As
labaredas que destruíram o Museu Nacional no Rio e Janeiro, afetaram
também o estado de Rondônia. Acontece que faziam parte do acervo do
Museu, espécies de aracnídeos que foram coletados e catalogadas ha
mais de 20 anos por expedições realizadas em nosso estado.
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Só
para registrar a coincidência: Ontem dia 03, foi o dia do Biólogo e
justamente no dia que o segmento festeja seu dia, várias espécies
por eles descobertas em expedições as mais diversas, foram
destruídas pelo fogo.
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Em
entrevista a TV Rondônia o biólogo e pesquisador Flávio Terrassini
disse que algumas espécies ainda não foram descritas pela ciência,
pois estavam em processo de catalogação.
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Entre
as espécies
que provavelmente foram consumidas pelo fogo no Museu Nacional estava
a “Carios
Rondoniensis”
que só foram encontradas em cavernas de Porto Velho.
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Enquanto
as chamas destruíam o Museu Nacional aqui em Porto Velho –
Rondônia fiquei matutando. Como determinadas ações são estranhas.
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Para
destruir o Museu Nacional bastou uma faísca para acender o fogo que
se transformou num vulcão em erupção, destruindo a História
Brasileira guardada no Museu Nacional.
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Se
parte da História do Brasil foi consumida pelas chamas na noite de
domingo pra segunda, em Rondônia a destruição da História foi ao
contrário.
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Aqui
nossa História foi literalmente apagada. Apagada quando apagaram o
FOGO da caldeira da locomotiva da Madeira Mamoré naquele
10 de agosto de 1972.
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O
fogo que fazia o trem trafegar pelos 366 quilômetros da Ferrovia que
ligava Porto Velho a Guajará Mirim foi apagado e com ele nossa
história.
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Aqui
o fogo destruiu o Mercado Municipal em 1966 mais sua história não
se apagou, ao contrário despertou a vontade de conhecê-la
cada mais.
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Ao
apagarem o fogo que fomentava a caldeira da locomotiva da EFMM,
apagaram quase toda a nossa história.
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Enquanto
o acervo do Museu Nacional dificilmente será recuperado, nosso
acervo cultural, representado pela Estrada de Ferro Madeira Mamoré,
aguarda a tomada de consciência das nossas autoridades para voltar a
funcionar.
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Enquanto
faltou água para apagar a chama que destruiu o Museu Nacional no Rio
de Janeiro. Em Porto Velho, lutamos para salvar nosso patrimônio
histórica de
tanta
água que veio com a CHEIA DE 2014.
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No
Rio de Janeiro, o prédio do Museu, com certeza, será restaurado
porém, a maioria das peças que compunham seu acervo, não poderão
ser mais visualizadas.
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Enquanto
em Rondônia em especial na capital Porto Velho, as peças das
composições que formavam o Trem da Madeira Mamoré só dependem da
boa vontade das nossas autoridades para voltarem a trafegar pelos
lendários trilhos.
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Nosso
Museu (a céu aberto) supera inclusive, o FOGO irresponsável das
queimadas que destroem nossa floresta.
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Nosso Museu que já completou um século, só não funciona, porque existe um bocado de gente que vive com a cabeça na fogueira da imbecilidade, discutindo a preservação, que só não é preservada, por culpa delas mesmas.
Nosso Museu que já completou um século, só não funciona, porque existe um bocado de gente que vive com a cabeça na fogueira da imbecilidade, discutindo a preservação, que só não é preservada, por culpa delas mesmas.
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Lamentamos
o incêndio que destruiu parte da história do Brasil guardada no
Museu Nacional
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“Perdemos uma instituição de relevante importância para o desenvolvimento educacional e científico não apenas do Estado do Rio de Janeiro, mas, também do Brasil, da América Latina e do mundo”.
“Perdemos uma instituição de relevante importância para o desenvolvimento educacional e científico não apenas do Estado do Rio de Janeiro, mas, também do Brasil, da América Latina e do mundo”.
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“”O incêndio queimou conhecimento. As chamas tiraram de todos nós milhares de anos em registros de inestimável valor para a humanidade”. (José Inácio Ramos - Presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie)
“”O incêndio queimou conhecimento. As chamas tiraram de todos nós milhares de anos em registros de inestimável valor para a humanidade”. (José Inácio Ramos - Presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie)
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