Acontece que nos eventos que
fazem parte do chamado “Circuito Junino” e são apoiados pela prefeitura de
Porto Velho através da Funcultural, parece até que são da autoridade da pasta
da cultura municipal e não da prefeitura.
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Não posso afirmar que os locutores
desses arraiais recebam solicitação do responsável pela cultura de Porto Velho,
para a todo o momento, citarem seu nome, em detrimento do nome da
municipalidade.
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O nome do titular da pasta
cultural da municipalidade, é citado a todo minuto. Se pelo menos ele fosse
candidato a candidato a alguns cargo nas próximas eleições, até que eu
compreenderia, porém, não é candidato.
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Quem está apoiando o evento
é a prefeitura de Porto Velho e não o secretário de cultura, portanto, não é
legal ficar citando o nome do secretário como se ele fosse o principal
patrocinador.
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Ou o locutor é puxa saco, ou
tá tentando ganhar algum beneficio no futuro.
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Lembro que existiu um
governador, que quando o jornalista do Decom frisava muito o nome do secretário
nas matérias distribuídas para os órgãos da imprensa, ele (governador),
oferecia um café da manhã em sua residência simplesmente para chamar no “saco”
os jornalistas lotados no Decom.
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A frase preferida dele era:
“Secretário nenhum faz obra. Quem autoriza quem assina a ordem de pagamento e
quem nomeia o secretário é o governador. Portanto, em suas matérias vocês têm
que destacar o GOVERNO e não o Secretário”. Ele estava correto!
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Quem está apoiando o
Circuito Junino é a prefeitura de Porto Velho através dessa ou daquela
secretaria e não o secretário. Deu pra entender?
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Outra coisa que não
concordo, é quando qualquer cidadão de idade e nesse caso acima dos 60 anos, é
chamado de Soldado da Borracha.
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Soldado da Borracha foram
pessoas convocadas para servir nas Forças Armadas entre os anos de 1943/1945,
durante a Segunda Guerra Mundial.
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O jovem nordestino alistado
tinha duas opções: Ou ia para a Itália fazer parte das forças aliadas e lutar
contra os Nazistas etc., ou então iria para a Amazônia trabalhar cortando
seringa nos seringais.
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Levando-se em consideração
que os jovens até hoje, são convocados para servir nas Forças Armadas
(Exercito, Marinha ou Aeronáutica), com 18 anos de idade. Não pode existir Atualmente Soldado da
Borracha com mais de 78 anos de idade.
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O que vejo são entidades que
se dizem representantes dos Soldados da Borracha, conseguindo documentação de
Soldado da Borracha para pessoas idosas acima dos 78 anos.
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Não sou contra quem ajuda o
próximo, porém, festejar um soldado da borracha com idade acima da idade citada,
é querer iludir a juventude que não se interessa em conhecer a nossa verdadeira
história.
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É como diz o Flavio Daniel:
Existem os “Destemidos Pioneiros e os Sentinelas Avançadas”. Nesse caso, os
Destemidos Pioneiros são os verdadeiros Soldados da Borracha e os Sentinelas
Avançadas são aqueles que vieram antes da segunda guerra mundial, apenas para
ocupar o espaço amazônico.
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Não confundam Seringueiro
com Soldado da Borracha. Os nordestinos começaram a chegar a terras que formam
o estado de Rondônia, no final do século XIX. Desembarcando na Cachoeira de
Samuel tanto, que Samuel chegou a ser considerada o Maior Vilarejo dessa parte
da Amazônia, tantos foram os nordestinos que ali desembarcaram, para seguir
para os seringais do Vale do Jamari.
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Soldado da Borracha são os
que vieram na década de 1940 cortar seringa, para abastecer de borracha, os
aliados que lutaram contra alemães,
japoneses, italianos e outros.
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Parem de contar “estória”!
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