terça-feira, 5 de novembro de 2019

Bainha e Cabeleira recebem a Comenda Mérito Bola Sete


Os sambistas Waldemir Pinheiro da Silva – Bainha e Antônio Chagas Campo – Cabeleira, foram homenageados pela Associação Cultural Rio Madeira na tarde do último sábado dia 2, com a Comenda “Mérito Cultural Bola Sete” ao tempo que o Bar do Calixto foi reconhecido como Ponto Cultural de Porto Velho
Naquela tarde, a coordenação do Projeto Samba Autoral estava festejando a 48ª edição do evento, que reúne todo primeiro sábado do mês, a nata do samba autoral de Porto Velho e por ser dia de finados a Roda de Samba homenageou os “Imortais do Samba”.
Apesar de a homenagem ter sido idealizada, pensando nos sambistas que já desencarnaram ou como se diz na gíria: “Partiram dessa para a melhor”, o tema caiu como uma luva em se tratando dos homenageados pela Rio Madeira. “Afinal de contas, tanto o Bainha como o Cabeleira podem ser considerados e são Imortais, quando nos referimos à história do samba em Porto Velho”, disse o diretor Heitor Almeida enquanto Basinho declarou: “Basta lembrar que entre tantos feitos desses dois sambistas, temos a fundação da escola de samba Os Diplomatas que neste dia 4 de novembro, completa 61 anos”.

Iniciando a solenidade o Mestre de Cerimônia Altair dos Santos Lopes – Tatá convidou à senhora Dona Rosa proprietária do Bar do Calixto, para receber o Diploma que outorga ao ambiente, o título de “Ponto de Resistencia Cultural do Município de Porto Velho”. Emocionada, dona Rosa agradeceu o reconhecimento. Um dos momentos mais marcantes da solenidade, foi a homenagem prestada ao Cabeleira (Antônio Chagas Campo) que além de ser um dos fundadores da escola Os Diplomatas, foi também o 1º Mestre Sala a desfilar por uma escola de samba de Porto Velho. “Hoje este cidadão que está com 80 anos completados em setembro passado, continua na luta em defesa da valorização das nossas escolas de samba, agora como presidente da Acadêmicos do Armário Grande”, disse Basinho. Cabeleira exigiu que os músicos do Samba Autoral tocassem para que ele mostrasse que ainda está em forma, quando se trata de mostrar a verdadeira coreografia de um Mestre Sala. “Toquem, pois, quero mostrar a todos em forma de agradecimento, uma ‘letra’ como Mestre Sala”, exigiu Cabeleira.
Em seguida, a ACRM convidou todos os presentes para acompanharem o descerramento do Banner que conta a história do Mestre Bainha e agora está exposto na parede do Bar do Calixto.
Daí pra frente, o Projeto Samba Autoral continuou com as apresentações em homenagens aos Imortais do Samba.

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