sexta-feira, 29 de junho de 2018

Lenha na Fogueira - 30.06.18



Nos estados onde a cultura popular é tratada com o devido respeito, as apresentações folclóricas, ou as chamadas festas juninas, acabam no dia de hoje, o mais tardar amanhã, como é o caso do Festival de Parintins
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Aqui em Rondônia e em especial em Porto Velho a festança está apenas começando. Basta lembrar que após o encerramento do Arraial da Amizade amanhã, ainda temos pelo Circuito Junino patrocinado pela prefeitura de Porto Velho, alguns arraiais para acontecer.
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Lembro do Arraial da Associação Santiago Maior e o Arraial do Esperança da Comunidade, sem falar no Flor do Maracujá marcado para começar no dia 27 de julho.
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Foi-se o tempo que em Porto Velho as festas juninas aconteciam no mês de junho. O próprio Flor do Maracujá faz uns 15 anos ou mais que não acontece no mês de junho.
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Acho que isso aconteceu até quando o Arraial saiu da Explanada das Secretarias, no espaço que ficou conhecido como “Flor do Maracujá”, daí pra cá já chegou a ser realizado no mês de setembro e andou por aí como um nômade. Foi montado até no bairro Esperança da Comunidade na Zona Leste (2014). Passou pela avenida dos Imigrantes, foi para o Parque dos Tanques, voltou para o Flor do Maracujá nas Pedrinhas e agora está novamente no Parque dos Tanques.
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O problema de realizar o Flor do Maracujá Fora de Época começou desde o primeiro mandato do governo Confúcio Moura considerado o pior governo para o segmento cultural. Apesar do então secretário Chicão Leilson ter se esforçado e muito, para que a festa fosse realizada no período junino.
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Depois do Leilson todos os secretários que entraram, não passaram de “pau mandado” do governador, verdadeiros “Vaca de Presépio” ao ponto de em 2014, o Ministério Público tirar o Comando a realização do Flor do Maracujá da responsabilidade do governo do estado. A responsabilidade da realização, não o isentou de ser um dos responsáveis pela montagem do Arraial.
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Naquele ano (2014) o então Procurador Dr. Heverton Aguiar reuniu no auditório do Ministério Público – MP em Porto Velho, todos os entes que de uma maneira ou de outra têm a ver com a realização da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá.
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E la estava o Corpo de Bombeiros, Secretaria de Saúde (estadual e municipal), Eletrobrás, Policia Militar, Meio Ambiente, várias órgãos municipais inclusive da Fundação Cultural Iaripuna e a Federon representando os grupos folclóricos.
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Depois de algumas horas de discussão, ficou acertado o que cada um teria que ceder a partir daquele dia, para a montagem e realização do Flor do Maracujá.
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Ao final foi assinado por todos um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), lembro que a então secretária da SECEL Eluane assumiu pelo governo do estado de Rondônia o compromisso de contratar todos os anos a estrutura de SOM ILUMINAÇÃO, ARQUIBANCADA, TENDAS E BANHEIROS QUIMICOS (Camarote não fez parte do negócio).
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Outro detalhe, o governo também se desobrigou de ter que repassar recursos para os grupos folclóricos montarem seus temas.
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O que quero dizer, é que, a contratação e montagem da estrutura de arquibancada, som etc. é de responsabilidade do governo do estado de Rondônia. Não precisa nem se discutir. Está firmado em TAC essa obrigação.
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Porém, depois que a Eluane saiu a Secel passou a ser Sejucel e a partir de então, todos os anos é a mesma ladainha. Os responsáveis pela Sejucel dizendo que a Federon está inadimplente e por isso não podem contratar a estrutura. Vamos parar com isso, a responsabilidade firmada em TAC é do governo do estado de Rondônia. Cumpra-se!

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