O pagamento de cachê por uma apresentação artística, seja
lá de que segmento for, é uma obrigação.
**********
O artista quando sai de casa para participar de uma
apresentação, tem em mente, que voltará com o dinheiro do mercado do outro dia,
com a condição de pagar o colégio do seu filho, de comprar um presente para sua
mulher, enfim, se vai participar de um espetáculo seja para empresa particular
ou para o governo, tem que receber por isso.
*********
Acontece que aqui em Rondônia o negócio não funciona
desse jeito. Basta lembrar que a procuradoria do estado não permite que o
governo assuma o pagamento de cachê para apresentações artísticas.
*********
Isso é a maior aberração na interpretação da Lei dos
Convênios. Quer ver? O governo pode pagar show pirotécnico, pode pagar a
estrutura de palco, sonorização e iluminação; pode pagar os seguranças, pode
contratar banheiros químicos, pode até pagar o lanche da policia que vai fazer
a segurança do evento, mas, não pode pagar quem leva o público para o evento
que são os artistas.
*********
É necessário que coisas desse tipo sejam revistas. A Lei
que rege o que pode e o que não pode ser pago pelo governo, é a mesma em todo o
Brasil, porém, apenas em Rondônia é proibido colocar no Projeto valores para
pagamento de cachê.
*********
Outra Lei que só atrapalha principalmente os eventos
culturais, é a Municipal conhecida como 190, essa é crucial, aliás, ela acaba
com qualquer um que pretenda realizar eventos culturais.
*********
A turma faz na marra. Para o amigo leitor fazer idéia, se
a prefeitura cumprir a 190 na risca, a turma que se apresenta no Mercado
Cultural teria que desembolsar uma grana para conseguir se apresentar e olha
que esse pessoal não recebe nem cachê (por enquanto).
*********
Por falar nisso, a Funcultural deveria rever os critérios
que autoriza as apresentações artísticas no Mercado Cultural. O negócio precisa
ser realmente cultural.
*********
A diversidade cultural da nossa cidade é bastante rica.
Por isso o Mercado Cultural não pode ficar servindo todo tempo a um só segmento
musical.
**********
Ta na hora de se trabalhar melhor as apresentações no
Mercado. Aliás, ta na hora de diversificar mais essas apresentações.
*********
Estamos chegando ao período das festas juninas que em
Porto Velho é muito forte com as apresentações de Quadrilhas e Bois Bumbás
*********
Então seria bom que Funcultural firmasse parceria com a
Federon para apresentações dos nosso grupo folclóricos, em um dia a ser determinado
pela Funcultural no Mercado.
*********
Que tal um concurso para escolher a Cunhã Poranga de
Porto Velho. Não é a Cunhã Poranga de um boi bumbá, é a de Porto Velho assim
como tem a Rainha do Carnaval.
********
O melhor casal de noiva e noivo; a melhor ala de Cangaço;
o Melhor casal de velho e velha; melhor Guarda e por aí vai!
**********
Com certeza o público passaria a conhecer melhor nossos
grupos folclóricos e seus personagens.
*********
Vamos pensar no assunto gente boa da Funcultural!
********
A respeito da divulgação na coluna de ontem, de que o
governador mandou pagar os grupos que se apresentaram no Flor do Maracujá do
ano passado, o pessoal de Guajará Mirim não para de me ligar, perguntando se eu
não sei quando o governador vai mandar pagar os grupos que se apresentaram no
Duelo da Fronteira no ano passado.
*********
E eu que pensava que os Bois de Guajará já haviam
recebido.
********
Sendo assim, falta pagar a grana relativa ao festejos do
Centenário da Madeira Mamoré e os Bois de Guajará Mirim.
*********
A transmissão desses eventos foram pagas faz tempo. É aí
que voltamos ao assunto pagamento de cachê.
*********
Em Rondônia todo mundo ganha dinheiro com eventos do tipo
Flor do Maracujá e Duelo da Fronteira.
********
Só quem não recebe nada são os artistas, no caso os
grupos de Quadrilhas e Bois Bumbás.
*********
Agora bom mesmo, é o espetáculo apresentado pelo Poeta
Mado “Solo e Outros” o rapaz vai buscar história do fundo do poço
portovelhense!
*********
Ele lembra até as brigas entre os bois bumbas Garantido e
Corre Campo. Não estranhem não, Porto Velho já teve um boi bumbá com o nome de
Garantido era do Amo José Luiz. Durante
o espetáculo ele lembra também de “repartir” o boi:
***********
O pedaço da bunda, vai pra dona Raimunda; o mocotó vai
pro seu Jacó; o espinhaço, pro seu Horácio; A rabada, vai pra rapaziada...Era
assim mesmo no tempo do Beto Ramos!
**********
Com certeza meu amigo Basinho vai escrever uma super
crônica a respeito da peça encenada pelo Poeta Mado.
*********
O teatro Banzeiros recebeu bom público que se deleitou
com a encenação do Mado.
*********
Quem saiu maravilhada do Banzeiros foi a secretária da
Secel Mara Alves!
*********
Hoje tem Beto Cezar no Bar Brahma em São Paulo. Sucesso
amigo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário