic tic tic tic tá.
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Essa
toada foi a responsável pelo sucesso do Festival de Parintins. Gravada pelo
grupo “Carrapicho” cujo cantor principal era o Zezinho. A música estourou primeiro
na Europa (França) e daí pra frente, o que era apenas uma festa folclórica
regional, se transformou em nacional e internacional.
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Postei
essa letra, apenas para me reportar, sobre o desmoronamento das BARRANCAS do
Rio Madeira em frente à cidade de Porto Velho, justamente onde a empresa Santo
Antônio Energia está trabalhando no ENROCAMENTO (MURO DE CONTENÇÃO), entre o
Porto do Cai N’água e o Porto da Enaro, em especial, no perímetro que envolve
os galpões da Madeira Mamoré (onde funcionou o CIBEC) e os ARMAZENS 1 e 2 e o
Plano Inclinado.
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Essa
obra, segundo o que foi divulgado à época da assinatura do acordo, era para
começar no dia 1º de outubro de 2018. Em março deste ano (2019) a revitalização
do Complexo começaria. Como isolaram toda a área em apreço desde o começo do
ano, ninguém sabe realmente como está à obra da revitalização.
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O
que todo mundo soube desde domingo passado (21), foi que o tal de ENRONCAMEMNTO
desmoronou e o que é pior, levou o barranco que ficava pertinho do Dick, que
servia de mirante até bem pouco tempo. Os galpões do antigo CIBEC e os Armazéns
1 e 2 mais o galpão do Plano Inclinado, agora estão bem na beirinha do rio.
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Apesar
de não entender nada sobre engenharia, teimo em dizer, que o que aconteceu e
está acontecendo com o ENRONCAMENTO, é uma tragédia anunciada.
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Não
faz muito tempo, o Banzeiro causado pela abertura das turbinas da hidrelétrica,
praticamente levaram as casas que formavam o bairro do Triângulo para o fundo
do rio Madeira.
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Aí a
empresa e seus “Engenheiros”, achou por bem, fazer o ENROCAMENTO da beira do rio
Madeira entre o perímetro que vai do Bueiro ao lado do Mercado do Peixe até as proximidades
de Santo Antônio.
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Não
demorou muito e foi tudo por água abaixo. Vai lá ver se encontra alguma
daquelas pedras colocadas à época. Inclusive, em um dos desmoronamentos, um
bocado de carretas que estavam descarregando num Porto, foram pro fundo do rio.
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Égua
macho! Será que os “engenheiros”, não viram que esse estilo de Muro de
Contenção não daria certo. Com certeza, se tivessem analisado o que havia
provocado o desmoronamento nas Barrancas do bairro Triângulo, não recomendariam
a mesma prática, em frente ao complexo da Madeira Mamoré.
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Esses
caras deveriam procurar saber, como foi que fizeram o Muro de Contenção que
fica em frente à cidade de Humaitá (AM), ali, a TERRA CAÍDA estava para levar
pro fundo do rio Madeira a Igreja Catedral.
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Tomaram
providencias e hoje, a Beira do Rio ou Barrancas do Madeira, fica bem distante
da Igreja Matriz de Humaitá.
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Com
certeza, em Humaitá, os engenheiros responsáveis pela construção do muro que
hoje é chamado de CALÇADÃO DA IGREJA, utilizaram uma técnica de vergonha. Acho
que concretaram desde o fundo do rio.
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Aqui,
os engenheiros optaram por jogar pedra dentro do rio e pronto e mais, as pedras
deveriam ser colocadas no período da SECA (ou estiagem) do Rio Madeira. É só
dar uma olhada nas fotos publicadas após o desmoronamento de domingo 21, para
ver que as pedras não atingem nem HUM METRO de profundidade.
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Se
continuarem colocando pedra desse jeito, muito em breve, o BARRANCO do MADEIRA
estará na Avenida FARQUAR.
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Deus
nos livre desses engenheiros!
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