Chegamos
ao final de mais um Arraial Flor do Maracujá. Foram dez noites de muita festa
folclórica.
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Dez
noites de consumo de muitas iguarias típicas e bebidas de tudo quanto era sabor.
Dez noites de muita brincadeira no parque de diversão e dez noites zazando pelo
Arraial.
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Temos
que admitir que o público não correspondeu as previsões dos organizadores da
festa, em especial, o superintendente da Sejucel Jobson Bandeira que em várias
entrevistas antes do inicio do Arraial, apostava que o Flor do Maracujá
receberia mais de 200 Mil pessoas.
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Isso
não aconteceu e também não tem explicação, até porque, o governo estadual, para
beneficiar o comercio do Flor do Maracujá liberou o pagamento dos funcionários
estaduais no dia 26 de julho, justamente dia da abertura do Arraial.
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Apesar
de na minha visão, a presença do público não ter alcançado a estimativa do
Jobson, posso confirmar, que em se tratando de comercialização ou venda de
comida, bebida, artesanato etc. o Arraial foi sucesso total.
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Todos
os dias, inclusive na segunda feira (sempre o dia mais fraco do arraial), quem
deixasse para jantar, lanchar, ou degustar qualquer iguaria, após as
apresentações folclóricas, encontrava a maioria das barracas fechadas. Isso
porque já tinha vendido tudo que haviam preparado para aquela noite.
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Nesse
item, o Jobson acertou em cheio, ao conseguir que os ‘barraqueiros’ baixassem os
preços de seus produtos. Quem nunca provou, desta vez pode se deleitar com uma
saborosa PICANHA na chapa. Valeu Sejucel.
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Como
nem tudo são flores, alguns pontos precisam ser revistos para o próximo Flor do
Maracujá.
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Por
exemplo: A falta de bom senso por parte da equipe da Sejucel para com a direção
da Federon e dos grupos folclóricos, quase provoca a não participação
(apresentação) dos grupos no Flor do Maracujá
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A
falta de consideração com aqueles que realmente fazem a festa foi tanta, que
nem mesmo eles (os dirigentes de grupos e da Federon) tiveram acesso aos
camarotes. Foi total falta de respeito.
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Outra
aberração: Os locutores Jaderson Araújo, Fábio di Góes e Alexandre Potencia
foram impedidos (proibidos), de CITAR o
nome da FEDERON e da empresa patrocinadora dos Grupos, a MARQUISE.
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O
que se falava era em nome do deputado fulano de tal, do secretário tal, da
empresa tal. Vem cá, a estrutura não foi contratada através de recursos
advindos de emendas dos parlamentares Eyder Brasil e Mariana Carvalho? Então
por que se fez tanta divulgação de algumas empresas privadas?
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O
ápice da falta de respeito para com os grupos folclóricos aconteceu domingo dia
28, quando um dos locutores, achou de denegrir a Federon acusando os dirigentes
folclóricos de desviarem dinheiro público e não prestar conta do recebido
(mentira deslavada).
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Os
grupos folclóricos não recebem nenhum recurso do governo estadual e nem
municipal desde o Flor do Maracujá de 2012.
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Quem
assistiu as apresentações dos grupos folclóricos, em especial os grupos de bois
bumbás e as juninas A Roça é Nossa, Rádio Farol, Juabp, Girassol, Mocidade
Junina, Flor da Primavera, Rosa Divina e Rosas de Ouro entre outras. Pode
comprovar o peso que essas entidades têm em relação ao público que frequenta o
Flor do Maracujá. Todas as noites as arquibancadas ficaram lotadas.
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O
que não aconteceu nenhuma noite com os CAMAROTES (todos) destinados a
autoridades e empresas patrocinadores de uma festa cujo recurso, de acordo com
o que foi publicado, foi totalmente bancada pelo governo estadual. Ficaram
vazios.
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Será
que deu para a equipe da Sejucel sentir, que sem os grupos folclóricos o Flor
do Maracujá não acontece?
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