Estamos
chegando ao período dos ensaios dos grupos de danças folclóricas.
Aliás, os grupos de dança de quadrilha junina já estão ensaiando
para suas apresentações do “Circuito Junino” que começa no mês
de maio, com a realização do Arraial Flor de Cacto e só termina no
mês de agosto com a realização da Semana do Folclore.
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As
quadras dos colégios de Porto Velho em sua maioria, abrigam todos os
dias, ensaios dos grupos de quadrilhas. Por exemplo: a Rádio Farol
ensaia na quadra esportiva do colégio Castelo Branco no bairro
Arigolândia;
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A
Quadrilha A Roça é Nossa ensaia na quadra do complexo esportivo
Esperança da Comunidade na rua Mamoré, já a Flor da Primavera
ensaia na quadra do colégio Tancredo Neves no bairro Caladinho e a
Girassol ensaia na quadra do colégio Eduardo Lima e Silva e por aí
vai…
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O
Circuito Junino começa justamente com o Arraial Flor de Cacto no
final do mês de maio. Por falar em Flor de Cacto, estive conversando
com o presidente da Entidade que administra o Arraial, nosso amigo
Clodoaldo mais conhecido como Negaça o engenheiro da cultura. E fui
informado que os grupos que se apresentarem no Arraial do bairro
Caladinho este ano, vão concorrer a uma premiação no valor de R$
15 MIL.
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É
isso mesmo, R$ 15 MIL que será distribuído do primeiro ao sétimo
colocado. Vale lembrar que o Negaça faz o Flor de Cacto com poucos
recursos, a prefeitura via Circuito Junino fornece apenas a
sonorização. A coordenação do Arraial tem que correr atrás de
patrocínio para bancar as arquibancadas, segurança e etc.
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E
mesmo assim, o Flor de Cacto vai premiar os sete primeiros colocados,
com dinheiro. O sétimo lugar deve levar apenas R$ 500 mangos, o
mesmo que a Fulcutural está pagando para cada Banda de Rock que vai
se apresentar no “Boto Rock”.
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Agora
pergunto: Por que será que a Federon também não premia com
dinheiro, os melhores classificados no Arraial Flor do Maracujá? Até
o Flor do Maracujá do ano passado, a Federon conseguiu ratear entre
os grupos de quadrilhas e bois bumbás que fazem parte do Grupo
Especial R$ 200 MIL.
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Os
bois recebem em média 10 Mil, depois que descontam as taxas cobradas
pela empresa responsável pela produção do Arraial. As quadrilhas
rebem menos que os Bois.
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Se
a Federon pegasse os R$ 200 MIL e transformasse em premiação. Com
certeza, os grupos caprichariam mais em suas apresentações, na
tentativa de levar o prêmio maior.
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Se
o Negaça vai premiar até o sétimo colocado na disputa do Flor de
Cacto, com certeza a Federon poderia também fazer o mesmo e o valor
seria bem maior.
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Os
grupos se preparam para o Flor do Maracujá e quando ganham, levam
para suas sedes, um troféu de acrílico, que não vale CEM REAIS.
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Alô
Fernandão, Severino e direção da Federon, seria bom, vocês
estudarem uma maneira de transformar os recursos oriundos da venda
das barracas, espaço para o Parque de Diversão e exclusividade da
cerveja que dizem, chega a mais de R$ 150 MIL, em premiação.
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Outra
coisa que é preciso ser olhada com o maior carinho e
responsabilidade, é o Regulamento das apresentações dos BOIS
BUMBÀS no Flor do Maracujá. Ano passado tiraram o quesito TOADA o
que consideramos como irresponsabilidade e falta de respeito para
nossa tradição.
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Tiraram
da planilha de julgamento o Quesito TOADA para usarem as toadas dos
bois de Parintins. Não temos nada contra os bois de Parintins, mas,
o Flor do Maracujá foi criado para fomentar a nossa cultura, e não
a de outros estados.
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É
preciso que a direção da Sejucel chame os dirigentes da Federon
para exigir respeito para com a nossa tradição.
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