Todas
as pessoas e coletivos que trabalham com cultura em Porto Velho, lidam
frequentemente com os desafios para desenvolver aqui, trabalhos artísticos.
Neste viés, a tradicional inércia do poder público gestão após gestão, deixaram
o fazer cultural praticamente à própria sorte, com seus atuadores individualmente
e coletivamente, buscando formas de sobrevivência de maneira segmentada e
precária. Como indivíduos ou grupos isolados trabalhando com cultura, cada qual
restrito a seus afazeres, tenderemos à manutenção do atual cenário cultural de
nosso município, com verdadeiro achatamento da nossa identidade.
O
campo da política é um campo de disputa; nós que desejamos realizar cultura,
precisamos ocupar espaços nesse embate, de forma unificada e organizada, nessa
que é, uma disputa de território num campo subjetivo e ideológico pela busca de
meios materiais e aparelhamentos para a produção cultural. Se a disposição para
o embate permanecer predominantemente nula, tal disputa já estará perdida; é
necessário despertar o desejo pela luta e travá-la coletivamente de forma ampla...
Assim
a atriz Sueli Rodrigues iniciou a leitura do Manifesto do Movimento PaCultura
na abertura da Conferencia Municipal de Cultura no teatro Guaporé em Porto
Velho.
A
Conferencia contou em sua abertura, com as falas do Júnior Markis assessor do
deputado Dr. Neidson e da carnavalescas Sicília Andrade assessora do deputado estadual
Sargento Eyder Brasil; Reginaldo Cardoso presidente do Conselho Municipal de
Cultura e do diretor de cultura da Funcultural de Porto Velho Eudes Claudino
que representou o presidente Antônio Ocampo Fernandes.
Após
os discursos de praxe o ativista cultural, advogado, músico, compositor Paulinho
Rodrigues com os músicos Carlos Guery (teclado) e Bira Lourenço (percussão) se
apresentou especialmente, cantando canções de sua lavra que falam das coisas
culturais da nossa Porto Velho.
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