domingo, 31 de março de 2013

ENTREVISTA - FRANCISCO MATIAS



A história da construção do Casarão


A história de Rondônia ainda tem muito a ser pesquisada, em especial a história de Porto Velho. Quinta feira santa dia 28, encontrei o historiador Francisco Matias no Centro de Documentação do Estado de Rondônia que fica no prédio do relógio sede da Secel, pesquisando sobre a Maçonaria uma vez que foi contratado pelos maçons, para escrever a história da Maçonaria em Porto Velho. Conversa vai, conversa vem, perguntei o que ele sabia sobre a construção do prédio que é conhecido como Casarão dos Ingleses, que fica na Vila de Santo Antônio e vem causando polêmica porque a empresa responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio vem relutando em reconhecer a edificação como patrimônio histórico da Madeira Mamoré. Outro problema sobre o imóvel, é a data de sua construção e quem o construiu, além dos seus proprietários ao longo desses anos todos. “O CASARÃO é obra do D. Nicolas Suarez Calhaú ou da empresa chamada Suarez y Hermanos”.
Para não perder a oportunidade, questionamos o historiador sobre a verdadeira data do surgimento da cidade de Porto Velho. “O 4 de julho precisa ser reconhecido como a data da fundação da cidade de Porto Velho”. A conversa terminou com Francisco Matias dizendo que no tempo da construção da ferrovia Madeira Mamoré, Guajará era chamado de “Guajará Formiga”. Acompanhe essa e outras história da história de Rondônia!


ENTREVISTA

Zk – Quanto tempo faz que o senhor está em Rondônia?
Francisco Matias – Sempre que me fazem esta pergunta respondo, meu filho mais velho nascido aqui em Rondônia completou agora no dia 11 de março, 42 anos.
Zk – Veio fazer o que em Rondônia?
Francisco Matias – Vim pra cá como militar e depois que deixei o exército fui estudar, me especializei em geografia política, geografia econômica e história de um modo geral. Passei a me preocupar muito com os vazios e com os dilemas que existem na história de Rondônia, não pra mim e nem para os atuais, mas, para os jovens que vão chegar.
Zk – Entre tantas histórias que causam polêmica sobre quem foi quem, na construção da Madeira Mamoré, nome da cidade de Porto Velho e outras. Existe também a do Casarão que chamamos dos ingleses. O que o senhor sabe a respeito desse Casarão, quem realmente o construiu?
Francisco Matias – Para falar sobre o Casarão, primeiro temos que entender a ocupação de Rondônia. Os bolivianos que chegam aqui avançando pelos seringais, ocupando toda área do comércio do rio Guaporé até o rio Madeira e do Madeira até o Jamari e do Jamari passando para o Ji Paraná. Esses bolivianos vão criando uma estrutura de ocupação, igual como nós criávamos no Acre. Do jeito que no Acre tinha brasileiro, aqui tinha boliviano. 

Zk – E o Casarão?
Francisco Matias – Um daqueles bolivianos, dono de uma empresa aviadora de uma família chamada Suarez y Hermanos do grande “Colosso” boliviano Dom Nicolas Suarez Calhaú que era acionista da Madeira Mamoré e era dona dessa região todinha, da região do baixo Madeira e do médio Madeira com seringais e casas aviadoras. O CASARÃO é obra do D. Nicolas Suarez Calhaú ou da empresa chamada Suarez y Hermanos.

Zk – Mais ou menos em que ano foi construído o Casarão?
Francisco Matias – A partir da metade do século 19. 1870 eles começaram a aparecer, mas, D. Nicolas Suarez só vai surgir mesmo em 1890, quando começa o seu poderio aqui, na Bolívia no Pará e em Londres, nesse período, constrói o Casarão que não é essa estrutura que está aí hoje. Aos pouco ele foi fazendo, o irmão dele era quem tomava conta do Casarão de Santo Antônio. No momento não me recordo o nome desse irmão dele que inclusive morreu aqui em 1912.

