O Memorial Rondon localizado na Vila de
Santo Antônio, a primeira localidade escolhida para o início da construção da
Estrada de Ferro Madeira Mamoré que a época pertencia ao Estado do Mato Grosso
e que com a criação do Território Federal do Guaporé passou a fazer parte o
município de Porto Velho, hoje, é um dos pontos turísticos mais visitados da
capital rondoniense, por abrigar a igreja mais antiga da região, conhecida como
“Igrejinha de Santo Antônio” que existe desde o ano de 1913 e principalmente,
pela existência do Memorial Rondon cujo acervo é todo baseado na história do
Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon - O Marechal da Paz; o único herói
brasileiro, cujo nome é nome de um Estado - Rondônia.
Administrado pela Setur que tem a frente o
superintendente Gilvan Pereira e com o apoio da 17º Brigada de Infantaria de
Selva, o Memorial tem como responsável administrador o Sargento Antero que se
orgulho em ser responsável por tão importante patrimônio histórico de Rondônia.
“Já registramos mais de 50 Mil Visitantes, inclusive muitos estrangeiros”,
conta Antero.
Os Mascotes do Memorial
Não bastasse a história do Marechal Rondon
responsável pela visita de centenas de turistas todos os dias, de uns tempos
para cá, muitas pessoas têm visitado o Memorial também para conhecer os
Mascotes.
E quem são esses Mascotes, nada mais, nada
menos, que seis cachorros vira latas, que em virtude do bom tratamento recebido
dos trabalhadores do Memorial, se acostumaram com o ambiente e lá passam o dia
e a noite. “Eles
foram chegando e foram ficando”. O
interessante, confirma o funcionário Teodomiro, é que de dia eles ficam assim
quietinhos, porém a noite, não deixam ninguém encostar ou se aproximar do
ambiente.
Os cachorros são tão queridos pelos
funcionários do Memorial, que receberam nome e Crachá de identificação: Princesa,
Jake, Pintadinha, Pipoca, Mel e Cahy.
A fama dos Mascotes do Memorial ultrapassou
os limites do estado de Rondônia e despertou o interesse de uma Rede de Televisão
Regional, que deslocou uma equipe de repórteres para registrar a história dos
Seis Cães que ficaram conhecidos como “Os Mascotes do Memorial”.
Terça feira passada dia 20, os repórteres
Diego Araújo – Dieguinho, Isabelle Lima e o cinegrafista Gustavo Grijó do Canal
Amazonsat da Rede Amazônica de Televisão cumpriram pauta em Porto Velho, para
contar a história dos Mascotes do Memorial.
Antero e Teodomiro fizeram questão de
enfatizar o ocorrido com a cadela “Pintadinha”. Ha alguns meses Pintadinha foi
picada no rosto por uma Cobra Jaraca e graças a uma veterinária que se propôs a
dar assistência aos Mascotes, ela foi salva. “Hoje a Pintadinha taí firme e
forte”, festeja Theo.
O Marechal Rondon e os Cachorros
Em uma das dependências do Memorial existe
a fotografia na qual o Marechal Rondon posa com um dos cães que fazia parte de
sua expedição o Cahy cuja saga ele (Rondon) registrou como: “A Caderneta de
Cahy”
Várias tribos não conheciam cães e se
amedrontavam com seus latidos e rosnados.
As expedições sempre levavam muitos cães
porque, além de caçadores, eram guardas que evitavam ataques de surpresa.
Rondon gostava deles, teve muitos, mas o inesquecível foi CAHY, de quem contava
esta história:
Ele pendurou a língua, pôs as orelhas em pé
e saiu correndo com cara de quem entendeu. E entendeu!
Dois dias depois, reapareceu abanando o
rabo, saltitante, ganindo baixinho. E trazia na boca a caderneta perdida”.
O Memorial Rondon funciona de terça a
domingo no horário das 10 as 16 horas. Entrada gratuita.
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