Nos estados onde a cultura
popular é tratada com o devido respeito, as apresentações folclóricas, ou as
chamadas festas juninas, acabam no dia de hoje, o mais tardar amanhã, como é o
caso do Festival de Parintins
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Aqui em Rondônia e em especial
em Porto Velho a festança está apenas começando. Basta lembrar que após o
encerramento do Arraial da Amizade amanhã, ainda temos pelo Circuito Junino
patrocinado pela prefeitura de Porto Velho, alguns arraiais para acontecer.
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Lembro do Arraial da
Associação Santiago Maior e o Arraial do Esperança da Comunidade, sem falar no
Flor do Maracujá marcado para começar no dia 27 de julho.
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Foi-se o tempo que em Porto
Velho as festas juninas aconteciam no mês de junho. O próprio Flor do Maracujá
faz uns 15 anos ou mais que não acontece no mês de junho.
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Acho que isso aconteceu até
quando o Arraial saiu da Explanada das Secretarias, no espaço que ficou
conhecido como “Flor do Maracujá”, daí pra cá já chegou a ser realizado no mês
de setembro e andou por aí como um nômade. Foi montado até no bairro Esperança
da Comunidade na Zona Leste (2014). Passou pela avenida dos Imigrantes, foi
para o Parque dos Tanques, voltou para o Flor do Maracujá nas Pedrinhas e agora
está novamente no Parque dos Tanques.
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O problema de realizar o
Flor do Maracujá Fora de Época começou desde o primeiro mandato do governo
Confúcio Moura considerado o pior governo para o segmento cultural. Apesar do então
secretário Chicão Leilson ter se esforçado e muito, para que a festa fosse
realizada no período junino.
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Depois do Leilson todos os
secretários que entraram, não passaram de “pau mandado” do governador,
verdadeiros “Vaca de Presépio” ao ponto de em 2014, o Ministério Público tirar
o Comando a realização do Flor do Maracujá da responsabilidade do governo do
estado. A responsabilidade da realização, não o isentou de ser um dos
responsáveis pela montagem do Arraial.
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Naquele ano (2014) o então
Procurador Dr. Heverton Aguiar reuniu no auditório do Ministério Público – MP em
Porto Velho, todos os entes que de uma maneira ou de outra têm a ver com a
realização da Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá.
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E la estava o Corpo de
Bombeiros, Secretaria de Saúde (estadual e municipal), Eletrobrás, Policia Militar,
Meio Ambiente, várias órgãos municipais inclusive da Fundação Cultural Iaripuna
e a Federon representando os grupos folclóricos.
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Depois de algumas horas de
discussão, ficou acertado o que cada um teria que ceder a partir daquele dia,
para a montagem e realização do Flor do Maracujá.
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Ao final foi assinado por
todos um TAC (Termo de Ajuste de Conduta), lembro que a então secretária da
SECEL Eluane assumiu pelo governo do estado de Rondônia o compromisso de contratar
todos os anos a estrutura de SOM ILUMINAÇÃO, ARQUIBANCADA, TENDAS E BANHEIROS
QUIMICOS (Camarote não fez parte do negócio).
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Outro detalhe, o governo
também se desobrigou de ter que repassar recursos para os grupos folclóricos
montarem seus temas.
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O que quero dizer, é que, a
contratação e montagem da estrutura de arquibancada, som etc. é de responsabilidade
do governo do estado de Rondônia. Não precisa nem se discutir. Está firmado em
TAC essa obrigação.
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Porém, depois que a Eluane
saiu a Secel passou a ser Sejucel e a partir de então, todos os anos é a mesma
ladainha. Os responsáveis pela Sejucel dizendo que a Federon está inadimplente
e por isso não podem contratar a estrutura. Vamos parar com isso, a
responsabilidade firmada em TAC é do governo do estado de Rondônia. Cumpra-se!
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