A
escola levou o troféu com desfile sobre a princesa africana Aqualtune, avó de
Zumbi dos Palmares, e discutiu escravidão, direitos de negros e mulheres e
intolerância religiosa na avenida.
"Eu
tenho muito orgulho de fazer parte da Mancha. Atribuição [da vitória] é para
todos nós. E graças a Deus o presidente [Paulo Serdan] teve cabeça fria e
trouxe o Jorge Freitas [carnavalesco da escola]. Parabéns, Jorge!",
comemorou o vice-presidente da escola, Rogério Carneiro.
Em seu primeiro ano na
Mancha Verde, após títulos na Gaviões da Fiel, na Rosas de Ouro e na Império de
Casa Verde, o carnavalesco Jorge Freitas trabalhou com a idéia de enredo dada
pelo presidente da escola, Paulo Serdan.
A rainha de bateria Viviane Araújo festejou a vitória da escola. "Ganhamos!
Eu queria estar lá com todo mundo, estou muito feliz. Foi lindo, a gente fez um
trabalho lindo a escola se preparou para isso o ano todo, o Paulo investiu
muito nesse carnaval e é merecido, a Mancha mereceu. Eu queria abraçar todo
mundo, festejar com todo mundo, com a Puro Balanço, minha bateria... Estou
muito feliz e sexta-feira vamos fazer mais uma festa no Anhembi", disse
ela ao G1.
Vitória no último quesito
A Acadêmicos do
Tatuapé, que ganhou os dois últimos carnavais de São Paulo, liderou a disputa
nos oito primeiros quesitos. No nono, o de alegoria, porém, a escola perdeu
pontos e foi ultrapassada pela Mancha, que levou o troféu. A Tatuapé acabou em
sétimo lugar. (Fonte G-1)
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