Zk – E essa história de Casarão dos Ingleses?
Francisco Matias – Essa história dos Ingleses tem sentido. Depois que D. Nicolas Suarez Calhaú o abandonou com o enfraquecimento do comercio da borracha, quem veio tomar conta foi um grileiro chamado James Byron Chorte que inclusive foi processado em CPIs pelo regime Militar. Ele tomou conta porque grilou essa parte e como ele era inglês a construção ficou conhecida como Casarão dos Ingleses.

Zk – Esse cidadão James Byron ficou por aqui até quando?
Francisco Matias – Minhas pesquisas dizem que quando João Goulart assumiu o governo, mandou pra cá um governador Major do exército que vai investir contra o grileiro e James Bayron Chorte vai ser preso. Quando os militares assumiram o governo brasileiro, ele Bayron Chorte voltou a ter prestigio e retomou as terras de Santo Antônio. Não sei como ficou após sua morte, mas, oficialmente pertence a James Byron Chorte.
Zk – Pelo que estou vendo o Casarão não tinha e não tem nada a ver com a Estrada de Ferro Madeira Mamoré?
Francisco Matias – Tem a ver com a Madeira Mamoré só num sentido. Depois que Santo Antônio foi transformada em segunda estação a estação era ali no Casarão. Eram duas estações. A estação do Marechal Rondon e a estação da Madeira Mamoré também, porque o trem passava ao lado, mas não é e nunca foi patrimônio da Madeira Mamoré.
Zk – Tem outra dúvida sobre a data da construção do Casarão. Se ele já existia em 1910 porque o fotografo Dana Merril não o fotografou?
Francisco Matias – Por um motivo muito simples. Primeiro porque quando Dana Merril chegou aqui, o Casarão não estava do jeito que estar hoje, era um prédio comum. Depois não era da Madeira Mamoré. Outra, Dana Merril veio pra cá contratado pela empresa Madeira Mamoré para fotografar o aparelhamento da Madeira Mamoré e como aquele prédio não era da Madeira Mamoré não foi fotografado por ele.
Zk – Vamos voltar ao tempo que a empresa Suarez y Hermanos comandava a região. Até quanto eles eram importantes para a região?
Francisco Matias – Eles eram os intermediários entre Santo Antônio e a cidade de Manaus, todo mundo dessa região vendia borracha e todos os produtos aqui extraídos para eles. Eram donos de dois seringais importantes: O Seringal Candelária-1 e o Seringal Candelária-2. O nome Candelária é boliviano quer dizer Candeias, que ilumina!
Zk – Isso quer dizer que a linha férrea passava por dentro das terras pertencentes a Suarez y Hermanos?
Francisco Matias – A empresa Madeira Mamoré teve que comprar o Seringal Candelária-2 para poder construir a Estrada de Ferro.
Zk – Existe uma corrente de estudiosos da Madeira Mamoré que diz, que Percival Farquar desistiu da Estrada de Ferro Madeira Mamoré não porque ela era inviável, mas, em virtude de ele ser dono ou arrendatário de todos os seringais da região e por isso a Estrada de Ferro foi construída para transportar a borracha produzida em seus seringais e como o preço da borracha caiu, ele desistiu do empreendimento. Qual a sua opinião a respeito disso?
Francisco Matias – A Madeira Mamoré do Farquar não era só para transportar não, essa Praça Marechal Rondon foi feita pela Madeira Mamoré, o Mercado Municipal (hoje Cultural) vendia coisas da Madeira Mamoré. Era o monopólio da carne de gado, monopólio do leite. A Madeira Mamoré era um grande comércio dentro do sistema ferroviário. A Madeira Mamoré era um empreendimento que envolvia ferrovia, rodovia hidrovia e oceano via, Farquar era dono de milhares de cabeça de gado no descalvado mato-grossense, ele tinha na época 200 mil cabeças de gado, tudo para vender para a região da Madeira Mamoré.
Zk – E esse homem acabou pedindo “esmola”?
Francisco Matias – Acontece que quando ele perdeu o poder da Madeira Mamoré em 1912, na Bolsa de Valores de Nova Iorque ele não perdeu só a ferrovia e sim toda a estrutura de transporte e de comércio que formava o conglomerado Madeira Mamoré. Na Bolívia, no Brasil e nos Estados Unidos.
Zk – Por que a gente costuma dizer quando nos referimos a Madeira Mamoré: No tempo dos ingleses?
Francisco Matias – Porque em 1912, Farquar vendeu a Madeira Mamoré para um grupo de ingleses chefiado por Willian Cameron Forbes. Então de 1912 até sua nacionalização em 1931 ela era do ingleses mesmo. Quer ver uma coisa, você ouve falar muito no João Barril cujo nome de batismo é João Pedro da Rocha, esse apelido de João Barril...
Zk – Pera aí! Vamos explicar essa história do João Barril com mais detalhes?
Francisco Matias – O Barril agregado ao seu nome não é porque ele tinha em seu Bar um Barril de cerveja. É porque ele era motorista de um inglês chamado, se a memória não me falha, Willian Bar Hill e como ele andava muito com Mister Bar Hill ganhou o apelido de João Barril. Quando o Mister Bar Hill foi embora deu o automóvel pra ele. 
Zk – Se era dos ingleses quando o Brasil assumiu sua administração o que Farquar tinha a ver com isso, para exigir indenização do governo brasileiro?
Francisco Matias – Acontece que apesar da empresa já pertencer aos ingleses, o Brasil ainda devia ao Farquar, pois foi sua empresa que construiu a ferrovia e apesar dos ingleses dominarem a empresa em 1931, Farquar ainda tinha ações da Company que era a Madeira Mamoré. Na realidade o governo Vargas ferrou Farquar completamente ao não pagar dívidas da Madeira Mamoré.

