Os decibéis das guitarras, conta baixos, baterias nas caixas de som montadas na cidade do Boto que abriga, hoje (sexta feira) 24 e amanhã (sábado) 25, o maior Festival de Bandas de Rock e Hip Hop do estado de Rondônia o “Boto Rock”, estarão elevadíssimos.
O
encontro vai acontecer no Parque Circuito “José Adelino” a rua
Lauro Sodré logo após o Parque dos Tanques e na entrada da Estrada
do Nacional, um bosque formado por seringueiras que foram plantadas
ha mais de cinquenta anos, na primeira tentativa do cultivo da Hevea
brasiliensis
fora
do seu habitat, a floresta fechada.
Ano
passado a Funcultural de Porto Velho realizou o Festival Boto Rock no
Parque da Cidade e apesar do espaço, ser considerado bom a direção
da entidade leia-se presidente Antônio Ocampo Fernandes, optou por
levar o 2º Festival para o Parque Circuito. “Resolvemos realizar
o festival começando durante o dia e o Parque Circuito é ideal, por
contar com uma arborização compacta o que proporciona sombra”,
disse Ocampo.
Em
conversa com nossa reportagem Ocampo fez um breve histórico sobre o
evento. O festival Boto Rock
surgiu a partir do momento que a Banda Versalle despontou
nacionalmente, com ela, foi impulsionado dentro da rapaziada a
possibilidade de criarem novas
bandas, então, percebi naquele momento as bandas, se empolgando
voltando denovo a querer tocar. Sabemos
que o segmento autoral é muito forte, não só no Rock mais,
no samba, nos enredos etc. Todo mundo produz em Porto Velho música
autoral, só que no Rock a quantidade é maior.
Vendo
isso, chamei um grupo de pessoas e propus a criação de um Festival
com um modelo que poderia ter duas bandas tocando em dois palcos.
Quanto ao nome Boto, foi porque, está na Lei Orgânica do Município
que ele é o símbolo natural de Porto Velho, daí o nome “Festival
Boto Rock”.
Efetivamente
foram inscritas 50 bandas porém, houve uma desistência
e assim,
serão 49 bandas de rock
se apresentando e 28 de
Hip Hop.
Todas
as bandas de Rock estão ganhando ajuda de custo, as mais antigas,
recebem R$ 500 e as 12 bandas iniciantes R$ 400. Somados
os músicos de rock e hip
hop chega a
mais de 200, é muita gente
trabalhando. Lembrando que a cena tem potencial, é uma vertente
musical que estava esquecida pelo poder público. Aconteceram sim,
grandes festivais particulares como Casarão; Heavy
Ney
com a Oficina do Rock o Ferrovia do
Rock e outros, porém, de
cunho particular.
ESTRUTURA
A
Cidade
do Boto tem três palcos, todos com camarim; uma Praça de
Alimentação gigantesca com mesas e cadeiras para 600 pessoas. Vamos
ter a tenda do Heavy
Ney
com fotografias e exibição de documentário sobre a vida do nosso
homenageado;
PARCERIAS
Com
Barbearia; Moto-Clube
que
estarão acampados no Parque Circuito numa faixa de 400 a 500
motociclistas; Exposição
de Carros
Antigos;
Tenda Bera da banda Kilomblocada; tenda Bera Tatoo; a Containers
Estúdio
estará prestando serviço aos músicos tipo, quebrou uma corda do
instrumento
eles vão lá e trocam; Tenda Academia Hulk com um campeonato de
Jujitsu;
Tenda Indígena
com seus
artesanatos; Agência
Tambaqui (PNA) que fará a transmissão via redes sociais; Agência
RM gravando os DVDs; Tenda da Distopia; Tenda
The
Conection; enfim,
esse é um circo que engloba vários parceiros.
Lembrando
que não terá cobrança de ingresso. O
presidente da Funcultural informa que foram investidos
R$ 180 Mil sem contar a
ajuda de custo das bandas.
ABERTURA
Oficialmente
o Festival será aberto as 20 horas, porém, a partir das 11 horas da
manhã desta sexta feira, já estarão no palco os DJs convidados e a
Banda do Paulinho Santana tocando “Samba Rock”.
A
Empresa SIM se comprometeu a disponibilizar ônibus saindo de vários
pontos da cidade para o Parque Circuito. Relato de Ocampo Fernandes.
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