O
Ministério da Cultura (MinC) prorrogou até 6 de julho o prazo de
inscrições para a 6ª edição do Prêmio Culturas Populares.
Trata-se da maior premiação da cultura popular realizada pelo MinC
em termos de valores e número de premiados. Este ano, serão
investidos R$ 10 milhões – valor recorde – em 500 iniciativas
que fortaleçam e contribuam para dar visibilidade a atividades
culturais de todo o Brasil, como cordel, quadrilha, maracatu, jongo,
cortejo de afoxé, bumba meu boi e boi de mamão, entre outras.
"O
Prêmio Culturas Populares é um marco. É a maior premiação da
cultura popular brasileira, é o reconhecimento da importância de
nossas tradições culturais e daqueles que as mantém vivas e
potentes em todas as regiões deste vasto e diverso país",
afirma o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.
Na
edição deste ano, cada um dos premiados receberá R$ 20 mil, o
dobro de 2017. Serão 200 prêmios para iniciativas de mestres e
mestras (pessoa física); 180 para iniciativas de grupos sem CNPJ; 70
para pessoas jurídicas sem fins lucrativos; 30 para pessoas
jurídicas com ações comprovadas em acessibilidade cultural; e 20
para herdeiros de mestres e mestras já falecidos (in
memoriam).
A
seleção dos premiados será conduzida por uma comissão composta
por 30 membros: 15 servidores públicos e 15 membros da sociedade
civil. Os critérios de seleção incluem o grau de intercâmbio de
saberes e fazeres da cultura popular que tenham proporcionado
aprendizado entre diferentes gerações, a relevância e a
contribuição sociocultural das práticas nas comunidades em que são
desenvolvidas e a capacidade de perpetuação e preservação dessas
atividades tradicionais, gerando emprego e renda, entre outros.
Em
cinco edições, o Prêmio Culturas Populares contou com 9 mil
inscrições e distribuiu R$ 18,7 milhões em prêmios a 1545
mestres, grupos e entidades sem fins lucrativos. A premiação estava
suspensa desde 2012 e foi retomada no ano passado, quando obteve
número recorde de inscritos (2.862), com 500 premiados.
Na
edição de 2017, foram 258 agraciados do Nordeste, 151 do Sudeste,
42 do Norte, 21 do Centro-Oeste e 28 do Sul do Brasil. Para garantir
que a distribuição dos recursos seja feita de forma democrática,
em 2018 serão 100 prêmios para cada região. Se uma das regiões
não atingir o total de vagas existentes, as vagas restantes serão
redistribuídas entre as demais regiões.
Assessoria
de Comunicação
Ministério
da Cultura
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