Zk – Vamos para outra polêmica. Quatro de Julho é o dia da fundação de Porto Velho ou não é?
Francisco Matias – 4 de julho é o dia do lançamento da pedra fundamental da Construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. É o dia que a povoação Porto Velho of de Madeira River foi fundada. A prova disso está nos jornais da época.
Zk – Onde encontramos esses registros?
Francisco Matias – No centro de Documentação do Estado de Rondônia que fica no prédio do relógio sede da Secel. Encontrei registro de torneio de futebol em 1926 para homenagear o 4 de julho. Em 1916 aconteceu um jantar dos maçons também para festejar o 4 de julho. Isso está comprovado. O 4 de julho precisa ser reconhecido como a data da fundação da cidade de Porto Velho (naquele tempo era povoação). Porto Velha era uma cidade americana, o nomes das ruas eram americanos. Vou publicar um artigo e depois um livro com os nomes americanos das ruas de Porto Velho. O Bulevar (hoje avenida) Farquar é de 1912. É preciso o povo saber que temos uma data: 4 de julho de 1907, data do lançamento da pedra fundamental do inicio da construção da Estrada de Ferro e em conseqüência, da fundação da cidade de Porto Velho.
Zk – E por que há quem afirme que a construção da Madeira Mamoré só começou em 1908 e não em 1907?
Francisco Matias – Acontece que a ordem de serviço autorizando sua construção, só foi expedida pelo governo brasileiro em 1908, mas os trabalhos já estavam em andamento. Vale lembrar que o mundo não era globalizado como hoje. Um telegrama para chegar aqui era um problema seríssimo, apesar da Madeira Mamoré. Vamos dar um exemplo dos dias de hoje: As Usinas do Madeira só receberam autorização seis meses depois de iniciadas sua construção, imagina naquela época! 
Zk - Em suma?
Francisco Matias – Quem é contra a data de 4 de julho de 1907, é porque não pesquisa, é porque não tem interesse em esclarecer a verdade histórica para nossa gente.
Zk – Para encerrar essa conversa. O que o historiador Francisco Matias está produzindo?
Francisco Matias – Estou lançando agora neste mês de abril, dois (2) livros. A quarta edição da Formação Histórica Econômica de Rondônia e o Tratado de Petrópolis que é um lançamento de interesse nacional. Foram 20 anos de pesquisa dos quais 10 anos só de revisão. Fala inclusive sobre a influência do Barão do Rio Branco na construção da Madeira Mamoré. Pra quem não sabe, ele foi o patrono da Madeira Mamoré. Ele deu tanto azar que a Madeira Mamoré inaugurou no dia 1º de agosto de 1912 e ele morreu no dia 1º de julho, justamente um mês antes. Ele era o convidado especial para a inauguração da ferrovia. Daí o porquê Farquar também não veio a Porto Velho. Na realidade a inauguração foi em Guajará Formiga.
Zk – Guajará Formiga?
Francisco Matias – Na realidade Guajará Mirim (o nome) não existia, o nome era Estação Terminal Mamoré que também era conhecida como “Guajará Formiga”, porque tinha muita formiga no local do acampamento. Essa é outra história que vou contar depois!


