Com a devida
autorização, reproduza a crônica do jornalista Lucio Albuquerque, publicada no
site Gente de Opinião ontem, dia 3. A crônica versa sobre a situação atual do
“Espaço Alternativo”.
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Espaço
Alternativo: onde a Lei e a ordem passam ao largo e a desordem manda
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O
que era para ser um local de lazer público, de orgulho para o morador de Porto
Velho e cartão postal da capital está transformado num espaço sem lei, onde
especialmente durante a noite e a madrugada – principalmente de sexta a
domingo, parques infantis, botecos de bebidas diversas, motos com descargas
abertas e ultrapassagens perigosas, mesmo nos horários em que só uma
faixa da pista está disponível para o tráfego.
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Some
tudo isso à falta de fiscalização (inclusive à venda de bebidas), a omissão de
agentes municipais de trânsito e da Polícia Militar idem idem, o excesso de
cães circulando entre os que se arriscam a buscar o lazer ali, onde a cada vez
o perímetro que seria utilizado pelo cidadão está ocupado por rodas de bebidas,
comidas de todos os tipos – e sabe Deus como são manipuladas, o que denota mais
um órgão ausente, chamado “vigilância sanitária”.
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É
apenas um quadro pequeno da situação em que se encontra a obra, destinada ao
lazer e ao convívio social, construída no governo Confúcio Moura, o Espaço
Alternativo, construção que, aliás não chegou ao fim porque, dentre outras
coisas, falta acabar o estacionamento, no piso e na iluminação. Aos finais de
semana, à noite, quando o Espaço recebe dezenas de milhares de pessoas, aí a
baderna toma conta.
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Ano
passado procurei as assessorias de comunicação do governo, do DER e da
prefeitura pedindo informações sobre a quem estaria competindo a administração
do Espaço. Não tive resposta. “Quem quer vem, instala sua barraca e vende o que
quiser”, me disse no último domingo um vendedor de “cerveja suja”,
acrescentando que “pelo menos comigo foi assim”. Ele conta, como outros que
basta chegar e armar sua arapuca. Numa autêntica “terra sem lei”, enquanto isso
a cada final de semana os espaços destinados ao lazer da população, numa cidade
de praticamente nenhuma outra opção. (Voltarei ao assunto).
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É
isso mesmo mestre Lúcio Albuquerque, tem mais um agravante: Para você realizar
qualquer evento em ambiente aberto, a prefeitura exige que o realizador do
evento, coloque BANHEIROS QUÍMICOS espalhados pelo espaço onde a festa estiver
acontecendo.
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É
assim com os blocos carnavalescos, é assim com os arraias juninos e em tudo
quando é evento que seja realizado em espaços abertos.
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No
Espaço Alternativo não existe nenhuma espécie de sanitários, nem mesmo os
chamados BANHEIROS QUÍMICOS e as pessoas quando precisam fazer suas
necessidades fisiológicas em especial urinar ou como é mais popular MIJAR têm
que se embrenhar na mata da área da Infra Aéreo ou será da Aeronáutica,
correndo o risco de ser atacada por uma fera, e até por cobra.
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Da
próxima vez que você for procurar as autoridades, para cobrar maior atenção ao
Espaço Alternativo, não esquece de lembrar, que é necessário colocar, ao longo
da Pista do Espaço Alternativo, BANHEIROS QUIMICOS.
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Mudando
de pau pra cacete:
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Hoje
a tarde a pedida é curtir ao vivo, a 41ª edição do Projeto Samba Autoral a
partir das 15 horas, no Bar do Calixto, ali na Jacy Paraná com a Brasília.
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A
noite, a melhor programação é o concurso de Melhor Casal de Noivo e Noiva e o
concurso Lampião e Maria Bonita e seu Cangaço, promovido pela Quadrilha
Girassol a Explosão do Norte, que vai acontecer na sede Novo Clube Ypiranga.
Um comentário:
A bagunça desorganizada no tal espaço, com invasão de camelôs de vários segmentos, falta de banheiros e outras desgraças, começou "no começo" das atividades após reforma. Típico de quem constrói sem responsabilidade nem respeito para com o contribuinte. O que se seguiu é somente a continuação da irresponsabilidade que parece ser nata aos nossos administrafores públicos.
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