Neste
sábado o Palco Giratório deixa a lona do Biribinha e vai para o
Sesc Esplanada, precisamente no Teatro 1, onde às 18 horas, será
encenada a peça “Plugue: Um desvio imaginativo” com a Companhia
- Grupo: Coletivo Errática, do Rio Grande do Sul.
SINOPSE
Um
misterioso fio azul se espalha pela cidade, ligando tudo, todos e
provocando insólitas situações para os habitantes do local. Que
fio é esse? De onde vem? Para onde vai? Como é que eu vim parar
aqui? São perguntas que fizemos quando somos sugados para dentro de
um desvio imaginativo. Esta é uma história que começa, assim,
esquisita e acaba não terminando. Quase como se, no caminho entre
lá e cá, entre pequeno, brande e de volta, a própria história se
perdesse. E quando chega ao fim, ela desaparece como uma mensagem
naqueles filmes de agente secreto. A classificação é livre e a
entrada é franca.
As
20 horas, na Área de Conveniência do Sesc Esplanada, a Companhia –
Grupo de Dança da Amatec - vai apresentar o espetáculo:
Contemporaneidade
Amazônica – Um olhar sobre o índio
Com
a transformação do homem nos últimos tempos e com o advento da
televisão, da telefonia celular e principalmente da internet,
vivemos num mundo onde a competição, a produção em massa e o
individualismo levam o ser humano cada vez mais a isolar-se,
individualizar-se, gerando um dos mais complexos sentimentos humanos:
a solidão, capaz de levá-lo às mais loucas reações e atitudes,
gerando assim uma série de acontecimentos que influenciam
diretamente na sociedade como um todo. Precisamos de ternura, beleza,
paz de espírito e, principalmente, reacender a chama do lírico e do
lúdico. Os desejos recalcados não se revelam diretamente, são
mediados por uma construção simbólica. Tudo ao contrário ou
distorcido como um espelho. Não um espelho que revela a face, o que
está fora, mas o que está dentro e que não pode ser visto
diretamente. O proibido, o recalcado – essa é a matéria do sonho
por excelência. Por outro lado a abordagem neurológica. O corpo em
toda a sua plenitude e materialidade. Não o que está dentro, não o
subjetivo, mas todo o conjunto de ossos, vísceras e músculos
recobertos por epitélio. Por debaixo da pele, só química, emoções,
pensamentos, lembranças. O espetáculo: “Contemporaneidade
Amazônica, Um olhar sobre o índio” propõe uma investigação
para refletir sobre a questão do sonho que emerge a partir do
encontro entre as correntes psicológicas e neurológicas.
Os
desejos recalcados não se revelam diretamente, são mediados por uma
construção simbólica. Tudo ao contrário ou distorcido como um
espelho. Não um espelho que revela a face, o que está fora, mas o
que está dentro e que não pode ser visto diretamente. O proibido, o
recalcado – essa é a matéria do sonho por excelência. Pensar o
sonho como um exercício para enfrentar a realidade. Um jogo de
alucinações e confabulações gerando imagens inacabadas. Diante do
exposto apresentamos a proposta de montagem do espetáculo:
“Contemporaneidade Amazônica, Um olhar sobre o índio”.
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