quinta-feira, 28 de março de 2013

LENHA NA FOGUEIRA - 29.03.13


Amanhã no programa Circuito Cultural apresentado entre 12 e 13h00, pelo jornalista Adaídes Batista - Dada, através das ondas da rádio Rondônia 93,3 FM.

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Acontece debate sobre a Lei Municipal 190 entre o jornalista Silvio Santos, Fiscal Municipal (licenciado) Athaíde Santos e o vereador Everaldo Fogaça.

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Recomendamos aos envolvidos na promoção, produção e realização de eventos culturais ou não, que ouçam o que os quatro discutiram. Muita coisa boa será anunciada principalmente pelo vereador Everaldo Fogaça.

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Athaíde por seis anos foi presidente da Comissão de Eventos de Grande Porte e inclusive, participou de uma comissão cujo objetivo era justamente adequar a Lei a nossa realidade. Com a mudança de governo municipal a comissão foi desfeita e ninguém da nova gestão, procurou os integrantes daquela comissão do tempo do Roberto, para saber o que foi feito.

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Por falar sobre o que é realmente cultura e o que é indústria cultural, vamos citar um exemplo que nos foi apresentado, na noite de quarta feira passada, no Mercado Cultural.

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O que separa um segmento do outro, é um fizinho de interpretação da Lei.

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Naquela noite estava programado e aconteceu, o lançamento do CD “Ensaio”, da dupla Kaliko Viana e Brancko, com músicas no estilo do mais autêntico Forró Pé de Serra.

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O público presente no Mercado Cultural, a cada música, aplaudia a dupla com entusiasmo, pois tanto as músicas como suas letras, são realmente de qualidade.

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Sanfona, Zabumba e Triângulo era à base do acompanhamento e o povo dançando ao som do verdadeiro Xote, ritmo que com o baião, é a razão de ser do chamado “Forró Pé de Serra”.

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Vale salientar que o Kallico é beradeiro do baixo rio Madeira, mas escreve um Pé de Serra que não fica a dever nada a Luiz Gonzaga, Dominguinhos e outras feras nordestinas.

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Após a apresentação do CD Ensaio, foi que o negócio partiu para o “Mercantilismo”, pois as proprietárias do Bar do Zizi e Café com Arte, para se aproveitar do público que foi prestigiar o Brancko e o Kallico, contrataram, uma Banda que umas das permissionárias, como de “Forró Pé de Serra”, para ficar tocando.

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Pura balela e enganação total. A banda apesar de muito boa, de Forró Pé de Serra não toca nada, o repertório é praticamente baseado no tal de Sertanejo Universitário e mais, é na base do Teclado e Eletro ritmo.

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É como disse o cantor Sandro Bacelar: “Isso pode ser Forro Serra Pelada menos Pé de Serra”.

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Quer dizer, as dirigentes dos bares do Mercado Cultural criaram mais um estilo musical mercantilista: “Forró Serra Pelada”.

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Por falar nisso, as duas proprietárias de permissão para explorar os bares do Mercado Cultural, foram chamada às falas pela Presidente da Funcultural Jória Lima e pelo Adjunto da Secretaria de Desenvolvimento e Turismo - Sendestur Eduardo Rauen.

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A respeito da reunião o assessor de comunicação da Funcultural Thiago Freitas distribui a seguinte nota:

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Esta semana os permissionários do lugar receberam a visita da Presidente da Fundação Cultural, Jória Lima, e Secretário Adjunto de Desenvolvimento e Turismo, Eduardo Rauen.

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A administração física do Mercado é de competência da Semdestur e a administração das atividades culturais é da Funcultural, sendo que a gestão compartilhada deve atender as demandas patrimoniais, conservação e manutenção deste importante aparelho e finalmente prezá-lo com grande pólo atrativo ao turista e de encontro da comunidade com os eventos culturais da municipalidade.

