Ontem
o grupo folclórico Quadrilha Juninas Rosa Divina festejou 40 anos de fundação.
O grupo surgiu no dia 13 de maio de 1979, na paróquia do Divino Espírito Santo
no bairro Mato Grosso em Porto Velho.
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A
Rosa Divina é a única quadrilha junina, que participou da primeira edição da
Mostra de Quadrilhas e Bois Bumbás realizado pela Secretaria de Esporte e
Cultura do governo do estado de Rondônia no ano de 1982, no Ginásio do Colégio Rio
Branco no bairro Nossa Senhora das Graças em Porto Velho.
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Já
em 1983, a Mostra passou a abrigar o Arraial Flor do Maracujá e aconteceu por
alguns anos, no espaço que hoje abriga o Complexo Esportivo Deroche Pequeno Franco
no bairro Caiari.
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A
Rosa Divina está dançando quadrilha no Flor do Maracujá até hoje e sempre se
destaca no meio das juninas consideradas grande como Rádio Farol, Juabp,
Girassol e A Roça é Nossa.
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A
junina do bairro Mato Grosso foi a responsável pela evolução da apresentação do
Casal de Velho. Em determinado Flor do Maracujá o Casal se destacou tanto, que
a partir de então, passou a ser obrigatório e passou a ser item em julgamento.
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O
Velho responsável pela evolução foi o Roberto Matias (não lembro o nome da Velha)
que até hoje atua como diretor do grupo.
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Outra
coisa que foi implantada pela Rosa Divina foi contar com Banda usando
metaleira, guitarra, sanfona e teclado.
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No
inicio do Flor do Maracujá a Secet contratava uma Banda de Forró geralmente “Os
Cobras do Forró”, que tocava para todos os grupos.
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Depois
as juninas passaram a contratar apenas um tecladista e um cantor ou cantora,
até que a Rosa Divina quando apresentou o Tema “A Dança do Remo” com música de
minha autoria e coreografia da Nara contratou uma Banda com músicos tocando Pistom,
Sax, Guitarra, Bateria, Sanfona e Teclado além de Cantora e Cantor e mais
Coral. Foi o maior sucesso e a quadrilha do Mato Grosso ganhou o título de melhor
do For do Maracujá.
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Daí pra
frente todos os grupos passaram a colocar verdadeiras Bandas em suas
apresentações, no maior Arraial Junina da Amazônia.
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Depois
disso, vários grupos de quadrilhas passaram a se apresentar com música
própria. Isso transforma a Rosa Divina
como grande inovadora das apresentações de quadrilhas juninas em Porto Velho.
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A
toda a diretoria, brincantes e simpatizantes da junina Rosa Divina nossos
parabéns pelos 40 anos em atividade.
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Por
falar nisso, meu amigo e colega Montezuma Cruz publicou uma matéria tentando
contar a história do Arraial Flor do Maracujá. Infelizmente o jornalista do
qual sou fã, não ouviu as pessoas que realmente sabem da história do Arraial e
da Mostra que foi coordenada por muitos anos, pelo governo do estado de
Rondônia.
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Realmente
Montezuma, o Flor do Maracujá está batendo na porta, porém, não tem nada que
garanta a presença dos grupos folclóricos ou pelo menos, da maioria desse
grupos no Arraial deste ano.
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Seria
bom que o amigo procurasse ouvir a direção da Federon na pessoa do seu
presidente Fernando Rocha para saber dos problemas que estão acontecendo entre
a Federação e a Sejucel.
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Conversamos
durante o evento “São João das Estrelas” promovido pela junina Rádio Farol na
noite de sábado dia 11, e ele foi enfático: “Se a Sejucel não atender as reivindicações
dos grupos, ninguém vai se apresentar no Flor. Pelo menos à maioria dos
filiados a nossa Federação”, palavras do Fernandão.
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Também
procurei ouvir do diretor financeiro da Federon professor Severino Castro e
quando perguntei sobre as negociações entre Federon e Sejucel, ela saiu-se com
essa: “Nem me fala no povo dessa Sejucel”.
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Isso
prova que a realização do Arraial Flor do Maracujá com a coordenação da Sejucel
está ameaçadíssima. Pronto Falei!
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