FESTCINEAMAZONIA
Ontem (09), pela manhã, o
Teatro Banzeiros recebeu grande público, interessado em assistir a Mesa “É de Poesia que o Mundo Precisa” que
contou com as participações dos poetas Carlos Moreira, Alice Ruiz, Marcos
Quinan, Carlos Alberto Sousa Mendes - Princezito e Thiago de Melo. Atuando como
mediador Carlos Moreira iniciou os trabalhos lendo um texto poético de sua
autoria, para em seguida fazer as apresentações dos integrantes da mesa. Alice
Ruiz que fez breve relato da sua trajetória como poeta letrista de canções,
Marcos Quinan que falou da sua atuação multimídia, Princezito o cabo-verdiano
que falou da poesia em seu pais, “Aprendi
a nadar antes de falar e surfei em barbatana de baleia. Vocês da Amazônia
deveriam liberar um pouco de água doce para nós, pois em Cabo Verde não tem!”.
Destoando o clima de descontração que até então envolvia o ambiente, o poeta
Thiago de Melo, iniciou sua fala discordando de tudo e de todos e estranhamente
(alguns acham que foi de propósito) esqueceu o nome dos poetas presentes, ao
perguntar de Alice e Marcos Quinan “Como é mesmo o seu nome?” Não satisfeito,
num ato que foi considerado como falta de ética pela maioria dos presentes,
abandonou a mesa e foi sentar na platéia. Após o incidente sem explicação, o
debate continuou com a participação da platéia e do ator e poeta Gero Camilo
que ao subir ao palco para declamar um poema de sua autoria, em tom de gozação,
disse: “Vou sentar aqui na cadeira do “velinho” mal educado” se referindo a Thiago
de Melo no que foi aplaudido calorosamente. Independente de qualquer coisa, a
platéia que literalmente lotou o Teatro Banzeiros em sua maioria estudantes do
ensino médio, saiu elogiando a produção do Festcineamazônia pela iniciativa de
trazer a Porto Velho tão renomados e respeitados poetas.
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