sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Lenha na Fogueira 02.11.19


O corpo a morte leva, A voz some na brisa, A dor sobe pra'as trevas, O nome a obra imortaliza, A morte benze o espírito, A brisa traz a música, Que na vida é sempre a luz mais forte, Ilumina a gente além da morte, Venha a mim, óh, música, Vem no ar. Ouve de onde estás a minha súplica, Que eu bem sei talvez não seja a única, Venha a mim, oh, Música. Vem secar do povo as lágrimas, Que todos já so... frem de... mais, E ajuda o mundo a viver em paz. Letra do samba Súplica de João Nogueira.
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Que bem reflete a intenção da coordenação do Projeto Samba Autoral com a realização da 48ª edição do Projeto na tarde deste sábado, no Bar do Calixto a partir das 15 horas. “Samba dos Imortais”
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Os que são imortais no Samba de Porto Velho como compositores: Francisco Dias de Menezes o Neguinho Menezes que entre outras preciosidades nos deixou os sambas “Exaltação ao Rio”; “Ornamentei Minha Escola de Samba”, “Marilurdes” e tantos outros.
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João Henrique o Manga Rosa autor do antológico samba “Triângulo”, e tantas outras canções que fazem sucesso até os dias de hoje.
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Jorge Andrade “A Voz de Ouro da Amazônia”, que além de ótimo cantor era exímio violonista tanto, que é homenageado pela cidade, com o nome da Escola Municipal de Música Jorge Andrade.
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Sebastião Araújo da Silva meu amigo e parceiro BABÁ – Autor de vários sambas enredos para as escola Pobres do Caiari e Diplomatas inclusive, meu parceiro no samba “Ceará, Lendas e Crenças – CEARA DE IRACEMA”.
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José Ferreira da Silva – Piaba grande compositor e interprete. Sua obra inesquecível fala das belezas de Porto Velho: “Porto Velho terra maravilhosa, cachoeiras grandiosas...” “... Onde este samba nasceu...”.
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Essa turma toda, será lembrada e cantada durante a 48ª Edição do Samba Autoral na tarde deste sábado dia 2, no Bar do Calixto à rua Jaci Paraná esquina com a Brasília, no bairro Nossa Senhora das Graças. Vai lá!
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Mudando de conversa, sem sair do embalo:
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O musico instrumentista Adriano Magoo, está em Porto Velho realizando a temporada de lançamento do CD “Sol Futuro” no City Jazz, um projeto que visa fomentar e difundir a musica instrumental na capital e no Estado de Rondônia.
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Adriano Magoo, é natural do Rio de Janeiro, e tem em sua trajetória musical participações em produções e shows com o músico e compositor Zeca Baleiro. Músico polivalente que tem o piano e os teclados como principais instrumentos de trabalho, Adriano Magoo é nome recorrente nas fichas técnicas dos discos e shows de Zeca Baleiro. Por isso mesmo, é natural que o primeiro álbum solo de Magoo, o disco instrumental Sol futuro, esteja sendo lançado pelo selo de Baleiro, Saravá Discos, inclusive no formato de CD.
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Como já sinaliza Cordillera, primeiro (na disposição do CD) dos oito temas compostos por Magoo para o disco de repertório inteiramente autoral, Sol futuro é álbum que transita por ritmos brasileiros com toque jazzístico. Ou que ecoa um jazz latino de sotaque brasileiro, dependendo do ponto de vista.
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A composição intitulada Cordillera é misto de samba com jazz, temperado com latinidade que fica mais acentuada em Cerrado's rumba, outra música do álbum.
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Em Cordillera e em Cerrado's rumba, Magoo – visto em foto de Silvia Zam – acumula os toques do piano e do acordeom, assim como em Fogo de encontro, em Ao professor e em Cinco e meia em Maceió. A gravação desta composição Cinco e meia em Maceió reverbera influências da alquimia sonora do bruxo Hermeto Pascoal, músico de origem alagoana. Já na música-título, Sol futuro, Magoa toca rhodes, baixo e os violões da faixa. Sem a efervescência rítmica que pauta boa parte da composição do repertório de Sol futuro, Balada pra Myrna encerra no tempo da delicadeza, com ambiências criadas pelo produtor Evaldo Luna.
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O Musico Adriano Magoo, em sua passagem por Porto Velho, fez questão de compartilhar um pouco de sua vivencia e história musical com os amigos músicos e instrumentistas, uma forma de retribuir aos povos das águas do rio Madeira, além da musicalidade que abriga no seu intimo, o afeto pelas paragens portovelhenses, lugar onde foi acolhido na sua juventude.

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De repente o Edgar chega comigo e apresenta o Adriano, fiquei olhando e logo me lembrei de quando o Adriano morou em Porto Velho e chegou a trabalhar como Maestro num dos festivais de música do Sesc justamamente no ano que participei com a música “A dança do remo”.
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Dei um abraço muito forte no Adriano e juntos lembramos do arranjo que ele fez e trabalhou para minha música “A dança do remo” que até hoje faz sucesso nos forrós de Porto Velho.
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Adriano que já era um Senhor músico naquela época voltou a nossa cidade para mostrar que se transformou em grande músico nacionalmente reconhecido. Seja bem vindo amigo e sucesso com esse novo trabalho!

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