sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Um olhar sobre o índio no Palco Giratório – hoje


Neste sábado o Palco Giratório deixa a lona do Biribinha e vai para o Sesc Esplanada, precisamente no Teatro 1, onde às 18 horas, será encenada a peça “Plugue: Um desvio imaginativo” com a Companhia - Grupo: Coletivo Errática, do Rio Grande do Sul.
SINOPSE
Um misterioso fio azul se espalha pela cidade, ligando tudo, todos e provocando insólitas situações para os habitantes do local. Que fio é esse? De onde vem? Para onde vai? Como é que eu vim parar aqui? São perguntas que fizemos quando somos sugados para dentro de um desvio imaginativo. Esta é uma história que começa, assim, esquisita e acaba não terminando. Quase como se, no caminho entre lá e cá, entre pequeno, brande e de volta, a própria história se perdesse. E quando chega ao fim, ela desaparece como uma mensagem naqueles filmes de agente secreto. A classificação é livre e a entrada é franca.
As 20 horas, na Área de Conveniência do Sesc Esplanada, a Companhia – Grupo de Dança da Amatec - vai apresentar o espetáculo:
Contemporaneidade Amazônica – Um olhar sobre o índio
Com a transformação do homem nos últimos tempos e com o advento da televisão, da telefonia celular e principalmente da internet, vivemos num mundo onde a competição, a produção em massa e o individualismo levam o ser humano cada vez mais a isolar-se, individualizar-se, gerando um dos mais complexos sentimentos humanos: a solidão, capaz de levá-lo às mais loucas reações e atitudes, gerando assim uma série de acontecimentos que influenciam diretamente na sociedade como um todo. Precisamos de ternura, beleza, paz de espírito e, principalmente, reacender a chama do lírico e do lúdico. Os desejos recalcados não se revelam diretamente, são mediados por uma construção simbólica. Tudo ao contrário ou distorcido como um espelho. Não um espelho que revela a face, o que está fora, mas o que está dentro e que não pode ser visto diretamente. O proibido, o recalcado – essa é a matéria do sonho por excelência. Por outro lado a abordagem neurológica. O corpo em toda a sua plenitude e materialidade. Não o que está dentro, não o subjetivo, mas todo o conjunto de ossos, vísceras e músculos recobertos por epitélio. Por debaixo da pele, só química, emoções, pensamentos, lembranças. O espetáculo: “Contemporaneidade Amazônica, Um olhar sobre o índio” propõe uma investigação para refletir sobre a questão do sonho que emerge a partir do encontro entre as correntes psicológicas e neurológicas.

Os desejos recalcados não se revelam diretamente, são mediados por uma construção simbólica. Tudo ao contrário ou distorcido como um espelho. Não um espelho que revela a face, o que está fora, mas o que está dentro e que não pode ser visto diretamente. O proibido, o recalcado – essa é a matéria do sonho por excelência. Pensar o sonho como um exercício para enfrentar a realidade. Um jogo de alucinações e confabulações gerando imagens inacabadas. Diante do exposto apresentamos a proposta de montagem do espetáculo: “Contemporaneidade Amazônica, Um olhar sobre o índio”.

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