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A Presidente Jória Lima, informou aos comerciantes que o público merece o melhor. O Secretário de Semdestur mencionou que é importante alinhar o pensamento entre as partes. “Não podemos esquecer que a permissão é uma concessão pública, que atende a critérios. Nosso objetivo não é gerenciar os conflitos internos, mas sim regulamentar a melhor forma de uso desse espaço”, asseverou Rauen.

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As permissionárias do Bar do Zizi e Café com Arte solicitaram que seja estudada uma forma de recebimento de uma taxa (couvert) por mesa para os artistas que se apresentam na programação cultural do mercado, que funciona de segundo a domingo.

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Jória concluiu que a Funcultural e Semdestur vão programar um projeto que permite os artistas a procurarem seus patrocínios. “O artista promove o espetáculo, os comerciantes vendem seus produtos, essa parceria não pode ser quebrada, mas vamos permitir que a classe artística busque seus meios de captação de recursos, inclusive com a concessão de espaço físico para patrocinadores, desde que não interfira o código de posturas do município”, finalizou

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Hoje não tem a Fina Flor do Samba em respeito à Sexta Feira Santa!



SEXTA FEIRA SANTA



Êxodo apresenta Paixão de Cristo



Às três horas da tarde tem inicio a Ação Litúrgica com a adoração da Cruz, comunhão e em seguida a Procissão


A programação desta sexta feira na Catedral Metropolitana de Porto Velho Sagrado Coração de Jesus conta com a procissão do Senhor Morto e Nossa Senhora das Dores com saída da Catedral as 17h00. De acordo com o vigário PE. Fontinele a programação de hoje começa as 9h00 com a adoração do Santíssimo pelos catequisandos e jovens, Legião de Maria, Conselho paroquial, equipe liturgia e ministros extraordinários da comunhão, às 11h.
Às três horas da tarde tem inicio a Ação Litúrgica com a adoração da Cruz, comunhão e logo em seguida inicio da Procissão do Senhor Morto e Nossa Senhora das Dores que faz o seguinte percurso: Rua D. Pedro II, Almirante Barroso, Carlos Gomes, Presidente Dutra e D. Pedro II até a Catedral.
Toda celebração será presidida pelo Arcebispo de Porto Velho Dom Esmeraldo Barreto de Farias.

PAIXÃO DE CRISTO

O grupo Êxodo estará apresentando durante a procissão os quadros, da peça teatral “O Homem de Nazaré” Condenação, Crucificação, Morte e Ressurreição de Cristo. A encenação começa na esquina da rua José de Alencar com a D. Pedro II na rampa do Banco do Brasil quando Pilatos entrega Jesus ao povo para unificá-lo. Já no pátio da Catedral Cristo é pregado na cruz entre os dois ladrões, nesse ínterim Maria sua Mãe após seu corpo ser retirado da cruz para o sepultamento, protagoniza uma das cenas mais emocionantes de tristes da peça.
O encerramento do espetáculo acontece com a Ascensão de Cristo numa cena onde os efeitos especiais dão a tônica.
Vale Lembrar que no dia de hoje não será celebrada missa, apenas a liturgia da adoração da cruz, a comunhão e a procissão. Padre Fontinele recomenda que os fies levem rádios, pois a procissão será transmitida pela Rádio Caiari na freqüência 1.430 kHz onda média - AM.

quarta-feira, 27 de março de 2013

LENHA NA FOGUEIRA - 28.03.13


Hoje é dia de seresta no Mercado Cultural. Ninguém sabe dizer, é se os bares: Do Zizi e Café com Arte vão abrir durante o evento.

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Isso não quer dizer que vai faltar cerveja para os freqüentadores do ambiente, pois o coordenador da Seresta firmou convenio com uma distribuidora de bebida e com isso, não vai faltar o líquido “turvo” com a famosa cintura de espuma.

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É uma queda de braço das mais acirradas que está acontecendo entre os promotores da Seresta e da Fina Flor do Samba, com os permissionários dos “butecos’ do Mercado.

