O
Teatro Guaporé recebeu na noite de sábado 09, grande público que foi prestigiar
o 1º Festival Internacional “Do Mar do
Caribe à Beira do Madeira” que segundo a direção do Instituto Federal de
Educação – IFRO tem como objetivo, criar um registro da culturalidade amazônida
regional de Porto Velho, com uma perspectiva internacional e que seja uma
tradição cultural portovelhense.
Na
realidade, o objetivo maior da noite, foi o lançamento do livro que conta a
história do povo Antilhano que em Porto Velho ficou conhecido como “Barbadianos”,
uma pesquisa da historiadora Cledenice Blakman que durou aproximadamente 15
anos e que agora, passar a integrar oficialmente a história do surgimento de
Porto Velho e desmitifica estórias pejorativas sobre os negros oriundos das Antilhas
que vieram trabalhar na construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré ou apenas
a procura de novos horizontes na promissora cidade que acabara de surgir. “A
partir daí, mostramos o quanto os historiadores construíram um ideal de grupos
que vieram das Antilhas do Caribe inglês como sendo os barbadianos que vieram
somente para trabalhar na Estrada de Ferro Madeira Mamoré e a gente desmistificou
todo esse ideário”, comentou Cledenice.
O
evento como Festival apresentou performances do Poeta Cordelista Wellinton
Vicente; Poeta Mado e apresentação musical do trio formado por descendentes da família
Shoknes e as Pastoras da Escola de Samba Asfaltão.
Na
oportunidade, a embaixadora de Barbados no Brasil Tônika
Sealy Thompson destacou que um dos objetivos de sua visita a Porto Velho
é convidar todos os barbadianos e seus descendentes a visitar seu país. “Eu
preciso saber quantos de você querem participar desse projeto que estamos
chamando de 2020, pois, estou negociando com uma empresa aérea para realizar o
voo Manaus/Barbados”, finalizou Tônika.
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