Amanhã no programa Circuito Cultural apresentado entre 12 e 13h00, pelo jornalista Adaídes Batista - Dada, através das ondas da rádio Rondônia 93,3 FM.
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Acontece debate sobre a Lei Municipal 190 entre o
jornalista Silvio Santos, Fiscal Municipal (licenciado) Athaíde Santos e o
vereador Everaldo Fogaça.
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Recomendamos aos envolvidos na promoção, produção e
realização de eventos culturais ou não, que ouçam o que os quatro discutiram.
Muita coisa boa será anunciada principalmente pelo vereador Everaldo Fogaça.
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Athaíde por seis anos foi presidente da Comissão de
Eventos de Grande Porte e inclusive, participou de uma comissão cujo objetivo
era justamente adequar a Lei a nossa realidade. Com a mudança de governo
municipal a comissão foi desfeita e ninguém da nova gestão, procurou os
integrantes daquela comissão do tempo do Roberto, para saber o que foi feito.
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Por falar sobre o que é realmente cultura e o que é
indústria cultural, vamos citar um exemplo que nos foi apresentado, na noite de
quarta feira passada, no Mercado Cultural.
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O que separa um segmento do outro, é um fizinho de
interpretação da Lei.
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Naquela noite estava programado e aconteceu, o
lançamento do CD “Ensaio”, da dupla Kaliko Viana e Brancko, com músicas no
estilo do mais autêntico Forró Pé de Serra.
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O público presente no Mercado Cultural, a cada
música, aplaudia a dupla com entusiasmo, pois tanto as músicas como suas
letras, são realmente de qualidade.
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Sanfona, Zabumba e Triângulo era à base do
acompanhamento e o povo dançando ao som do verdadeiro Xote, ritmo que com o
baião, é a razão de ser do chamado “Forró Pé de Serra”.
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Vale salientar que o Kallico é beradeiro do baixo
rio Madeira, mas escreve um Pé de Serra que não fica a dever nada a Luiz
Gonzaga, Dominguinhos e outras feras nordestinas.
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Após a apresentação do CD Ensaio, foi que o negócio
partiu para o “Mercantilismo”, pois as proprietárias do Bar do Zizi e Café com
Arte, para se aproveitar do público que foi prestigiar o Brancko e o Kallico,
contrataram, uma Banda que umas das permissionárias, como de “Forró Pé de
Serra”, para ficar tocando.
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Pura balela e enganação total. A banda apesar de
muito boa, de Forró Pé de Serra não toca nada, o repertório é praticamente
baseado no tal de Sertanejo Universitário e mais, é na base do Teclado e Eletro
ritmo.
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É como disse o cantor Sandro Bacelar: “Isso pode ser
Forro Serra Pelada menos Pé de Serra”.
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Quer dizer, as dirigentes dos bares do Mercado
Cultural criaram mais um estilo musical mercantilista: “Forró Serra Pelada”.
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Por falar nisso, as duas proprietárias
de permissão para explorar os bares do Mercado Cultural, foram chamada às falas
pela Presidente da Funcultural Jória Lima e pelo Adjunto da Secretaria de
Desenvolvimento e Turismo - Sendestur Eduardo Rauen.
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A respeito da reunião o assessor de comunicação da
Funcultural Thiago Freitas distribui a seguinte nota:
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Esta semana os permissionários do lugar receberam a visita da
Presidente da Fundação Cultural, Jória Lima, e Secretário Adjunto de Desenvolvimento
e Turismo, Eduardo Rauen.
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A administração física do Mercado é de competência da Semdestur e
a administração das atividades culturais é da Funcultural, sendo que a gestão
compartilhada deve atender as demandas patrimoniais, conservação e manutenção
deste importante aparelho e finalmente prezá-lo com grande pólo atrativo ao
turista e de encontro da comunidade com os eventos culturais da municipalidade.
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A Presidente Jória Lima, informou aos comerciantes que o público merece
o melhor. O Secretário de Semdestur mencionou que é importante alinhar o
pensamento entre as partes. “Não podemos esquecer que a permissão é uma
concessão pública, que atende a critérios. Nosso objetivo não é gerenciar os
conflitos internos, mas sim regulamentar a melhor forma de uso desse espaço”,
asseverou Rauen.
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As permissionárias do Bar do Zizi e Café com Arte solicitaram que
seja estudada uma forma de recebimento de uma taxa (couvert) por mesa para os
artistas que se apresentam na programação cultural do mercado, que funciona de
segundo a domingo.
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Jória concluiu que a Funcultural e Semdestur vão programar um
projeto que permite os artistas a procurarem seus patrocínios. “O artista
promove o espetáculo, os comerciantes vendem seus produtos, essa parceria não
pode ser quebrada, mas vamos permitir que a classe artística busque seus meios
de captação de recursos, inclusive com a concessão de espaço físico para
patrocinadores, desde que não interfira o código de posturas do município”,
finalizou
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Hoje não tem a Fina Flor do Samba em respeito à Sexta Feira Santa!
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