sábado, 3 de agosto de 2019

Lenha na Fogueira - 04.08.19




Chegamos ao final de mais um Arraial Flor do Maracujá. Foram dez noites de muita festa folclórica.
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Dez noites de consumo de muitas iguarias típicas e bebidas de tudo quanto era sabor. Dez noites de muita brincadeira no parque de diversão e dez noites zazando pelo Arraial.
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Temos que admitir que o público não correspondeu as previsões dos organizadores da festa, em especial, o superintendente da Sejucel Jobson Bandeira que em várias entrevistas antes do inicio do Arraial, apostava que o Flor do Maracujá receberia mais de 200 Mil pessoas.
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Isso não aconteceu e também não tem explicação, até porque, o governo estadual, para beneficiar o comercio do Flor do Maracujá liberou o pagamento dos funcionários estaduais no dia 26 de julho, justamente dia da abertura do Arraial.
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Apesar de na minha visão, a presença do público não ter alcançado a estimativa do Jobson, posso confirmar, que em se tratando de comercialização ou venda de comida, bebida, artesanato etc. o Arraial foi sucesso total.
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Todos os dias, inclusive na segunda feira (sempre o dia mais fraco do arraial), quem deixasse para jantar, lanchar, ou degustar qualquer iguaria, após as apresentações folclóricas, encontrava a maioria das barracas fechadas. Isso porque já tinha vendido tudo que haviam preparado para aquela noite.
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Nesse item, o Jobson acertou em cheio, ao conseguir que os ‘barraqueiros’ baixassem os preços de seus produtos. Quem nunca provou, desta vez pode se deleitar com uma saborosa PICANHA na chapa. Valeu Sejucel.
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Como nem tudo são flores, alguns pontos precisam ser revistos para o próximo Flor do Maracujá.
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Por exemplo: A falta de bom senso por parte da equipe da Sejucel para com a direção da Federon e dos grupos folclóricos, quase provoca a não participação (apresentação) dos grupos no Flor do Maracujá
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A falta de consideração com aqueles que realmente fazem a festa foi tanta, que nem mesmo eles (os dirigentes de grupos e da Federon) tiveram acesso aos camarotes. Foi total falta de respeito.
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Outra aberração: Os locutores Jaderson Araújo, Fábio di Góes e Alexandre Potencia foram impedidos (proibidos),  de CITAR o nome da FEDERON e da empresa patrocinadora dos Grupos, a MARQUISE.
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O que se falava era em nome do deputado fulano de tal, do secretário tal, da empresa tal. Vem cá, a estrutura não foi contratada através de recursos advindos de emendas dos parlamentares Eyder Brasil e Mariana Carvalho? Então por que se fez tanta divulgação de algumas empresas privadas?
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O ápice da falta de respeito para com os grupos folclóricos aconteceu domingo dia 28, quando um dos locutores, achou de denegrir a Federon acusando os dirigentes folclóricos de desviarem dinheiro público e não prestar conta do recebido (mentira deslavada).
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Os grupos folclóricos não recebem nenhum recurso do governo estadual e nem municipal desde o Flor do Maracujá de 2012.
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Quem assistiu as apresentações dos grupos folclóricos, em especial os grupos de bois bumbás e as juninas A Roça é Nossa, Rádio Farol, Juabp, Girassol, Mocidade Junina, Flor da Primavera, Rosa Divina e Rosas de Ouro entre outras. Pode comprovar o peso que essas entidades têm em relação ao público que frequenta o Flor do Maracujá. Todas as noites as arquibancadas ficaram lotadas.
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O que não aconteceu nenhuma noite com os CAMAROTES (todos) destinados a autoridades e empresas patrocinadores de uma festa cujo recurso, de acordo com o que foi publicado, foi totalmente bancada pelo governo estadual. Ficaram vazios.
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Será que deu para a equipe da Sejucel sentir, que sem os grupos folclóricos o Flor do Maracujá não acontece?

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