Tudo indica que vamos passar
mais um ano sem contar com o teatro estadual. Teatro que está sendo construído
faz muitos anos ali na chamada Esplanada das Secretarias no bairro Pedrinhas.
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Falta pouca coisa, mas, essa
pouca coisa está difícil de ser concluída por falta de responsabilidade para
com a coisa pública.
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A construtora encarregada da
obra coloca um tijolo hoje e outro daqui a três meses. Parece obra de igreja,
nunca acaba.
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Hoje o movimento teatral em
Porto Velho é um dos mais ativos em se falando de artes cênicas. Basta lembrar
o Festival Amazônia Encena na Rua que colocou no teatro de arena da Madeira
Mamoré mais de 50 Mil expectadores nos dias em que foi apresentado.
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O Palco Giratório do Sesc
que apresentou várias peças, lotou todas as noites o Teatro 1 e quando o
espetáculo exigia, era apresentado no anfiteatro da Madeira Mamoré e lotava as
arquibancadas.
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Os festivais vem acontecendo
com freqüência em Porto Velho sempre com ótima participação do público.
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Isso mostra que a população
de Porto Velho gosta de teatro e prestigia as encenações, seja lá onde for.
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Portanto o governo do
estado, não precisa ficar preocupado com a freqüência quando o teatro estiver
funcionando.
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Agora, é preciso que a obra
seja terminada. È preciso que a Secel secretaria responsável pela administração
do teatro quando este for entregue, comece a pensar imediatamente na formação
do quadro de pessoal que tem que ser formado por técnicos.
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A respeito disso, existe uma
dúvida, sobre quem vai realmente administrar o teatro. Uns sugerem que seja
criada uma Fundação que terá como objetivo administrar o teatro. Outros sugerem
que o mesmo seja entregue para o Sesc porque o Sesc já tem o corpo técnico com
conhecimento para administrá-lo.
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Outros apostam que
terceirizando sua administração o negócio vai funcionar melhor.
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Acontece que nem mesmo
existe uma data para sua inauguração.
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Na realidade, o segmento das
artes cênicas no estado de Rondônia, não faz nada em prol da aceleração da
conclusão da obra.
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Parece que está tudo bem, o
Teatro Banzeiros, o Teatro 1 do Sesc e o Teatro do Sest/Senat satisfazem os
grupos de teatro que atuam no estado e em especial em Porto Velho.
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Dizem e acho que não é
verdade, que o governador exonerou o Abelardinho da SEOSP porque a obra do
teatro não andava. Não andava e não anda.
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Tem um detalhe, o secretário
Emanuel Nery tem se virado no sentido de dotar o teatro dos recursos
necessários para a conclusão de sua obra. Parece que não tem logrado muito
êxito.
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Estamos iniciando o mês de
dezembro, mês que foi anunciado quando o Chicão era secretário da Secel como
sendo o da inauguração do teatro estadual e até agora nem “seu Souza”.
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E mais o maquinário está
todo comprado, falta apenas sua instalação e a contratação de técnicos
especializados para sua operação, enquanto essa equipe não for contratada não
adiante inaugurar o teatro, pois não vai ter quem opera seu maquinário.
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Não é fácil não. Ainda mais
que não tem nem boato da realização de concurso para contratar esses técnicos.
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Já deveriam pelo menos, ter
contratados técnicos para ministrar oficinas formando mão de obra para
trabalhar como técnico no teatro que esperamos, até o mês de julho de 2013,
esteja funcionando. Nem que seja o teatro escola, aquela parte com apenas 200
poltronas.
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Já pensou quando esse teatro
estiver funcionando, e a platéia lotando suas dependências para assitir o
Giovanni Berno encenado o “Espermatozóide Careca”. Será a glória da
“esporrada”!
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O grupo Abstratos montando
“O Julgamento de Branca Dias pela Santa Inquisição”, que foi aplaudida de pé em
Belém do Pará.
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E o Imaginário com “As
Filhas da Mata” com a Jória Lima e a Zaine Diniz lavando a roupa suja pra todo
mundo ver!
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Acho que até o Elcias Vilar
iria querer adaptar sua peça “O Boi Carinhoso” que é teatro de rua, para teatro
de “caixa’ só para pisar no palco do teatrão estadual.
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A Sueli Rodrigues vai querer
Tirar a Canga do Boi no palco do teatro que nunca inaugura.
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Se o teatro estadual já
estivesse funcionando o Festcineamazônia não teria problema de super lotação.
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E o Curta Amazônia do Levy
com a Golda já teria o local de sua realização.
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Hoje, graças ao Teatro
Banzeiros, Teatro 1 do Sesc e o Teatro do Sest/Senat Porto Velho saiu da lista
da única Capital brasileiro a não ter um teatro.
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Porém continua não tendo um
teatro que comporte um público maior que 500 expectadores.
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Porto Velho continua sendo a
capital sem um grande teatro ou teatro grande!
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