Para
quem chegou no Arraial Flor do Maracujá
na noite de sexta feira 02, após as 21 Horas, com certeza, teve a
impressão de que apenas grupos de bois bumbás se apresentariam naquela noite.
Acontece
que quem abriu as apresentações foi o bumbá mirim ‘Veludinho’ que fez boa
apresentação e por ser boi bumbá a maioria dos seus integrantes representam
tribos indígenas.
A
única agremiação que não colocou na arena, que hoje será batizada com o nome “Rafael
Santiago”, foi a junina mirim ‘Rosas de Ouro’ que tem a frente, a família
Mariano liderada pela folclorista Neiva. A mirim do ‘Boa Esperança’ fez ótima
apresentação e com certeza, saiu como forte candidata ao título da categoria.
As
22 horas e alguns minutos, o Boi Bumbá ‘Manhoso’ toma conta da arena e faz sua
apresentação. Por ser boi bumbá, as tribos indígenas, pajé, cunhã poranga,
rainhas da marujada e folclore, além da porta estandarte é tudo índio. O grupo
da presidente Fátima dançou por aproximadamente 50 minutos.
TSUNAMI DO NORTE
O
púbico se preparou para apreciar a apresentação de uma quadrilha junina. As
arquibancadas (por sinal muito pequenas), superlotadas, assim como a área VIP
que este ano foi ampliada. A expectativa era muito grande principalmente por
parte da torcida da junina JUABP considerada a Tsunami do Norte, cenários
gigantescos foram montados na arena e até dois guindastes com lanças de mais de
20 metros de altura sustentavam as alegorias de onde surgiu o casal de noivos.
Os
gritos ecoaram por toda área do Flor do Maracujá, era o Casal de Velhos
representando a transmissão dos elementos culturais como a mitologia, os
rituais e os costumes, feita oralmente, pois são os idosos que desempenham essa
função fundamental para a sobrevivência da cultura indígena. Tem inicio o
espetáculo:
Uma
tribo de Cunhãs Porangas em cima de umas “toras” e ao som de toada de boi
dançam no estilo coreográfico do ritual indígena.
Cá
com meus botões pensei: a “briga” vai ser com a quadrilha do Fernando que no
domingo também colocou brincantes caracterizados de índios.
O
presidente João Big ansioso, não parava, rodava a arena todinha verificando se
estava tudo como o imaginado. De dentro de uma Oca gigante, surge realmente os
36 pares da Juabp, a torcida foi a loucura com o visual das indumentárias
(luxuosas e muito bonitas). A Tribo Jua então provou que “Somos filhos dessa terra”
e se apresentou com o jeito índio de dançar, assim como mostrou que sabe e
muito bem, dançar a mais tradicional coreografia da dança da quadrilha junina.
Enfim,
a apresentação da Juabp foi espetacular e por isso muito aplaudida.
PROGRAMAÇÃO
DE HOJE
O
último dia da 38ª Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás – Arraial Flor do Maracujá
traz como atração o Duelo Tribal, entre as tribos Waitiku Mayakan e a tribo Aimée.
As
21 horas a Tribo Aimée começa sua apresentação
As
22 h 10 Min será a vez de a Tribo Waitiku Mayakan tomar conta da arena.
A
abertura das apresentações na noite deste domingo, segundo a Programação
distribuída pela Federon será com a Quadrilha junina “Manguaça” que vem do
Acre.
As
23 horas acontece a premiação dos vencedora da 38ª Mostra do Flor do Maracujá e
as 23 h 30 |Min. A banda Lokomotiva Ritmada coloca o público para dançar toada
de boi até às 2 horas da madrugada.
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