sexta-feira, 3 de maio de 2019

Lenha na Fogueira - 04.05.19


Com a devida autorização, reproduza a crônica do jornalista Lucio Albuquerque, publicada no site Gente de Opinião ontem, dia 3. A crônica versa sobre a situação atual do “Espaço Alternativo”.
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Espaço Alternativo: onde a Lei e a ordem passam ao largo e a desordem manda
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O que era para ser um local de lazer público, de orgulho para o morador de Porto Velho e cartão postal da capital está transformado num espaço sem lei, onde especialmente durante a noite e a madrugada – principalmente de sexta a domingo, parques infantis, botecos de bebidas diversas, motos com descargas abertas e ultrapassagens perigosas, mesmo  nos horários em que só uma faixa da pista está disponível para o tráfego.

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Some tudo isso à falta de fiscalização (inclusive à venda de bebidas), a omissão de agentes municipais de trânsito e da Polícia Militar idem idem, o excesso de cães circulando entre os que se arriscam a buscar o lazer ali, onde a cada vez o perímetro que seria utilizado pelo cidadão está ocupado por rodas de bebidas, comidas de todos os tipos – e sabe Deus como são manipuladas, o que denota mais um órgão ausente, chamado “vigilância sanitária”.   

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É apenas um quadro pequeno da situação em que se encontra a obra, destinada ao lazer e ao convívio social, construída no governo Confúcio Moura, o Espaço Alternativo, construção que, aliás não chegou ao fim porque, dentre outras coisas, falta acabar o estacionamento, no piso e na iluminação. Aos finais de semana, à noite, quando o Espaço recebe dezenas de milhares de pessoas, aí a baderna toma conta.

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Ano passado procurei as assessorias de comunicação do governo, do DER e da prefeitura pedindo informações sobre a quem estaria competindo a administração do Espaço. Não tive resposta. “Quem quer vem, instala sua barraca e vende o que quiser”, me disse no último domingo um vendedor de “cerveja suja”, acrescentando que “pelo menos comigo foi assim”. Ele conta, como outros que basta chegar e armar sua arapuca. Numa autêntica “terra sem lei”, enquanto isso a cada final de semana os espaços destinados ao lazer da população, numa cidade de praticamente nenhuma outra opção. (Voltarei ao assunto).

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É isso mesmo mestre Lúcio Albuquerque, tem mais um agravante: Para você realizar qualquer evento em ambiente aberto, a prefeitura exige que o realizador do evento, coloque BANHEIROS QUÍMICOS espalhados pelo espaço onde a festa estiver acontecendo.

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É assim com os blocos carnavalescos, é assim com os arraias juninos e em tudo quando é evento que seja realizado em espaços abertos.

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No Espaço Alternativo não existe nenhuma espécie de sanitários, nem mesmo os chamados BANHEIROS QUÍMICOS e as pessoas quando precisam fazer suas necessidades fisiológicas em especial urinar ou como é mais popular MIJAR têm que se embrenhar na mata da área da Infra Aéreo ou será da Aeronáutica, correndo o risco de ser atacada por uma fera, e até por cobra.

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Da próxima vez que você for procurar as autoridades, para cobrar maior atenção ao Espaço Alternativo, não esquece de lembrar, que é necessário colocar, ao longo da Pista do Espaço Alternativo, BANHEIROS QUIMICOS.

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Mudando de pau pra cacete:

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Hoje a tarde a pedida é curtir ao vivo, a 41ª edição do Projeto Samba Autoral a partir das 15 horas, no Bar do Calixto, ali na Jacy Paraná com a Brasília.

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A noite, a melhor programação é o concurso de Melhor Casal de Noivo e Noiva e o concurso Lampião e Maria Bonita e seu Cangaço, promovido pela Quadrilha Girassol a Explosão do Norte, que vai acontecer na sede Novo Clube Ypiranga.

Um comentário:

Luiz Albuquerque disse...

A bagunça desorganizada no tal espaço, com invasão de camelôs de vários segmentos, falta de banheiros e outras desgraças, começou "no começo" das atividades após reforma. Típico de quem constrói sem responsabilidade nem respeito para com o contribuinte. O que se seguiu é somente a continuação da irresponsabilidade que parece ser nata aos nossos administrafores públicos.