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Não sei se os amigos leitores lembram que no final do mês de janeiro, publiquei nesta coluna, sobre a falta de compreensão dos permissionários dos bares do Mercado, que não estavam colaborando com o cachê dos músicos e cantores que se apresentam no Mercado Cultural.

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A minha critica foi rebatida pelos proprietários dos referidos bares, que diziam que colaboravam sim com os projetos desenvolvidos no Mercado.

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Publiquei naquela ocasião o desabafo do coordenador de um dos projetos levados a efeito no Mercado, que dizia que só recebia 60 Reais para dividir com os músicos.

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Os proprietários das permissões para explorar os bares do Mercado, ameaçaram inclusive me processar, alegando que eu estava postando inverdades nesta coluna.

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Como aqui o que vale é a democracia, publiquei na integra o desabado dos permissionários.

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Como nem tudo que reluz é ouro e até porque mentira tem perna curta.

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O problema veio à tona. Pois o proprietário da aparelhagem de som, que é montada para que os Projetos sejam desenvolvidos, cansado de esperar o pagamento do aluguel da aparelhagem, ameaçou não mais colocá-la, justamente as quintas e sextas feiras. Pelo que ele me disse, quarta feira também entra no rol dos sem sonorização.

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A Funcultural ainda está providenciando o processo licitatório para contratar sonorização pro Mercado Cultural e outros eventos, até lá, quem quiser promover festa, seja ela sem fins lucrativos ou não, vai ter que arcar com o pagamento da locação da aparelhagem de som, que fica em torno de R$ 250. 

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É como diz aquele personagem do Alto da Compadecida o Chicó: “Não sei não! Só sei que foi assim”.

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Em continuidade a programação relativa à Semana Santa uma nova apresentação esta programada para esta sexta feira dia 29, em comemoração a Sexta Feira da Paixão, com amplo apoio da Arquidiocese de Porto Velho na pessoa do pároco Antônio Fontenele, onde serão encenadas quadros da peça teatral “O Homem de Nazaré”:

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Pilatos, Judas, Verônica, Crucificação, Maria e Ascensão, mais uma vez com apoio da Prefeitura Municipal de Porto Velho através da Funcultural, e ainda, da nova parceria também firmada com o Governo do Estado de Rondônia, através da Secel na pessoa da sua presidente Cleidemara Alves, da diretora de cultura Bebel e toda a sua equipe.

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Olha o serviço: Dia: 29 de março de 2013 - Sexta Feira da Paixão horário: a partir das 17:00 horas, local: Catedral Sagrado Coração de Jesus.

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Tá vendo aí, o governo estadual entrou na parada, conseguindo a sonorização e a iluminação da encenação que vai acontecer em frente à Catedral amanhã. Tô falando!

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Por falar em Secel! As coisas estão clareando em se falando de Arraial Flor do Maracujá. A secretária deu sinal e tudo indica que nosso maior evento folclórico cultural vai acontecer sob a coordenação do governo do estado através da Secel. Tô falando!

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O Marquinhos do Cavaco gravou terça feira dia 26, sua participação no programa global Esquenta, que vai ao ar todos os domingos ao meio dia (horário local).

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Marquinhos postou no face, foto com ele cantando ao lado do Arlindo Cruz. Valeu Marquinhos

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Além disso, a agenda do cavaquinista que apesar de carioca mora em Porto Velho, está repleta de shows, todos na cidade maravilhosa. Tô falando!

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Outro artista rondoniense que está fazendo sucesso no sul maravilha é a Maria Clara. Domingo passado foi assunto no programa do Faustão e seu clipe está bombando no youtube. Tô falando!

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Ontem a tarde alguns colegas repórteres estavam tentando contato com algumas pessoas do governo e a resposta era que as mesmas estavam viajando.

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Vale lembrar, que noventa e nove por cento das pessoas que exercem cargos de direção no governo de Rondônia residem no interior do estado, é claro que na maioria das vezes antecipam o feriado quando o mesmo acontece numa sexta feira.

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Não estamos no Uruguai cujo governo deu dez dias de feriado, mas parece! Tô falando!

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Antes que o Galo Cante a meia noite, vou cantar umas músicas românticas, na Seresta Cultural do Mercado. Falei!