sexta-feira, 15 de março de 2013

LENHA NA FOGUEIRA - 15;03.13


A pergunta é: O Arraial Flor do Maracujá 2013 vai ou não vai acontecer?

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Eis a questão!

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Na reunião que aconteceu quarta feira 13, na Sala Mamoré do Centro de Formação (Teatro Banzeiros), o que foi discutido diz respeito a quem vai patrocinar a festa, caso o governo estadual não concorde em patrocinar.

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Bom, da pauta também constava o repasse prometido pelo governo, das parcelas do convênio, relativo ao Flor do Maracujá do ano passado.

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Acontece que mesmo com o governador autorizando o repasse de 50% no mês de março e 50% no mês de abril. A secretaria de Fazendo do Estado de Rondônia, informou aos folcloristas, que só pode passar R$ 100 Mil quando o acordado com o governador é R$ 250 Mil por parcela.

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Quer dizer, a ordem do governador não quer dizer nada para a secretaria de Fazenda. Aí cabe mais uma pergunta, Quem é que manda? O governador ou o secretário?
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Das duas uma, ou o governador não tem conhecimento das finanças do estado ou o secretário manda mais que ele.

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Tem um detalhe, os grupos folclóricos através da Federon estão cobrando um valor que lhes pertence de fato e de direito uma vez que foi firmado convênio e o recurso foi inclusive empenhado o que quer dizer, que o governo assumiu a obrigação de pagar.

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Presente a reunião, a deputada Epifânia Barbosa ficou surpresa ao saber da desobediência do secretário de Fazenda e se comprometeu a conversar com o governador, no sentido de saber qual a providencia a ser tomada a partir da falta de cumprimento da determinação.

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Como ontem dia 14, estava marcada para acontecer uma seção itinerante da Assembleia Legislativa em Guajará Mirim e o governador prometeu marcar presença, então a deputada Epifânia Barbosa disse aos folcloristas que iria conversar com ele para ver o que pode ser feito.

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A resposta ficou para ser repassada aos grupos de folclore na próxima segunda feira durante reunião da Federon.

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Aí entrou na pauta, a discussão sobre a realização do Flor do Maracujá 2013, que segundo o governador, em reunião acontecida no mês passado entre a direção da Federon e a deputada, disse que só iria falar sobre o Arraial deste ano, após resolver as pendencias financeiras do governo, isso lá pro mês de maio.

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Mesmo assim informou que só atenderia a reivindicação dos grupos folclóricos, através de emendas parlamentares, inclusive, disse Confúcio, “à deputada Epifânia pode atuar como madrinha de vocês”.

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Só que o recurso do Flor do Maracujá não se restringe apenas ao repasse aos grupos folclóricos. Na realidade, o montante dos grupos, é praticamente o menor em comparação ao que se paga para a transmissão do evento via canais de televisão, sonorização e iluminação!

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Como o estado, segundo o governador não tem recursos para bancar essa despesa, os grupos se propõem a realizar a festa, desde que o governo através da Secel, concorde e passe oficialmente a responsabilidade da realização do Arraial para Federon.

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Daí, podemos responder a pergunta feita no inicio desta coluna.
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O Flor do Maracujá vai acontecer sim, seja sob a coordenação do governo estadual

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Ou sob a responsabilidade da Federação de Grupos Folclóricos de Rondônia – Federon.

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Mesmo assim, segunda feira que vem, vamos ficar sabendo se realmente o governo estadual vai ou não assumir a coordenação do 32º Arraial Flor do Maracujá!

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Aí se aplica o dito popular: “Se não quer fazer, pelo menos não atrapalha quem quer fazer”.

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Put’s grila! A cultura em Rondônia foi melada com titica de “Arara Baiana”.

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Já a de Porto Velho tá indo mais ou menos. Quarta feira a tarde aconteceu reunião do Conselho Municipal de Cultura que lotou as dependências da sala Mamoré do Cento de Formação.

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Foi uma reunião super eficiente que aconteceu sob a coordenação da presidente da Funcultural Jória Lima e do Diretor da Divisão de Cultura Judilson Dias.

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Aliás, logo após a reunião fomos informados que o Judilson Dias até aquela data não havia sido efetivado no cargo.

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O informante disse que a nomeação do Judilson não saiu porque o prefeito alega que ele não é do PSB legenda do prefeito.

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Aí fica difícil, esse negócio de só nomear para cargos técnicos pessoas filiadas ao Partido tem causado muitos transtornos, pois na maioria das vezes o ungido por distribuir ”santinhos” durante a campanha eleitorais não sabe nada sobre o cargo para o qual foi nomeado.

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Enquanto isso um técnico especializado em projetos culturais como o Judilson Dias não pode exercer a função porque não é cabo eleitoral do prefeito.

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To dizendo que a nossa cultura tá melada de titica de “Arara Banana”!

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