Depois
das declarações impensadas a respeito das queimadas na Amazônia. Como que se
desculpando, porém sem reconhecer que abusou do pensamento livre, o governo
brasileiro anunciou que o Exército vai entrar no combate as queimadas.
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Não
abafa essa conversa, que tudo pode acontecer, inclusive nada. O Bacana, é que o
presidente quando se ver acuado, recua estrategicamente o que é positivo.
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Ainda
bem! Já pensou se o ‘home’ radicaliza e coloca sua equipe em campo, afirmando
que a culpa das queimadas na Amazônia são das ONGs, aí mermão, a vaca sai do
atoleiro e vira ‘brasa’ no brejo das cinzas, com tanto fogo no campo.
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Sabemos
que muitos governos, em especial os europeus, pensam que na Amazônia só existe
índio e quando admitem que existe os chamados brancos, os classificam como
seres inferiores.
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Os
europeus devastaram tudo que era “MATO”
que existia em seus países e sem saber como fazer para recuperar o que
perderam, apelam para entidades que se
importam com a preservação da Amazônia,
as chamadas ONGs, atuais calo seco do
governo federal.
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Tá
certo que algumas dessas entidades, não movem uma palha pela preservação da
nossa biodiversidade, porém, a maioria trabalha honestamente e graças a essas,
ainda temos alguma nesga de floresta em Rondônia.
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Por
falar nisso, nós os rondonienses, nos orgulhamos de sermos o único estado
brasileiro onde a Reforma Agrária deu certo.
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Na
onda do Integrar para não Entregar somos o estado, que provavelmente mais
desmatou a floresta Amazônica, em especial, nas décadas de 1960/70/80 e até os
anos 1990.
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Criamos
um estado pujante, um estado que nos orgulha. Inclusive podemos dizer que entre
a Borracha e a Mineração, o ciclo mais promissor do nosso estado foi o CICLO DA
COLONIZAÇÃO quando se derrubava Mogno,
Angelim, Cedro e tudo quanto era madeira de Lei sem escrúpulos. A famosa
Zona da Mata se transformou na maior Serraria do Brasil.
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Entendemos
que naquele tempo, o desmatamento era necessário, para poder se ter um estado
pujante, precisávamos de produção, precisávamos plantar e criar pasto.
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Transformamos-nos
no estado que mais crescia e todo mundo era feliz. Era prazeroso ver a poeira cobrindo
as estradas (todas sem asfalto). A carne de caça era dividida com a camada de
poeira que cobria a mesa de jantar e todo mundo se empapuçava. Que delicia, afinal
de contas, aquela carne de Caça foi abatida pelo agricultor que agora “Graças ao
Exercito”, tinha um pedaço de terra para chamar de seu!
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O
tempo passou, o extrativismo deixou de ser importante e hoje é preciso produzir
outras fontes de renda, para sustentar o estado que tem orgulho em ser um dos mais
promissores deste país.
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RODÔNIA
onde o CÉU, apesar de tanta FUMAÇA, continua sendo mais AZUL.
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Rondônia
do Ouro do Madeira, que já foi da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, do Diamante
de Espigão e quem sabe das Minas de Urucumacuã.
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Rondônia
da diversidade cultural. Rondônia da diversidade culinária. Rondônia onde se
degusta o Tacaca na Cuia e o Chimarrão na Cabaça ao mesmo tempo. Rondônia do
Tambaqui Assado, do Churrasco Gaucho e da Feijoada Carioca sem esquecer o Tutu
Mineiro.
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Não
sei por quanto tempo vamos poder continuar nos orgulhando disso.
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Rondônia
que agora vive o CICLO da SOJA e da PECUÁRIA. As duas culturas só conseguem
sobreviver, em terreno sem FLORESTA sem MATA ALTA.
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Assim
sendo, pode inventar ONG beneficiada com ajuda financeira da Europa e outros
países, que não vai conter a fumaceira provocada pelas queimadas.
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